Entre agosto de 2023 e maio passado, a Selic caiu de 13,75% para 10,5% ao ano. Lula reclamou incessantemente do presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, a quem responsabiliza por todas as mazelas de sua terceira (e queira Deus derradeira) passagem pelo Planalto. O silêncio do petista na última quarta-feira, diante do aumento de 0,25% decidido por unanimidade pelo Copom, foi de uma eloquência demosteniana.
Em junho, Lula rosnou que o problema da taxa de juros só mudaria quando ele pudesse indiciar o presidente do Banco Central. Agora, na primeira elevação da Selic de sua gestão, ele não deu um pio.
Na prática, a alta dos juros funcionou como uma espécie de posse antecipada de Gabriel Galípolo, escolhido por Lula para substituir Campos Neto a partir de janeiro do ano que vem. De novo: a decisão pelo aumento desta quarta-feira foi unânime; além do próprio Galípolo, votaram a favor outros três diretores indicados pelo petista. E a diretoria do BC deixou entreaberta a porta para novas altas (a próxima elevação deve ocorrer em novembro).
O mutismo de Lula é uma boa notícia. Primeiro porque o silêncio não trai; segundo porque bater numa decisão avalizada por Galípolo seria como esmurrar o espelho. Lula perdeu o bode expiatório. Não tem mais "esse cidadão" pra chutar. A satanização de Campos Neto perdeu a serventia.
1) Checar vazamentos de dados que possam ter comprometido contas vinculadas ao endereço de email e/ou número de telefone (tanto da pessoa quanto de seus familiares) e, caso uma violação seja detectada, alterar a senha imediatamente;
2) Criar senhas complexas, não compartilhá-las com ninguém (namoros terminam, noivados são rompidos e casamentos acabam em divórcio), jamais reaproveitar a mesma senha em diferentes sites e aplicativos nem inserir os códigos no teclado do telefone durante uma chamada (lembrando que funcionários legítimos de bancos, lojas ou prestadores de serviços não solicitam sua OTP).