sexta-feira, 25 de outubro de 2024

ANDROID X iOS (CONCLUSÃO)

QUANDO O DESTINO LHE DÁ UMA FACA, CABE A VOCÊ PEGÁ-LA PELO CABO OU PELA LÂMINA.

Windows está presente em 73,3% dos desktops e notebooks do planeta, e o macOS, em 15,5% (segundo o StatCounter GlobalStats). 

Android controla 80% dos smartphones e tablets, e o iOS, que só roda no hardware da Apple, cerca de 20%.

O fato de a Microsoft e o Google abocanharem uma fatia maior que a da Maçã, nesses segmentos do mercado, não significa que sejam melhores, mesmo porque "melhor" e "pior" são conceitos subjetivos. 

Apple é reconhecida pela excelência de seus produtos, mas a arquitetura fechada, o software proprietário e o preço estratosférico os tornam um sonho de consumo de muitos que poucos conseguem realizar. Já o código aberto do Android amplia as possibilidades de customização, mas, combinado com os mais de 3 bilhões de usuários, torna o sistema mais inseguro. Sem falar que, no iOS, os aplicativos rodam em sandboxes e só podem ser baixados da App Store

ObservaçãoA maioria dos incidentes de segurança envolvendo smartphones é causada por aplicativos mal-intencionados ou demasiadamente invasivos,  mas isso não significa que o macOS e o iOS sejam a fortaleza inexpugnável que os applemaníacos pensam que são. 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Na pesquisa Quaest desta quarta-feira a vantagem de Nunes sobre Boulos, que era de 18% antes do apagão de Enel, caiu de 12 para 9 pontos percentuais. É fato que o prefeito vem perdendo espaço, mas fato é que seu adversário dificilmente conseguirá virar o jogo nos últimos dois dias. 
Boulos precisaria escalar um Everest em 72 horas para evitar a reeleição de Nunes no próximo domingo, e quem desafia a maior montanha do planeta enfrenta nevascas e avalanches. O apadrinhado de Lula vive a mesma síndrome que acometeu o ex-vice-presidente Marco Maciel quando um marqueteiro lhe disse que seu candidato estava em ascensão nas pesquisas e o adversário, em queda. Maciel indagou: "O senhor pode me dizer se a intersecção dessas duas retas ocorrerá antes ou depois da eleição?" Enfim, teremos uma ideia melhor quando saírem os resultados das últimas pesquisas QuaestFESPSPDatafolhaFutura/100% Cidades AtlasIntel 
O folhetim global "Mania de Você" costuma perder parte da audiência que herda do Jornal Nacional. Às 22h desta noite, Nunes irá aos estúdios da Globo com a missão de assegurar que seja declinante também a audiência da atração que sucede à novela. A Boulos, que passou a semana insinuando dispor de munição nova, só interessa a goleada. 
Num debate de quatro blocos, os mais delicados para o prefeito serão o primeiro e o terceiro — nos quais os candidatos debaterão temas livres. No segundo e no quarto blocos, mais engessados, os debatedores serão convidados a discorrer sobre políticas públicas definidas previamente pela emissora. Se seu plano funcionar, o tédio terá estimulado boa parte da audiência a trocar a TV pelo travesseiro muito antes das considerações finais.

Quem migra de um iPhone antigo para um novo se adapta mais facilmente do que quem troca um celular Motorola por um Samsung, por exemplo. No entanto, se o código proprietário do iOS torna as configurações gerais do dispositivo mais homogêneas e intuitivas, o código aberto do Android permitem que os fabricantes (e, em menor medida, os usuários finais) modifiquem componentes do sistema e promovam alterações na interface, nos aplicativos pré-instalados e por aí afora, mas, de novo, isso não quer dizer que um seja melhor que o outro; cada qual tem suas qualidades, defeitos, vantagens e desvantagens.

Dentre outras vantagens em relação ao iOS

1) No Android você pode modificar quase todos os aspectos da interface, desde widgets e ícones até launchers que mudam a aparência completa do sistema. No iPhone, a personalização é muito mais restrita, especialmente quanto à tela inicial e widgets.

2) O Android permite acesso direto ao sistema de arquivos, funcionando quase como um pendrive quando conectado a um computador. Você pode transferir arquivos entre o dispositivo e o PC com muito mais liberdade do que no iPhone, que depende do iTunes ou do iCloud para a maioria das operações de transferência.

3) O ecossistema do Google oferece uma gama muito maior de dispositivos, desde opções mais acessíveis até as de topo de linha. No iPhone as opções de modelo são mais limitadas, já que a Apple tende a se concentrar em dispositivos premium.

4) A maioria dos celulares Android "intermediários" e alguns modelos de entrada de linha permitem expandir o armazenamento com cartões MicroSD (opção que os iPhones não oferecem), o que permite economizar um bom dinheiro comprando um modelo com 128 GB e dobrar esse espaço com um cartãozinho que custa menos do que uma pizza.

5) No Android é possível definir qualquer aplicativo de terceiros como padrão para funções como navegador, mensagens e assistente virtual; no iPhone, versões anteriores ao iOS 14 não permitem alterar o navegador e o aplicativo de email padrão, por exemplo.

6) Smartphones Android utilizam o padrão USB-C, permitindo, dentre outras coisas, usar carregadores e cabos de várias marcas de aparelhos. O iPhone ainda usa o conector proprietário Lightning, que requer um cabinho específico (que custa os olhos da cara mesmo no mercado paralelo).

7) Dispositivos Android com telas maiores oferecem funcionalidades avançadas de multitarefa, como o modo de tela dividida, o Picture-in-Picture e janelas flutuantes. O iPhone tem multitarefa, mas é menos flexível nesse quesito. 

8) O Android permite a instalação de apps fora da Google Play Store, mas o usuário do iPhone fica limitado à App Store, a menos que faça um jailbreak (o que pode anular a garantia e causar problemas de segurança). Como dito linhas acima, essa limitação agrega segurança, mas restringe a oferta de aplicativos à lista que a loja oficial da Maçã oferece. 

9) No Android é possível modificar o visual do sistema com temas, pacotes de ícones e até mesmo "custom ROMs" que alteram a interface e a funcionalidade do dispositivo, ao passo que o iOS não permite esse nível de customização. Aliás, a Apple só introduziu widgets no iPhone a partir do iOS 14, mas os widgets no Android são mais interativos e personalizáveis.

10) Diversos celulares Android suportam carregamento rápido com potências superiores a 50W, e muitos modelos intermediários já oferecem carregamento sem fio. No iPhone, o carregamento rápido é limitado a 20W e o carregamento sem fio é mais lento.
 
11) O Android facilita o uso simultâneo de dois aplicativos com a "tela dividida" (clique aqui para mais detalhes), permite colocar senha no apps, criar atalhos que levam diretamente a seções específica dos aplicativos principais e navegar entre aplicativos e outros itens a partir de gestos rápidos (toque em Configurações > Sistema > Gestos > Navegação no sistema e ative a opção Navegação com gestos, lembrando que em celulares Samsung o caminho é Configurações > Visor > Barra de navegação > Gestos de deslizamento). 
 
12) Outro recurso digno de nota é o Modo Convidado, que protege contas, aplicativos e dados pessoais do donos do aparelho quando ele o compartilha com outra pessoa. Para ativar o recurso, acesse o campo Sistema nas configurações e toque em Vários usuários > Convidado e selecione Mudar para convidado).

A Samsung não inclui o Modo Convidado em seus aparelhos, mas a Pasta Segura, que é protegida por senha, ajuda a limitar o acesso de terceiros a aplicativos e arquivos. Para ativar o recurso, toque em Configurações > Biometria e Segurança > Pasta Segura e siga as instruções para configurar.  
Veremos numa próxima postagem alguns recursos do iPhone que não estão presentes em celulares Android.

Outra possibilidade é fixar um aplicativo na tela, de modo a impedir que pessoa saia dele sem inserir a senha. Para fazer isso, toque em Configurações > Segurança > Outras Configurações de Segurança > Fixar Janelas.