TEM TRÊS JEITOS DE FAZER AS
COISAS: O CERTO, O ERRADO E O MEU, QUE É IGUAL AO ERRADO, SÓ QUE MAIS RÁPIDO.
A trilogia DE VOLTA
PARA O FUTURO já não provoca o mesmo frisson
que nos anos 1980, mas continua uma excelente opção para um domingo
modorrento ou uma segunda-feira chuvosa. No segundo episódio, o amalucado
cientista Dr. Brown (Christopher
Lloyd) leva o intrépido Marty
(Michael J. Fox) e sua namorada (Elisabeth Shue) para 21 de outubro de 2015 (ou seja, duas semanas atrás), para resolver uma questão
em seu futuro, mas Biff (Thomas F.
Wilson), velho inimigo da família, obriga-os a correr contra o tempo
(literalmente falando) para evitar alterações nos acontecimentos.
Claro que o filme é mera ficção, besteirol, e não um
documentário com pretensões científicas, mas ainda assim vale conferir 13
"pisadas na bola" que roteirista, diretor e distinta companhia
deram ao prever, em 1989, como estaria o mundo 26 anos depois.
Não vou descer a detalhes sobre a trama, naturalmente, até
porque você pode assistir ao episódio em questão na NETFLIX (mas é bom se apressar, pois ele será retirado de cartaz no
mês que vem). Caso não assine o serviço, não tem problema; siga este
link e escolha se quer ver o filme em streaming ou fazer o download para
apreciá-lo no horário que lhe for mais conveniente.
Para não ficar só nisso, segue um alerta para quem não resiste à tentação de
espetar no computador pendrives
desconhecidos, como aqueles encontrados entre as almofadas do sofá da sala
de espera do dentista ou no banco do táxi, por exemplo: um dispositivo com aparência
de memory stick, mas capaz de causar sobrecarga elétrica suficiente para torrar
os componentes do PC ao qual é conectado, foi criado recentemente por um
pesquisador russo.
Embora o “pai da criança” não tenha publicado os esquemas
para a montagem, o aparato em questão é composto basicamente por um conversor
de corrente e alguns capacitores soldados a uma pequena placa de circuito (componentes
encontrados facilmente em lojas de suprimentos eletrônicos, tanto do mundo físico
quanto online; siga este link para mais
detalhes), de modo que pessoas habilidosas e com algum conhecimento de
engenharia elétrica podem partir do conceito e chegar ao mesmo resultado sem
grandes dificuldades.
Observação: Quando o dispositivo é conectado, os capacitores
são carregados e, descarregados por um transistor repetidas vezes, até que a
tensão vença as proteções elétricas e cause uma sobrecarga suficiente para correr
pelas trilhas de contatos da placa-mãe, danificando capacitores e fulminando tudo o que estiver pela frente,
inclusive o processador (em tese, o efeito será igualmente devastador se o
gadget for conectado a tablets, smartphones, televisores, aparelhos de som ou
qualquer outro aparelho que disponibilize uma interface USB).
Então, fica a recomendação: espetar chaveirinhos de memória desconhecidos em qualquer máquina,
notadamente na de trabalho, quase sempre é uma péssima ideia. E se até agora o
risco era de “apenas” uma indesejável infecção por malware, logo o resultado
poderá ser bem mais “devastador”.
Lembre-se: A
CURIOSIDADE MATOU O GATO.