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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

13 FATOS QUE SURPRENDERIAM MARTY MCFLY EM 2015 e O PENDRIVE ASSASSINO

TEM TRÊS JEITOS DE FAZER AS COISAS: O CERTO, O ERRADO E O MEU, QUE É IGUAL AO ERRADO, SÓ QUE MAIS RÁPIDO.

A trilogia DE VOLTA PARA O FUTURO já não provoca o mesmo frisson que nos anos 1980, mas continua uma excelente opção para um domingo modorrento ou uma segunda-feira chuvosa. No segundo episódio, o amalucado cientista Dr. Brown (Christopher Lloyd) leva o intrépido Marty (Michael J. Fox) e sua namorada (Elisabeth Shue) para 21 de outubro de 2015  (ou seja, duas semanas atrás), para resolver uma questão em seu futuro, mas Biff (Thomas F. Wilson), velho inimigo da família, obriga-os a correr contra o tempo (literalmente falando) para evitar alterações nos acontecimentos.

Claro que o filme é mera ficção, besteirol, e não um documentário com pretensões científicas, mas ainda assim vale conferir 13 "pisadas na bola" que roteirista, diretor e distinta companhia deram ao prever, em 1989, como estaria o mundo 26 anos depois.  
Não vou descer a detalhes sobre a trama, naturalmente, até porque você pode assistir ao episódio em questão na NETFLIX (mas é bom se apressar, pois ele será retirado de cartaz no mês que vem). Caso não assine o serviço, não tem problema; siga este link e escolha se quer ver o filme em streaming ou fazer o download para apreciá-lo no horário que lhe for mais conveniente.

Para não ficar só nisso, segue um alerta para quem não resiste à tentação de espetar no computador pendrives desconhecidos, como aqueles encontrados entre as almofadas do sofá da sala de espera do dentista ou no banco do táxi, por exemplo: um dispositivo com aparência de memory stick, mas capaz de causar sobrecarga elétrica suficiente para torrar os componentes do PC ao qual é conectado, foi criado recentemente por um pesquisador russo.

Embora o “pai da criança” não tenha publicado os esquemas para a montagem, o aparato em questão é composto basicamente por um conversor de corrente e alguns capacitores soldados a uma pequena placa de circuito (componentes encontrados facilmente em lojas de suprimentos eletrônicos, tanto do mundo físico quanto online; siga este link para mais detalhes), de modo que pessoas habilidosas e com algum conhecimento de engenharia elétrica podem partir do conceito e chegar ao mesmo resultado sem grandes dificuldades.

Observação: Quando o dispositivo é conectado, os capacitores são carregados e, descarregados por um transistor repetidas vezes, até que a tensão vença as proteções elétricas e cause uma sobrecarga suficiente para correr pelas trilhas de contatos da placa-mãe, danificando capacitores e  fulminando tudo o que estiver pela frente, inclusive o processador (em tese, o efeito será igualmente devastador se o gadget for conectado a tablets, smartphones, televisores, aparelhos de som ou qualquer outro aparelho que disponibilize uma interface USB).

Então, fica a recomendação: espetar chaveirinhos de memória desconhecidos em qualquer máquina, notadamente na de trabalho, quase sempre é uma péssima ideia. E se até agora o risco era de “apenas” uma indesejável infecção por malware, logo o resultado poderá ser bem mais “devastador”.


Lembre-se: A CURIOSIDADE MATOU O GATO.