segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

CELULAR DOBRÁVEL DESTACÁVEL?

METADE DA VERDADE É QUASE SEMPRE UMA GRANDE MENTIRA.

 

Vimos nesta postagem que os óculos de realidade aumentada Orion, desenvolvidos pela Meta, estão em fase de testes, e que, segundo Mark Zuckerberg,  podem substituir os celulares no médio prazo, pois permitem responder a mensagens, realizar videoconferências e até jogar, tudo com base em comandos de voz, gestos de toque no ar e até com o movimento dos olhos.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Nas pegadas de Elon Musk, primeiro e mais entusiasta magnata da tecnologia a pôr na cabeça o boné do MAGA (Make America Great Again), o dono da Meta — e, por tabela, do Facebook, do Instagram e do WhatsApp — presenteou Donald Trump com uma virada empresarial na medida certa para quem, como ele, exsuda fake-news e manipula as redes: a extinção das ferramentas que monitoram discursos e checam a veracidade do conteúdo publicado nas suas plataformas. 
"É hora de a Meta voltar às raízes no que se refere à liberdade de expressão. Os checadores são politicamente motivados e mais destruíram do que construíram confiança", justificou o bilionário no vídeo do último dia 7, após contar que começou a construir redes sociais para dar voz às pessoas. Pura balela: o Facemash — embrião do Facebook  feito por ele e seus coleguinhas da elite de Harvard — era um sistema destinado a avaliar se os estudantes eram sexy ou não. Mas mentiras geram engajamento, conteúdos sensacionalistas são bons para o algoritmo, e o vício nas redes é bom para o negócio. 
A exemplo do multibilionário Elon Musk, dono do X, da Tesla e da SpaceX, Zuckerberg tem viés político e ideológico. Um vibrou com Trump no palanque e foi convidado a participar do novo governo; o outro jantou na casa de Trump na Flórida, em Mar-a-Lago, no último mês de novembro, doou US$ 1 milhão para o evento de posse do republicano e anunciou que Dana White, presidente-executivo do Ultimate Fighting Championship e apoiador de longa data de Trump, passará a fazer parte do conselho administrativo da Meta.
A meu ver, muita gente está fazendo tempestade em copo d'água, mas a prudência recomenda não tirar conclusões antes que a poeira assente. Vamos acompanhar.
 
A chinesa Xiaomi vem desenvolvendo um novo celular parecido com um aparelho dobrável comum, como o Galaxy Z Flip, mas que pode se dividir ao meio. Os esboços do design na pedido de registro de patente mostram que as duas partes destacáveis são unidas por um sistema de pinos (detalhes neste artigo). O design da câmera também é ligeiramente diferente, com três sensores e um flash LED. O botão liga/desliga e as teclas de volume ficam no lado direito do telefone, ao passo que a porta USB Tipo C e a grade do alto-falante são posicionadas na parte inferior.
 
Ainda não se sabe se o aparelho será realmente lançado em algum momento, mas as imagens do protótipo sugerem que os aparelhos dobráveis podem se tornar padrão no futuro — a menos que os óculos inteligentes de Zuckerberg realmente aposentem os smartphones.