Bloquear o ID do celular é útil do ponto de vista da privacidade, mas a maioria das pessoas associa (não sem razão) números privados ou desconhecidos a trotes, golpes ou coisa pior. Assim, adotar essa prática implica o risco de ter as ligações rejeitadas — daí ser mais interessante ocultar o número somente em ligações específicas (detalhes no capítulo anterior),
Se for você quem receber a chamada ou mensagem de um número desconhecido, pense duas vezes antes de atender. Afinal, você não tem como saber com quem está lidando.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
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Os paulistanos estão f. e mal pagos, como ficou claro no "debate" realizado anteontem nos estúdios da TV Gazeta. Na esbórnia — que reuniu os cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas —, o que faltou em propostas sobrou em acusações e ofensas trocadas entre a pós-adolescente desvairada, o "tchutchuca do PCC", o "amante do Bolsonaro", a versão menos desaculturada do ex-presidiário mais famoso do Brasil, o jornalista policialesco de maus bofes (que jamais levou uma candidatura até o final) e a versão mal-ajambrada do "mito" dos descerebrados golpistas.
Marçal levou a primeira advertência por usar a palavra "merda" (esperar o quê de um elemento que só fala merda?), e por pouco não levou um sopapo de Datena, que chegou a descer do púlpito para confrontá-lo. Ao longo de duas horas e fumaça — entremeadas por inserções da abjeta propaganda política obrigatória (que é gratuita para os partidos, mas paga pelos "contribuintes" para terem os ouvidos feitos de penico) — os telespectadores que não trocaram de canal se fartaram de ouvir "invasor", "mentiroso", "ladrãozinho de creche", "chatabata", "condenado", "dapena", "picareta", "palhaço", "bandido", "criminoso", "sem caráter", "estelionatário", "vagabundo", e por aí afora.
No total, foram 21 pedidos de direito de resposta, sendo oito concedidos pela organização do debate. "Boules" fez sete pedidos para responder a ofensas, "Pablito" e o "Bananinha", cinco cada um, e o "Arregão", quatro. O último bloco foi o único em que não houve ataques — não por mérito dos candidatos, mas sim por causa do formato: cada participante respondeu a um questionamento enviado por eleitores, sem oportunidade para comentários dos adversário.
Não fosse trágico, seria cômico.
No total, foram 21 pedidos de direito de resposta, sendo oito concedidos pela organização do debate. "Boules" fez sete pedidos para responder a ofensas, "Pablito" e o "Bananinha", cinco cada um, e o "Arregão", quatro. O último bloco foi o único em que não houve ataques — não por mérito dos candidatos, mas sim por causa do formato: cada participante respondeu a um questionamento enviado por eleitores, sem oportunidade para comentários dos adversário.
Não fosse trágico, seria cômico.
Nos EUA, ligar para *69 ativa o serviço de retorno da última chamada e fornece detalhes sobre o número, desconhecido ou não. Se ele estiver listado em um banco de dados público, também informa o nome e o endereço do proprietário do aparelho, e, dependendo da operadora, oferece a opção de retorno de discagem.
Já o código *57 rastreia automaticamente a última ligação recebida e envia um alerta ao provedor de serviços telefônicos (e a polícia local, se necessário) sobre possíveis atividades criminosas, mas, até onde eu sei nenhum dos dois funciona no Brasil, onde o jeito é em contato com a operadora (e não há garantias de que a solicitação seja atendida) ou recorrer a apps de terceiros e/ou webservices.
TrueCaller, Spokeo, BeenVerified e TrapCall são exemplos de apps/webservices que fazem pesquisas reversas de telefones com base em informações de bancos de dados públicos, plataformas de redes sociais e outras fontes online, permitem bloquear ligações de telemarketing/spam e até encontrar o número do telefone daquele colega de escola que você não vê há décadas a partir do nome. Mas vale lembrar nem todos os recursos dessas ferramentas funcionam tão bem no Brasil quanto nos EUA e em outros países de primeiro mundo.
TrueCaller, Spokeo, BeenVerified e TrapCall são exemplos de apps/webservices que fazem pesquisas reversas de telefones com base em informações de bancos de dados públicos, plataformas de redes sociais e outras fontes online, permitem bloquear ligações de telemarketing/spam e até encontrar o número do telefone daquele colega de escola que você não vê há décadas a partir do nome. Mas vale lembrar nem todos os recursos dessas ferramentas funcionam tão bem no Brasil quanto nos EUA e em outros países de primeiro mundo.
Os sistemas móveis Android e iOS não disponibilizam ferramentas nativas para identificar ID ocultos, mas ambos permitem bloquear ligações de números específicos ou de qualquer número que não esteja na agenda do aparelho através das configurações do próprio telefone.
No iPhone, acesse as Configurações, toque em Telefone e ative a opção Silenciar Desconhecidos; no Android, abra o app Telefone, toque no três pontinhos, selecione Configurações, toque em Bloquear números e ative a opção Bloquear números desconhecidos ou Bloquear chamadas desconhecidas (ou outra opção equivalente do seu aparelho).
Boa sorte.