UMA VIDA NÃO QUESTIONADA
NÃO VALE A PENA SER VIVIDA.
A experiência mostra que não se deve acreditar piamente na idoneidade dos tradicionais videntes que, a cada final de ano, lançam previsões do tipo “um artista famoso vai morrer no ano que vem” (só neste ano, que caminha para a reta final, morreram vários). Ou então naqueles horóscopos de revistas de fofocas e variedades, pródigos em “previsões” do tipo “época propícia a problemas de saúde”, “prejuízos à vista; evite investimentos arriscados” ou “aguarde novidades no campo sentimental”, dentre outros besteiróis de estilo.
A despeito de todo o avanço tecnológico ocorrido no século XX, a maior parte das previsões “sérias” — como as publicadas no Livro da Juventude de 1968 — acabou dando com os burros n’água. Visão, mesmo, tinha Leonardo da Vinci, que idealizou o helicóptero seis séculos antes de ele ser criado (note que o polímata italiano viveu na segunda metade do século XIV, época em que o must dos transportes eram as carroças puxadas a burro). Ou Julio Verne, autor do romance de ficção “Da Terra à Lua” (1865), onde uma espécie de bala de canhão com três tripulantes era disparada de Tampa, na Flórida — a 20 milhas de onde, um século mais tarde, seria lançada a Apollo 11 —, e de “20.000 Léguas Submarinas” (1869), no qual criou o Nautilus (imagem à esquerda na figura que ilustra este post), precursor dos submarinos nucleares que só começariam a ser construídos em meados do século XX.
Já um ”manto da invisibilidade” como o usado pelo bruxo Harry Potter na saga da escritora britânica J. K. Rowling (figura à direita na imagem que ilustra este post) vem sendo desenvolvido a partir de metamateriais (estruturas artificiais menores do que as ondas eletromagnéticas), que fazem a luz contornar o objeto coberto e projetar a imagem daquilo que está atrás dele.
Fazer previsões acuradas é arriscado, especialmente no campo da tecnologia. Quando a Apollo 11 chegou à Lua, dizia-se que dali a poucos anos as viagens interplanetárias seriam corriqueiras. Na Terra, navios e trens alcançariam velocidades estonteantes, enquanto monotrilhos elevados a 30 metros do solo resolveriam o problema do transporte. As grandes metrópoles seriam parecidas com o que se via na década de 60 no desenho animado “Os Jetsons”, com edificações futuristas, esteiras rolantes, automóveis voadores e pessoas usando “cinturões foguetes” (a propósito, vale rever minha postagem de 27 de agosto de 2008).
Fazer previsões acuradas é arriscado, especialmente no campo da tecnologia. Quando a Apollo 11 chegou à Lua, dizia-se que dali a poucos anos as viagens interplanetárias seriam corriqueiras. Na Terra, navios e trens alcançariam velocidades estonteantes, enquanto monotrilhos elevados a 30 metros do solo resolveriam o problema do transporte. As grandes metrópoles seriam parecidas com o que se via na década de 60 no desenho animado “Os Jetsons”, com edificações futuristas, esteiras rolantes, automóveis voadores e pessoas usando “cinturões foguetes” (a propósito, vale rever minha postagem de 27 de agosto de 2008).
Mas até agora só conseguimos colocar robôs em Marte e criar alguns protótipos de carros voadores, embora já contemos com veículos carros capazes de estacionar sozinhos e prevenir o motorista para prevenir potenciais acidentes, sem mencionar o veículo que dispensa o motorista. Aliás, os engenheiros do Google vêm testando um troço desses há algum tempo, e parece que estão no caminho certo. No entanto, QUEM SOU EU PARA FAZER PREVISÕES?
Amanhã a gente continua, pessoal; abraços e até lá.
Amanhã a gente continua, pessoal; abraços e até lá.