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sexta-feira, 11 de maio de 2018

RECURSO DE LULA É NEGADO POR UNANIMIDADE PELA 2ª TURMA DO STF



Fazer previsões, tudo mundo faz. Acertar é que são elas.

Eu, particularmente, não levo a sério aqueles videntes que, entra ano, sai ano, preveem a morte de “um artista famoso”, mas sem dar nomes aos bois. E o mesmo vale para horoscopistas que recomendam aos nascidos sob o signo tal “cuidar melhor da saúde”, “evitar investimentos arriscados” ou “aguardar novidades no campo sentimental”. 

Mesmo com todo o avanço tecnológico ocorrido no século XX, a maioria das previsões “sérias” ― como as publicadas no Livro da Juventude de 1968 ― deram com os burros n’água. Bill Gates, gênio da tecnologia e um dos homens mais ricos do mundo, errou redondamente ao afirmar, nos anos 80, que 640 kilobytes seriam memória mais que suficiente para um PC (hoje em dia, qualquer modelo de entrada de linha traz pelo menos 2 gigabytes de RAM).

Visão, mesmo, tinha Leonardo da Vinci, que no século XV idealizou o helicóptero (engenhoca que se tornaria realidade 500 anos depois). Ou Júlio Verne, que no livro “Da Terra à Lua”, escrito em 1865, antecipou a missão Apollo 11 ― errando por míseras 20 milhas o local do lançamento ―, e em 20.000 Léguas Submarinas, escrito 4 anos depois, idealizou o Nautilus, antecipando com espantosa exatidão os submarinos nucleares que começariam a ser construídos dali a 100 anos.

Se você está se perguntando a que vem isso, a explicação é a seguinte: no dia 27 do mês passado, o jornalista José Carlos Marques (diretor editorial da Ed. Três) publicou em IstoÉ a previsão (furada, ao que tudo indica) de que Lula seria solto dali a 10 dias (para conferir, clique aqui).

Eu também receava que o trio assombro togado aprontasse mais uma das suas, mas o horizonte se desanuviou quando o ministro Dias Toffoli seguiu o voto do relator (Edson Fachin), e mais ainda depois que Gilmar Mendes negou o pedido da defesa (“em homenagem à colegialidade”) e Lewandowski seguiu a manada. 

Até agora (são 17h30 de quinta-feira), o ministro Celso de Mello não se pronunciou, e o prazo pare ele proferir seu voto expira às 23h59. Mesmo não querendo fazer previsões, acho que o decano não deverá mijar fora do penico, mas cabeça de juiz e barriga de criança...

Ainda que a maioria tenha sido estabelecida com voto de Gilmar Mendes, seria bom que o recurso fosse negado por unanimidade, ou que Mello não inventasse de pedir vista ou destaque, pois aí o julgamento deixaria o âmbito virtual e a questão teria de ser discutida presencialmente. Haja coração!

Atualização: Celso de Mello, que juntou seu voto ao dos colegas na noite de ontem, também seguiu o relator (em respeito ao princípio da colegialidade) e negou o recurso da defesa de Lula. Com isso, a decisão da 2.ª turma foi unânime. Nesse entretempo, o ministro Edson Fachin negou seguimento a um novo recurso contra a prisão do sevandija de Garanhuns ― na verdade um recurso “requentado”, pois se insurge contra o primeiro habeas corpus preventivo de Lula, que foi negado em março, por unanimidade, pela 5.ª Turma do STJ (embora tenha enviado pelo ministro Humberto Martins, do STJ, no último dia 19, somente ontem que o recurso foi protocolado no STF). Outro HC com teor similar foi negado pelo Supremo (por 6 votos a 5) no início do mês passado. Resta saber até quando os advogados do petralha continuarão abusando da nossa paciência. 

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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

EXERCÍCIOS DE FUTUROLOGIA — É PRECISO CUIDADO PARA NÃO SE MACHUCAR

NAQUELA MANHÃ CINZENTA, TÃO VOCACIONADA A VENTOS — VENTOS FORTES, FORTES, NÃO DESEJEI AMANHECER, SOB PENA DE ME PERDER NAQUELE UIVO ATERRORIZANTE.

Vaticínios “meia boca” não faltam na história recente, como é o caso dos relógios de pulso do ano 2000, que serviriam como intercomunicadores e gravariam áudio e vídeo (em vista dos smartphones atuais, o lance bateu na trave), ou das TVs penduradas como quadros em paredes (elas não se tornaram realidade nos anos 60, como previu a GE, mas hoje em dia muita gente usa modelos LCD e de plasma dessa forma).

Profecias que não se confirmaram são comuns também no âmbito da TI, mesmo quando feitas por próceres Thomas John Watson, presidente da IBM, segundo o qual “um dia haveria mercado para, quando muito, uns cinco microcomputadores” (quatro décadas mais tarde sua empresa lançaria o Personal Computer e daria o primeiro passo para transformar a computação pessoal num produto de consumo de massa). Ou por Ken Olsen, fundador da Digital Equipment Corporation (empresa respeitada nos anos 70), que afirmou “não haver razão para qualquer indivíduo ter um computador em casa” (isso quando os PCs já estavam sendo vendidos).

Bill Gates também errou feio em 2004, ao afirmar que dali a dois anos o SPAM seria totalmente erradicado, ou, pior, em 1981, quando disse (supostamente) que 640 KB seriam mais memória do que qualquer PC viria a precisar (ele nega esse “deslize”, até porque os PC modernos integram entre 2 e 8 GB de RAM, mas não consegue se livrar da pecha). Mas Mr. Gates fez um gol de placa em 1995, ao prever os computadores-carteira que, ironicamente, a Apple tornaria realidade com o iPad.

Falando nisso, há quem diga que os desktops (e mesmo os notebooks) não resistirão por mais de um par de anos à popularização dos smartphones, tablets e gadgets ainda mais inovadores, tais como relógios, óculos e pulseiras conectadas (alguns brinquedinhos desses chegam a custar mais de R$ 100 mil!).                          

Observação: “Tio Bill” é citado como protagonista de diversas situações curiosas, como aquela em que teria simplesmente continuado a caminhar após deixar cair no chão uma nota de US$ 1000, indiferente à perda do que, diante de sua fortuna, seria “dinheiro de pinga”. No entanto, isso não passa de uma lenda urbana, até porque o Tesouro americano tirou as notas de US$ 1000 de circulação em 1969, quando o futuro fundador da Microsoft era um adolescente impúbere de 14 anos.

Em contrapartida, a profecia de Gordon Earl Moore, co-fundador da Intel, segundo a qual o poder de processamento dos computadores dobraria a cada vinte e quatro meses, foi bem mais acurada, embora talvez não sobreviva por muito tempo mais, já que a “Cloud Computing” vem sendo vista como o futuro da computação. Seja como for, é quase impossível encontrar alguém plenamente satisfeito com os recursos do seu PC, e devido ao agigantamento dos sistemas e programas, mesmo máquinas de topo de linha se tornam ultrapassadas em poucos anos — e a despeito de dispositivos de hardware mais avançados serem lançados em intervalos cada vez mais curtos, nem todo mundo tem cacife para acompanhar pari passu essa vertiginosa evolução.

Quem acompanhou o alvorecer da computação pessoal deve estar lembrado dos PCs que integravam dois ou mais Floppy Drives — como eles não dispunham de discos rígidos, tanto o sistema quanto os programas eram executados a partir de prosaicos disquetes. Quando os HDs começaram a se tornar populares, 10 MB de espaço custavam 2.000 dólares, mas a evolução tecnológica cumpriu bem o seu papel: embora os fabricantes tenham levado décadas para romper a “Barreira do Gigabyte”, dali a poucos anos já produziam drives gigantescos — na casa das centenas de gigabytes — a preços bem mais acessíveis.

Observação: Para ter uma noção melhor desse espaço, considere que uma música em MP3 de 3 minutos ocupa cerca de 3 MB – ou três milhões de bytes – e que mil gigabytes (ou 1 Terabyte) correspondem a um trilhão de bytes (faça as contas). Pelo andar da carruagem, é possível que logo alcancemos a casa dos Petabytes, dos Exabytes, ou mesmo dos Zettabytes (grandezas que correspondem, respectivamente, a um quatrilhão, um quintilhão e um sextilhão de bytes). Segundo alguns especialistas, 1 TB equivale à capacidade da memória humana, enquanto que 1 ZB é espaço suficiente para armazenar toda a informação digitalizada no mundo (se cada byte fosse um grão de arroz, isso corresponderia a 20 quatrilhões de quilos – arroz suficiente para alimentar a humanidade por 30 mil anos!

Para concluir, considerando que a informática tende a evoluir de maneira “circular”, talvez devêssemos reavaliar o vaticínio de Mr. Watson. De uns tempos a esta parte, a venda de computadores (desktops e notebooks) vem caindo sistematicamente, enquanto dispositivos móveis (tablets e smartphones) se multiplicam como coelhos. E se a computação em nuvem cumprir o que vem prometendo, importante mesmo será garantir um plano de banda larga decente, de preferência com boas taxas de upload, pois o armazenamento dos arquivos em servidores remotos e a execução dos aplicativos através do navegador propiciarão uma experiência mais rica e interativa sem exigir máquinas cada vez mais poderosas e quantidades ainda maiores de memória e espaço em disco. 

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:




Bom f.d.s. a todos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

MAIS SOBRE PREVISÕES, FUTUROLOGIA, HORÓSCOPOS E QUE TAIS. NOSTRADAMUS VS LEONARDO DA VINCI E JULIO VERNE

UMA VIDA NÃO QUESTIONADA NÃO VALE A PENA SER VIVIDA.

Pegando um gancho no post de ontem, sempre que se fala em profecias, oráculos e afins, o nome de Nostradamus (alquimista do século XVI) e suas previsões sobre o Apocalipse vêm à baila. Mas o mundo não acabou na virada do milênio nem em 21 de dezembro de 2012, como alardeavam alguns desatinados, baseados em interpretações infundadas do antigo Calendário Maia (provavelmente eram todos militantes petistas, já que essa raça é imbatível quando se trata de viajar na maionese). Enfim, quem não morreu de morte morrida ou matada nesse entretempo continua ativo e operante (isso se estende ao Lula, à Dilma e à petralhada de plantão e seus néscios e abjetos defensores radicais, desgraçadamente, mas fazer o quê?).

A experiência mostra que não se deve acreditar piamente na idoneidade dos tradicionais videntes que, a cada final de ano, lançam previsões do tipo “um artista famoso vai morrer no ano que vem” (só neste ano, que caminha para a reta final, morreram vários). Ou então naqueles horóscopos de revistas de fofocas e variedades, pródigos em “previsões” do tipo “época propícia a problemas de saúde”, “prejuízos à vista; evite investimentos arriscados” ou “aguarde novidades no campo sentimental”, dentre outros besteiróis de estilo.

A despeito de todo o avanço tecnológico ocorrido no século XX, a maior parte das previsões “sérias” — como as publicadas no Livro da Juventude de 1968 — acabou dando com os burros n’água. Visão, mesmo, tinha Leonardo da Vinci, que idealizou o helicóptero seis séculos antes de ele ser criado (note que o polímata italiano viveu na segunda metade do século XIV, época em que o must dos transportes eram as carroças puxadas a burro). Ou Julio Verne, autor do romance de ficção “Da Terra à Lua” (1865), onde uma espécie de bala de canhão com três tripulantes era disparada de Tampa, na Flórida — a 20 milhas de onde, um século mais tarde, seria lançada a Apollo 11 —, e de “20.000 Léguas Submarinas” (1869), no qual criou o Nautilus (imagem à esquerda na figura que ilustra este post), precursor dos submarinos nucleares que só começariam a ser construídos em meados do século XX.

Já um ”manto da invisibilidade” como o usado pelo bruxo Harry Potter na saga da escritora britânica J. K. Rowling (figura à direita na imagem que ilustra este post) vem sendo desenvolvido a partir de metamateriais (estruturas artificiais menores do que as ondas eletromagnéticas), que fazem a luz contornar o objeto coberto e projetar a imagem daquilo que está atrás dele.

Fazer previsões acuradas é arriscado, especialmente no campo da tecnologia. Quando a Apollo 11 chegou à Lua, dizia-se que dali a poucos anos as viagens interplanetárias seriam corriqueiras. Na Terra, navios e trens alcançariam velocidades estonteantes, enquanto monotrilhos elevados a 30 metros do solo resolveriam o problema do transporte. As grandes metrópoles seriam parecidas com o que se via na década de 60 no desenho animado “Os Jetsons”, com edificações futuristas, esteiras rolantes, automóveis voadores e pessoas usando “cinturões foguetes” (a propósito, vale rever minha postagem de 27 de agosto de 2008). 

Mas até agora só conseguimos colocar robôs em Marte e criar alguns protótipos de carros voadores, embora já contemos com veículos carros capazes de estacionar sozinhos e prevenir o motorista para prevenir potenciais acidentes, sem mencionar o veículo que dispensa o motorista. Aliás, os engenheiros do Google vêm testando um troço desses há algum tempo, e parece que estão no caminho certo. No entanto, QUEM SOU EU PARA FAZER PREVISÕES?

Amanhã a gente continua, pessoal; abraços e até lá.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

13 FATOS QUE SURPRENDERIAM MARTY MCFLY EM 2015 e O PENDRIVE ASSASSINO

TEM TRÊS JEITOS DE FAZER AS COISAS: O CERTO, O ERRADO E O MEU, QUE É IGUAL AO ERRADO, SÓ QUE MAIS RÁPIDO.

A trilogia DE VOLTA PARA O FUTURO já não provoca o mesmo frisson que nos anos 1980, mas continua uma excelente opção para um domingo modorrento ou uma segunda-feira chuvosa. No segundo episódio, o amalucado cientista Dr. Brown (Christopher Lloyd) leva o intrépido Marty (Michael J. Fox) e sua namorada (Elisabeth Shue) para 21 de outubro de 2015  (ou seja, duas semanas atrás), para resolver uma questão em seu futuro, mas Biff (Thomas F. Wilson), velho inimigo da família, obriga-os a correr contra o tempo (literalmente falando) para evitar alterações nos acontecimentos.

Claro que o filme é mera ficção, besteirol, e não um documentário com pretensões científicas, mas ainda assim vale conferir 13 "pisadas na bola" que roteirista, diretor e distinta companhia deram ao prever, em 1989, como estaria o mundo 26 anos depois.  
Não vou descer a detalhes sobre a trama, naturalmente, até porque você pode assistir ao episódio em questão na NETFLIX (mas é bom se apressar, pois ele será retirado de cartaz no mês que vem). Caso não assine o serviço, não tem problema; siga este link e escolha se quer ver o filme em streaming ou fazer o download para apreciá-lo no horário que lhe for mais conveniente.

Para não ficar só nisso, segue um alerta para quem não resiste à tentação de espetar no computador pendrives desconhecidos, como aqueles encontrados entre as almofadas do sofá da sala de espera do dentista ou no banco do táxi, por exemplo: um dispositivo com aparência de memory stick, mas capaz de causar sobrecarga elétrica suficiente para torrar os componentes do PC ao qual é conectado, foi criado recentemente por um pesquisador russo.

Embora o “pai da criança” não tenha publicado os esquemas para a montagem, o aparato em questão é composto basicamente por um conversor de corrente e alguns capacitores soldados a uma pequena placa de circuito (componentes encontrados facilmente em lojas de suprimentos eletrônicos, tanto do mundo físico quanto online; siga este link para mais detalhes), de modo que pessoas habilidosas e com algum conhecimento de engenharia elétrica podem partir do conceito e chegar ao mesmo resultado sem grandes dificuldades.

Observação: Quando o dispositivo é conectado, os capacitores são carregados e, descarregados por um transistor repetidas vezes, até que a tensão vença as proteções elétricas e cause uma sobrecarga suficiente para correr pelas trilhas de contatos da placa-mãe, danificando capacitores e  fulminando tudo o que estiver pela frente, inclusive o processador (em tese, o efeito será igualmente devastador se o gadget for conectado a tablets, smartphones, televisores, aparelhos de som ou qualquer outro aparelho que disponibilize uma interface USB).

Então, fica a recomendação: espetar chaveirinhos de memória desconhecidos em qualquer máquina, notadamente na de trabalho, quase sempre é uma péssima ideia. E se até agora o risco era de “apenas” uma indesejável infecção por malware, logo o resultado poderá ser bem mais “devastador”.


Lembre-se: A CURIOSIDADE MATOU O GATO.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

SMARTPHONES E TABLETS - TENDÊNCIAS DE MODERNIZAÇÃO

JÁ QUE ESTÁ NO INFERNO, DÊ UM ABRAÇO NO DIABO.

A despeito da rapidez com que os fabricantes de gadgets substituem seus modelos de ponta por outros ainda mais avançados, manter-se up to date com cada lançamento é uma prática limitada a poucos felizardos. Embora os desktops, laptops, celulares, smartphones, tablets, câmeras digitais, TVS LED FULL HD e outros que tais venham ficando progressivamente mais baratos, trocá-los a cada seis meses – ou assim que uma versão mais recente chegue às prateleiras – não é boa política (ao menos do ponto de vista financeiro), pois a redução no preço dos novos influi diretamente no mercado de usados.

Observação: Quanto eu poderia pedir por um PC de mesa, com configuração top de linha, cuja integração me custou cerca de R$ 4.000, dez anos atrás, se os grandes magazines oferecem modelos novos, ainda que de entrada de linha, por menos de R$ 1.000? Só no monitor LCD Philips de 19” eu gastei mais do que isso... (veja exemplo na ilustração acima).

Seja como for, um estudo produzido pela Kantar Worlpanel dá conta de que os mais jovens são os que mais se preocupam em modernizar seus equipamentos. Entre janeiro e maio passados, 2.300 usuários da região metropolitana de São Paulo foram consultados sobre a intenção de trocar de smartphone no próximo ano. Desse universo, 50% dos menores de 25 anos responderam SIM, 33% disseram TALVEZ e 17% responderam NÃO. Dentre os maiores de 25 anos, os percentuais foram, respectivamente, 27%, 22% e 51%.

A propósito, a cada cinco celulares vendidos no mundo, no ano passado, quatro eram equipados com o Android – que rodava em 81,3% dos 251,4 milhões de celulares inteligentes comercializados entre julho e setembro do mesmo ano. Tanto o iOS (Google) quanto o Black Berry perderam espaço no mercado conquanto o Windows Phone tenha crescido de 2,1% para 4,1%, notadamente devido ao sucesso de vendas do Lumia (Nokia) na Europa, Ásia e EUA.

E você, leitor? Qual a marca, modelo e tempo de uso do seu aparelho? Pretende mantê-lo em ativo por quanto tempo mais? Caso vá trocá-lo em breve, qual a marca e modelo em vista?
Participe. Afinal, como diz meu velho amigo Guilherme William (ex-afirmativo, ex-café e livro e atual com a boca no mundo), “isso aqui não é um monólogo”!

Observação: Para quem não sabe – e o pior é que ainda tem quem não saiba – a janelinha dos comentários se abre quando você clica no link “comentários”, no final de cada postagem, logo abaixo de uma linha pontilhada e à direita do nome de quem postou a matéria (o meu) e o horário em que ela entrou no ar (oriente-se pela figura ao lado). Nela você verá o campo para a inserção do texto e quatro opções de identificação (não há captchas a reproduzir nem qualquer tipo de moderação). Se não quiser se identificar ou não tiver uma conta no Google com a qual se logar, use uma das duas últimas (oriente-se pela imagem à direita): selecionando Nome/URL, o nome ou nickname que você inserir no campo respectivo será exibido na postagem (desconsidere o URL); se preferir, selecione Anônimo e poste seu comentário, mas não deixe de ao menos “assiná-lo” com suas iniciais ou um nick qualquer, ou eu serei obrigado a tratá-lo por “anônimo” em minha resposta.

Tenham todos um ótimo dia. 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PROFECIAS FURADAS, VATICÍNIOS QUE CHEGARAM QUASE LÁ E O FUTURO DOS DESKTOPS.

A MELHOR PALAVRA É A QUE NÃO SE DIZ.

Entra ano, sai ano, profetas, adivinhos, astrólogos, videntes, cartomantes e assemelhados torram nossa paciência com previsões mais do que manjadas, da morte de artistas famosos (cujos nomes eles não divulgam) a naufrágios ou quedas de aviões (em dia, hora e local incerto e não sabido).

No final do ano passado, milhões de pessoas ao redor do mundo se prepararam para tentar sobreviver a chuvas de meteoros, colisão com asteroides, inversão da polaridade terrestre e outros cataclismos oriundos de interpretações tendenciosas do antigo Calendário Maia, segundo as quais o Apocalipse ocorreria inexoravelmente no dia 21 de dezembro.

Previsões espantosas, a meu ver, foram feitas por Leonardo da Vinci – que idealizou o helicóptero, o tanque de guerra e o uso da energia solar, dentre outras coisas, 500 anos antes que elas se tornassem realidade. Ou então Júlio Verne, que detalhou em seu livro “Da Terra à Lua” (1865) uma viagem espacial e errou por apenas 20 milhas o local de onde seria lançada a Apollo 11 dali a 104 anos.

Vaticínios “meia boca” não faltam na história recente, como é o caso dos relógios de pulso do ano 2000, que serviriam como intercomunicadores e gravariam áudio e vídeo (tudo bem que, em vista dos smartphones atuais, o lance bateu na trave), ou das TVs penduradas como quadros em paredes, que não se tornaram realidade nos anos 60, como previu a GE, mas que hoje em dia muita gente tem em casa.
Profecias que não se confirmaram são comuns também no âmbito da TI, mesmo quando feitas por próceres Thomas J. Watson, presidente da IBM, segundo o qual “talvez um dia houvesse mercado para uns cinco microcomputadores”, ou por Ken Olsen, fundador da DEC (empresa respeitada nos anos 70), que afirmou “não haver razão para qualquer indivíduo ter um computador em casa” (isso quando os PCs já estavam sendo vendidos).

Bill Gates também errou feio em 2004, ao afirmar que dali a dois anos o SPAM seria totalmente erradicado, ou, pior, em 1981, quando disse (supostamente) que 640 KB seriam mais RAM do que qualquer PC viria a precisar – ele nega essa “escorregadela”, mas não consegue se livrar da pecha. No entanto, Mr. Gates fez um gol de placa em 1995, ao prever os computadores-carteira que, ironicamente, a Apple tornaria realidade com o iPad.

Falando nisso, há quem diga que os desktops (e mesmo os notebooks) não resistirão por mais de um par de anos à popularização dos smartphones, tablets e gadgets ainda mais inovadores, tais como relógios, óculos e pulseiras conectadas. Eu, particularmente, não penso assim, como você verá se voltar até aqui para ler minha próxima postagem. Nesse entretempo, seria legal se deixasse sua opinião – aliás, é justamente para isso que serve o campo “COMENTÁRIOS”.

Abraços a todos e até amanhã.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

21 de dezembro de 2012 – O Calendário Maia e o Fim dos Tempos


Hoje, último dia útil do primeiro semestre de 2012, me parece a data adequada para publicar esta postagem, que foge do nosso convencional, mas envolve um assunto palpitante - cometários serão bem vindos; afinal, como diz o Guilherme, isto não é um monólogo!

Desde que o mundo é mundo, os arautos da desgraça se valem de interpretações subjetivas de profecias e passagens bíblicas para preconizar o Apocalipse. A bola da vez é o Calendário Maia – criado por uma civilização extinta no século X da nossa era, que contava o tempo em ciclos de 5126 anos (contagem longa) e os dividia em 13 “baktuns” de 394 anos cada.

Observação: O termo APOCALIPSE tem como origem a palavra grega APOKALYPTEIN, que significa “REMOVER O VÉU” (no sentido de revelar). A rigor, ele é apenas o título de um dos livros da Bíblia (do grego TA BÍBLIA, que significa “OS LIVROS”), mas vem sendo amplamente utilizado como sinônimo de FIM DO MUNDO.

Ainda que o final do 13º “baktun” coincida com o dia 21 de dezembro deste ano, nada indica que essa data seja o marco inicial de uma sucessão de cataclismos que mudarão o curso da história da humanidade. Aliás, segundo o Instituto Nacional de História Antropológica do México, somente dois dos quinze mil textos glíficos encontrados nas ruínas maias fazem qualquer menção a 2012. Para muitos pesquisadores, essa falácia se deve em grande parte aos livros Erich von Däniken Carlos Castaneda e ao movimento Hippie dos anos 60 e 70, famoso por encorajar a ingestão de alucinógenos e outros que tais (para saber mais, clique aqui; para jogar um joguinho bem interessante, clique aqui).

Por padrão, o ser humano tem medo do desconhecido: se usassem calças, os homens das cavernas as borrariam sempre que ocorresse uma tempestade com raios e trovões; 500 anos atrás, os silvícolas tupiniquins tremiam nas bases ao ronco de Tupã ("deus" do trovão), e, mais recentemente, escravos trazidos da África por nossos “meigos” colonizadores popularizaram cultos onde Iansã é tida (até hoje) como rainha dos raios e das tempestades. Mesmo no alvorecer do século XX, a passagem do Cometa Halley propiciou incidentes que variaram de orgias místico-gastronômicas ao suicídio em massa, com direito a sacrifício de virgens e locupletação de espertalhões que vendiam máscaras contra os gases da cauda do cometa – se o mundo fosse mesmo acabar, de que lhes serviria o dinheiro?

É inegável que evoluímos mais nos últimos 100 anos do que nos quatro milênios anteriores, mas o progresso cobra seu preço e o “buraco” na camada de ozônio, a escassez de recursos naturais, por exemplo, são problemas reais que demandam soluções urgentes. No entanto, não devemos dar ouvidos à falácia de fanáticos religiosos, adivinhos tendenciosos, falsos profetas e sacripantas afins: segundo fontes da NASA, o “fatídico dia D” será mais uma sexta-feira, sem alinhamentos planetários nem colisão com asteroides.

Tempestades solares, quedas de meteoros e coisas afins são ameaças reais, mas vimos sobrevivendo a elas desde o início dos tempos; a inversão dos pólos magnéticos da Terra é um processo gradativo que só deve voltar a ocorrer daqui a 500.000 anos, e o término de um ciclo do Calendário Maia coincide com o início de outro, de modo que, se você estourar o limite do cartão de crédito, além do Natal e do Réveillon, terá um ano novo repleto de contas a pagar.

Abraços e até mais ler.