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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

AINDA SOBRE PENDRIVE LOTADO


MILITANTES PETISTAS SÃO VACAS DE PRESÉPIO, MAS LULA E SEUS COMPARSAS SÃO RAPOSAS DE GALINHEIRO.

Desktops e notebooks de fabricação recente integram discos rígidos cuja capacidade vai além do terabyte, enquanto HDDs externos de centenas de gigabytes são comercializados a preços razoáveis e latifúndios de dados podem ser armazenados na nuvem sem que para isso seja preciso desembolsar um tostão. Mesmo assim, nenhuma dessas soluções é tão prática ou versátil quanto o pendrive, que, como vimos, custa relativamente barato e oferece um bocado de espaço.

Como o espaço não é infinito e o gigantismos dos arquivos multimídia que tendemos a armazenar nesses dispositivos faz com que sua capacidade se esgote rapidamente, ou compramos um coleção de chaveirinhos de memória, ou transferimos regulamente (para a nuvem, por exemplo) tudo aquilo que não necessariamente precisamos carregar conosco de um lado para outro.

O problema é que podemos precisar de espaço justamente quando o pendrive avisa que sua capacidade está esgotada e não temos como ir até uma papelaria ou hipermercado comprar outro disposto. A solução, então, é vasculhar o conteúdo do chaveirinho de memória e abrir o espaço necessário transferindo ou simplesmente apagando arquivos, digamos, sacrificáveis, certo? Sim, mas também é possível ganhar um bocado de espaço formatando o gadget para o sistema de arquivos NTFS (mais detalhes nesta postagem e nas subsequentes) e ativando a compactação do disco do Windows.

Como sabe quem acompanha estas despretensiosas postagens, o Windows só consegue gerenciar um dispositivo de memória de massa depois de ele ter sido formatado. "Formatar", nesse caso, significa "inicializar o drive" mediante a criação de uma tabela de alocação de arquivos baseada num sistema de arquivos. Por sistema de arquivos, entenda-se o conjunto de estruturas lógicas que permite ao sistema operacional acessar e gerenciar dispositivos de memória (como HDDsSSDs e chips de memória flash presentes em pendrives e SD Cards, etc.). Cada sistema de arquivos possui peculiaridades como limitações, qualidade, velocidade, gerenciamento de espaço, entre outras características que definem como os dados que formam os arquivos serão armazenados e de que forma o sistema operacional terá acesso a eles.

Observação: Note que estamos falando de formatação lógica, que pode ser feita, desfeita e refeita sempre que necessário, pois não altera a estrutura física dos discos nem interfere na forma como a controladora os utiliza (ela apenas permite que o SO "enxergue" as partições e define os parâmetros necessários para o gerenciamento do espaço disponível). Já a formatação física, feita na etapa final da fabricação do drive, não pode ser refeita pelo usuário.

Vale relembrar que o limitado FAT16 (FAT é a sigla de File Allocation Table) era padrão até o Win95, a partir de quando foi substituído pelo FAT32 e, mais adiante, pelo NTFS (sigla de New Technology File System). O FAT16 não era capaz de gerenciar drives com mais de 2 GB, e o tamanho avantajado de seus clusters (setores de alocação) resultavam num grande desperdício de espaço. Seu sucessor, usado até o WinME, trabalha com clusters menores, mas é até 6% mais lento, não gerencia partições maiores que 32 GB nem reconhece arquivos com mais de 4 GB, além de ser considerado inseguro — daí a Microsoft implementar no XP e nas versões posteriores do WindowsNTFS — que não usa clusters e portanto reduz o desperdício de espaço, além de permitir configurar permissões para cada tipo de arquivo, impedindo que usuários não autorizados acessem determinados arquivos do sistema operacional.

Muitos especialistas não recomenda a utilização do NTFS em pendrives e dispositivos de armazenamento externo, já que a realização de atividades de leitura e gravação é maior que no FAT32 e no exFAT, e isso não só tende a abreviar a vida útil dos gadgets como os tornam incompatíveis com consoles PlayStation, p.ex. O exFAT surgiu em 2006 e foi adicionado às edições XP e Vista do Windows mediante atualizações. Trata-se de um sistema de arquivos otimizado para pendrives, já que é eficiente como o FAT32 e, como o NTFS, não apresenta limitações de tamanho dos arquivos, o que faz dele a opção mais indicada para dispositivos de armazenamento externo com capacidade superior a 4 GB.

É comum formatarmos pendrives em FAT32 para garantir a leitura e gravação de arquivos em computadores com WindowsMac OS e Linux, videogames e aparelhos que possuem interfaces USB. No entanto, a limitação do tamanho dos arquivos a 4 GB pode resultar numa indesejável divisão quando se grava um clipe de vídeo, por exemplo, daí esse formato se mais adequado a pendrives e dispositivos de armazenamento externo mais antigos e de baixa capacidade (menos de 4 GB), ou que não suportem outras opções de formatação. Em suma: via de regra, usamos o NTFS para formatar HDDs internos operados pelo Windows, e o exFAT em pendrives e HDDs externos (USB), optando pelo FAT32 somente se o dispositivo a ser formatado não suportar outros sistemas de arquivos. Mas o fato é que toda regra tem exceções, e são justamente as exceções que confirmam as regras.

Devido ao tamanho deste texto, a conclusão vai ficar para o próximo capítulo.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

BLACK FRAUDE — TUDO PELA METADE DO DOBRO

ACREDITE EM METADE DO QUE VOCÊ LÊ E EM NADA DO QUE VOCÊ OUVE. QUANTO AO QUE VOCÊ VÊ, DÊ UM DESCONTO; AFINAL, NEM TUDO É O QUE PARECE.

Tradicional dia de descontos nos Estados Unidos, a Black Friday desembarcou por aqui em 2010 e logo caiu no gosto do consumidor tupiniquim, a despeito de maus comerciantes inflarem os preços antes de reduzi-los — o que garantiu à promoção o epíteto de "Black Fraude" e o slogan "tudo pela metade do dobro". Nove anos depois, o cenário é outro. Ainda há gatunagem, naturalmente, até porque, como na fábula do escorpião, as pessoas têm dificuldade em agir contra sua natureza. Por outro lado, os consumidores estão mais do que nunca dispostos a fazer valer seus direitos, e isso vem produzindo bons efeitos no comportamento dos lojistas, que, aos poucos, percebem que agir com lisura na promoção — que neste ano acontece no próximo dia 29 — é a chance de compensar o despenho sofrível do comércio no primeiro semestre de 2019.

De acordo com levantamento feito pela Zoom, dos 4398 entrevistados em setembro em todo o país, mais de 90% afirmaram que pretendem realizar alguma compra na Black Friday, e 60% disseram que deverão gastar mais de 1000 reais. Do lado de lá do balcão, 21% dos empresários brasileiros que atuam no comércio e no ramo de serviços devem aderir ao dia de promoções, fatia acima dos 16% que participaram no ano passado, segundo pesquisa feita com 1.177 empresários de todos os portes que atuam nas cinco regiões do país. Especialistas alertam, porém, sobre a importância de o consumidor pesquisar preços antes de comprar, evitando, assim, cair em armadilhas, que ainda estão por aí. Para isso, é possível acompanhar os valores dos produtos em sites de comparação de preços e checar as listas de empresas que já tiveram reclamações em portais de defesa do consumidor.

Para não levar gato por lebre, o ideal é pesquisar: desde os produtos que quer comprar, reputação da loja, até política de troca em caso de problemas com o item adquirido. O Procon-SP recomenda fazer uma lista do produto ou serviço desejado e estipular um limite de gastos, evitando desembolsar mais que o previsto ou comprar por impulso apenas porque o item está barato. Para quem vai fazer compras online, a recomendação do órgão é evitar clicar em links e ofertas recebidas por email ou redes sociais e consultar sempre no e-commerce oficial da empresa para saber se aquele desconto realmente está sendo oferecido.

Para facilitar a pesquisa de preços, pode-se fazer a consulta em sites e apps de comparação de preços, como Zoom e Buscapé. Para verificar o histórico da loja antes de se fazer a compra, pode-se recorrer ao site do Procon, que disponibiliza uma lista com 307 lojas que devem ser evitadas, ou ainda em sites que avaliam as lojas, como o Reclame Aqui e Compre e Confie. Caso não existam avaliações da empresa na internet, convém não realizar a compra e buscar uma loja virtual mais confiável (cheque dados como CNPJ, endereço físico e contato; sites de e-commerce falsos normalmente não disponibilizam essas informações).

Sites cujo URL é iniciado pela sigla HTTPS criptografam os dados, o que aumenta a segurança do consumidor. Mas não deixe de verificar também se, ao abrir a página da loja virtual, seu navegador exibe o ícone de um pequeno cadeado, se o preço não é alterado no carrinho, na hora de fechar a compra, e se o frete não é muito mais alto que o habitual. Quanto às formas de pagamento, o cartão de crédito é a menos insegura, pois, ao contrário do boleto ou da transferência bancária, permite contestar a cobrança junto à administradora da cartão no caso de haver problemas com a compra. Pelo mesmo motivo, desconfie de descontos generoso para pagamento no boleto, dada a dificuldade de se conseguir o reembolso. Salve as promoções, informações do produto e também a confirmação do pedido. Caso alguma etapa seja descumprida, você terá a documentação necessária para recorrer aos órgãos de defesa do consumidor.

Por último, mas não menos importante, a empresa global de cibersegurança Kaspersky identificou 15 famílias de malware atuando contra 91 marcas de comércios online em diversos segmentos — moda, brinquedos, joias etc. Para mensurar o alcance das fraudes, os pesquisadores analisaram as ameaças que se valeram de botnets (redes de computadores infectados por malware) para a distribuição de trojans bancários que roubam credenciais de Internet/Mobile Banking e dados de cartões. Dependendo dos propósitos definidos por seu criador, um malware pode baixar outros programas maliciosos para executar diversas ações maliciosas.

Os e-commerces de produtos de consumo, como lojas de roupas, joias e brinquedos, parecem ser o principal foco das operadoras das botnets financeiras nesta temporada, com 28 sites desta categoria atacados pelas famílias de malware identificadas pela Kaspersky. Na sequência, vem o segmento de entretenimento, como filmes, músicas e jogos (20 sites atacados), e o setor de viagens, como lojas de passagens, serviços de táxi e hotéis, completam o ranking das webpages mais visadas, com 15 sites conhecidos. Em todos os casos, o objetivo final é o mesmo: acessar os dados de cartões de crédito ou de programas de fidelidade associados às contas de e-commerce — o que significa conseguir acessar o dinheiro das vítimas.

Para se proteger, atente para as recomendações da Kaspersky:

— Mantenha um arsenal de segurança (tipo Internet Security) que ofereça proteção contra malwares e inclua um módulo de firewall;

— Para identificar sites suspeitos, atente para o URL (endereço) da página e consulte a lista de sites fraudulentos do Procon. Na dúvida, não compre — mesmo sendo uma ótima oferta;

— Jamais clique em links desconhecidos enviados por email ou redes sociais, mesmo que venham de amigos ou parentes — a menos, é claro, que você esteja esperando a mensagem. Preste atenção ao endereço de email do remetente. Se o domínio do site não for da marca oficial, não clique no link;

— Sempre que possível, escolha serviços de pagamentos que usem a autorização com duas ou três etapas. Adicionalmente, instale uma solução de segurança que ofereça recursos para bloquear links maliciosos e que crie um ambiente seguro para as transações financeiras, evitando que os dados sejam interceptados, como o Kaspersky Security Cloud e o Kaspersky Internet Security;

Para saber mais sobre maracutaias relacionadas à Black Friday, visite Securelist.com.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

PENDRIVE LOTADO - COMO RESOLVER SEM DELETAR ARQUIVOS


NÃO É POSSÍVEL DEMOVER O FANÁTICO DE SUAS CRENÇAS, POIS ELE  ACREDITA NO QUE ACREDITA SIMPLESMENTE PORQUE PRECISA ACREDITAR.

Na pré-história da computação pessoal os PCs não dispunham de disco rígido; os programas eram carregados a partir de fitas magnéticas e, mais adiante, de floppy disks (ou disquetes), que reinaram por décadas como solução primária para armazenamento externo e transporte de dados. No entanto, devido à capacidade medíocre e tendência de embolorar e desmagnetizar com facilidade, os disquinhos flexíveis foram substituídos pela mídia óptica (CD e DVD), que, por sua vez, foi substituída pelo pendrive, o famoso chaveirinho de memória.  

A popularização do pendrive se deveu em grande medida ao padrão USB (sigla em inglês para UNIVERSAL SERIAL BUS), que conquistou o mercado por permitir a conexão “a quente” e desobrigar os usuários de configurar manualmente os canais IRQ e DMA  o que não raro resultava em incompatibilidades difíceis de solucionar. Isso sem mencionar que, além de detectar automaticamente os periféricos, as controladoras USB fornecem a energia necessária ao funcionamento da maioria dos periféricos a elas conectados (dependendo de quanto o dispositivo consome, pode ser necessária uma fonte de alimentação externa, mas isso é outra conversa).

Praticamente todas as placas-mãe fabricadas lá pela virada século já integravam pelo menos duas portas USB 1.1, mas a taxa de transferência (entre 1,5 e 12 Mbps) logo se revelou insuficiente para a conexão de múltiplos periféricos (em tese, cada porta USB suporta até 127 dispositivos, lembrando sempre que a velocidade é compartilhada). Esse problema foi minimizado com o padrão USB 2.0, totalmente compatível com a versão anterior, mas com taxa de transferência máxima de até 480 Mbps, e, mais adiante, com a versão 3.0, cuja principal diferença em relação à anterior é a função full-duplex, ou seja, o modo de transmitir e receber dados de maneira simultânea. Enquanto o USB 2.0 permite apenas enviar ou receber dados, a versão 3.0 é uma via de mão dupla, além de fornecer taxas de transferência ultrarrápidas (de até 10 Gb/s), consumir menos energia e ser eletricamente mais eficiente que suas predecessoras.

Entre muitas vantagens em relação às tecnologias anteriores de armazenamento externo e transporte de dados, os pendrives se destacam pelo tamanho reduzido (que facilita o transporte) e pelo número de ciclos de gravação/regravação que eles suportam (até 100 mil, dependendo da tecnologia da memória flash utilizada). Não só por isso, mas também por conta disso, os CD-Players automotivos, que desbancaram os jurássicos toca-fitas das décadas de 70 e 80 acabaram eles próprios condenados ao ostracismo pelos diligentes “chaveirinhos de memória", já que a maioria dos veículos de fabricação recente disponibiliza pelo menos uma portinha USB.

Como costuma acontecer no âmbito da evolução tecnológica, novidades lançadas a preços exorbitantes se tornam palatáveis à medida que ganham espaço no mercado, pois o aumento da produção tende a baratear o produto, contribuindo para impulsionar ainda mais as vendas, num círculo virtuoso que todos conhecemos muito bem. Hoje em dia, um pendrive da Sandisk — uma das marcas mais populares — de 16 GB custa tanto quanto um maço de cigarros e modelos com o quíntuplo desse espaço, menos que uma pizza.

Claro que há opções cuja capacidade varia de centenas de gigabytes a mais de 1 TB, mas a um preço que você certamente não vai querer pagar.  Assim, se um belo dia você arrastar um arquivo do PC para seu pendrive e descobrir que o espaço livre se esgotou, a solução mais lógica será ir até a papelaria ou ao supermercado e comprar outro dispositivo — ou então apagar (ou enviar para a nuvem) parte do conteúdo armazenado no componente. Mas há uma alternativa simples que lhe permite salvar ainda mais arquivos sem deletar o que quer que seja. E é isso que veremos na próxima postagem.  

terça-feira, 26 de novembro de 2019

COMO SABER A DATA DA ÚLTIMA INSTALAÇÃO DO WINDOWS E SE ALGUÉM ESTÁ USANDO O PC SEM SUA PERMISSÃO


EXITUS ACTA PROBAT

A progressiva queda no preço de máquinas de grife (produzidas por empresas como Compaq, IBM, HP etc. e vendidas prontas para usar) restringiu a integração personalizada a uns poucos usuários que não abrem mão de escolher a dedo cada componente do seu PC.

De uns tempos a esta parte, os fabricantes de PC deixaram de fornecer em mídia óptica os arquivos de instalação sistema, já que a pré-instalação não só barateia os custos — as licenças em OEM saem mais em conta do que as versões "em caixinha" (FPP), resultando numa economia que os fabricantes podem repassar ao preço final do produto e compensar a redução nos ganhos com a divulgação de aplicativos que as empresas de software estão sempre dispostas a remunerar (para saber mais, clique aqui) — como facilita a vida dos consumidores, que só precisam tirar o aparelho da caixa, ligá-lo e proceder às configurações e inevitáveis personalizações e atualizações.

Em suma, o barateamento do hardware e as facilidades do crediário reduziram o comércio de PCs usados, mas alguém sempre pode querer descobrir quando o Windows foi instalado no seu dispositivo. Em sendo o caso, digite cmd no campo de buscas da Barra de Tarefas, tecle Enter, selecione a opção Prompt de comando Aplicativo e, na coluna à direita, clique em Executar como administrador. Na tela do prompt, digite o comando systeminfo | find /i “Original” e veja após alguns segundos a data da última instalação do Windows.

Note que o "|" corresponde à barra vertical, e que "Original" deve ser grafado entre aspas. Demais disso, ainda que essa dica funcione em todas as edições modernas do sistema, o Win10, por ser um serviço, considera como nova instalação cada atualização abrangente de conteúdo que a Microsoft vem liberando semestralmente desde o primeiro aniversário dessa edição.

Já se o que você quer é descobrir se alguém está usando seu aparelho sem permissão (o filho da faxineira, p.ex.), a solução é recorrer ao visualizador de eventos do Windows, que, dentre outras informações, registra todos os logons, inclusive os que não foram bem sucedidos. Para tanto:

— Pressione a combinação de teclas Win + R, digite eventvwr.msc na caixa Executar e tecle Enter.



— Na janela que se abre em seguida, clique duas vezes sobre a opção Logs do Windows" (no menu da lateral esquerda) e em Segurança.



— A caixa da direita exibirá todas as sessões iniciadas do Windows com data e hora. Clique duas vezes sobre qualquer uma das entradas listadas e veja o nome da conta que foi usada.

Se você não estava presente nos horários do registro, o computador certamente foi usado à sua revelia. Para que isso não se repita, remova da moldura do monitor o post-it em que você anotou sua senha de logon do Windows. Se lhe for realmente impossível memorizá-la, anote-a numa caderneta, por exemplo, e guarde em local seguro.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

WINDOWS 10 UPDATE DE NOVEMBRO


QUEM ESPERA DESESPERA.

Parece que a Microsoft concluiu sem atrasos a mais recente atualização semestral de conteúdo do Windows 10 — o que é uma vitória, considerando que todos os updates lançados desde a promoção do sistema a serviço apresentaram problemas em maior ou menor grau. 

A previsão é de que o pacote de arquivos de atualização chegue pelo Windows Update até o final de novembro, ainda que, como nas vezes anteriores, a distribuição esteja sendo feita gradativamente. E não espere algo do outro mundo, pois as alterações foram poucas e focaram quase que exclusivamente a correção de bugs. É possível checar a disponibilidade da nova versão clicando em Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update e, por fim, verifique as atualizações disponíveis.

Entre as alterações visíveis, as mais interessantes são o novo botão da área de notificações, responsável por organizá-la pelo momento que surgiram, e a criação de eventos pelo calendário do sistema, no inferior esquerdo, agilizando a tarefa significativamente.

Talvez já nos próximos meses tenhamos outra grande atualização, mas é bom não contar com o ovo na cloaca da galinha, já que o lançamento deve ser feito junto com os novos produtos da Microsoft — e isso possa demorar um pouco mais.

Com Tecmundo.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

DE VOLTA AO BLOATWARE (PARTE 3)


SE OS BANDIDOS COMBINARAM COMO ROUBAR O BRASIL, POR QUE OS MOCINHOS NÃO PODERIAM COMBINAR COMO PRENDÊ-LOS?

Se você achou muito complicado o caminho sugerido na postagem anterior, saiba que a renomada suíte de manutenção CCleaner, da Piriform, facilita a remoção do bloatware e ainda oferece uma porção de ferramentas muito úteis, como você pode conferir nesta postagem.

O software é disponibilizado tanto como shareware quanto como freeware. A versão paga dispõe de alguns recursos adicionais, mas a gratuita (para uso não-comercial) atende perfeitamente às necessidades do usuário doméstico. Feito o download e concluída a instalação do programa, faça o seguinte:

— Execute o CCleaner e selecione a opção Ferramentas e clique em Desinstalar;

— Na aba Editor, você poderá identificar os aplicativo Microsoft, incluindo os nativos do Windows 10. Dê um clique direito sobre o item que você deseja remover e, no menu suspenso, selecione a opção Desinstalar;

— Será exibida uma mensagem de confirmação. Clique em OK.

Simples assim.

Na próxima postagem, focaremos a remoção de crapware em smartphones Android.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

DE VOLTA AO BLOATWARE (CONTINUAÇÃO)

QUEM PARIU MATEUS QUE O EMBALE.

Vimos que bloatwares (ou crapwares) são inutilitários que os fabricantes de PC e smartphone — e até as operadoras de telefonia celular — atocham em seus produtos para engordar os lucros, que só ocupam espaço e disputam memória e processamento com apps úteis e necessários, mas que nem sempre são fáceis de remover. Mas difícil não é impossível, como vermos a seguir, tanto em PCs com Windows quanto em smartphones baseados no Android.

No Win10 é possível remover essa craca com ou sem o auxílio de ferramentas de terceiros. Sugiro tentar primeiro a maneira mais fácil, lembrando que ela não garante 100% de sucesso em todos os casos. Basicamente, basta você acessar o menu Iniciar, dar um clique direito sobre o app que se quer remover, selecionar a opção Desinstalar e, na mensagem de confirmação, clicar no botão Desinstalar.

Se você não conseguir remover algum inutilitário com esse método, retorne ao menu Iniciar, clique em Configurações (ícone da engrenagem) e depois em Aplicativos. Localize na lista o programa desejado (ou indesejável, melhor dizendo), selecione-o e clique em Desinstalar. Também nesse caso uma mensagem de confirmação será exibida; pressione o botão Desinstalar para concluir o processo.

Se nem assim der certo, antes de recorrer a uma ferramenta de terceiros vale fazer uma tentativa com o Windows PowerShell (versão aprimorada do velho e bom prompt de comando)

Observação: Mesmo após ter sido promovido a sistema operacional autônomo, em 1995, o Windows manteve um interpretador de linha de comando. Com o lançamento da edição XP  baseada no kernel do WinNT , o command.com do velho DOS, que integrava as edições 3.x e 9x/ME, foi substituído pelo cmd.exe. Mais adiante, este cedeu o lugar ao PowerShell, que está para o Prompt de comando assim como o MS-Word para o Bloco de Notas que serve para automação de scripts e pode ajuda-lo a desinstalar aplicativos nativos que se recusam a dar adeus.

Com o PowerShell, qualquer aplicativo pode ser removido, mas, a exemplo do Editor do Registro do Windows, que permite reconfigurar manualmente esse importante banco dinâmico de dados, é preciso tomar cuidado ao utilizá-lo Portanto, não deixe criar um backup do Registro e um ponto de restauração do sistema antes de seguir os passos sugeridos mais adiante (para mais detalhes sobre o Registro e respectivo backup, releia a sequência de postagens iniciada por esta aqui; para saber como criar um ponto de restauração do sistemaclique aqui).

Tomadas essas precauções, pressione o atalho Win+X e clique na opção Windows PowerShell (Adimin). Caso ela não esteja visível, digite PowerShell no campo de buscas do Windows, clique com o botão direito do mouse sobre o resultado Windows PowerShell e selecione a opção Executar como administrador. Na caixa de diálogo que pergunta se você deseja permitir que esse aplicativo faça alterações no seu dispositivo, clique em SimFeito isso, copie e cole na tela do PowerShell o comando correspondente ao app que você quer desinstalar e pressione Enter. Confira a lista a seguir:

Para desinstalar o app 3D Builder: Get-AppxPackage *3dbuilder* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Adquira o Office (ou Get Office): Get-AppxPackage *officehub* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Alarmes e Relógio: Get-AppxPackage *windowsalarms* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Calculadora: Get-AppxPackage *windowscalculator* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Calendário e o Email: Get-AppxPackage *windowscommunicationsapps* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Câmera: Get-AppxPackage *windowscamera* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Clima: Get-AppxPackage *bingweather* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Complemento para o Telefone: Get-AppxPackage *windowsphone* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Dinheiro: Get-AppxPackage *bingfinance* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Esportes: Get-AppxPackage *bingsports* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Filmes e TV: Get-AppxPackage *zunevideo* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Fotos: Get-AppxPackage *photos* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Get Skype: Get-AppxPackage *skypeapp* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Gravador de Voz: Get-AppxPackage *soundrecorder* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Groove Música: Get-AppxPackage *zunemusic* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Introdução: Get-AppxPackage *getstarted* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Leitor: Get-AppxPackage *reader* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Loja: Get-AppxPackage *windowsstore* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Mapas: Get-AppxPackage *windowsmaps* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Microsoft Solitaire Collection: Get-AppxPackage *solitairecollection* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Notícias: Get-AppxPackage *bingnews* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar OneNote: Get-AppxPackage *onenote* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Pessoas: Get-AppxPackage *people* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Xbox: Get-AppxPackage *xboxapp* | Remove-AppxPackage;

Uma barra na cor verde confirmará a desinstalação, que pode demorar alguns minutos para ser concluída. Ao final, reinicie o computador e confira o resultado.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

DE VOLTA AO BLOATWARE

EXISTE A HISTÓRIA, A HISTÓRIA DA HISTÓRIA E A HISTÓRIA POR TRÁS DA HISTÓRIA.

Bloatware (bloat = inchar) e Crapware (crap = merda) são termos que designam aplicativos que vêm pré-carregados em PCs e smartphones porque os respectivos desenvolvedores remuneram os fabricantes dos aparelhos (e as operadoras, no caso dos celulares) por cada cópia instalada.

Manter uma profusão inutilitários ocupando espaço e disputando memória e ciclos do processador com apps realmente úteis é gastar boa vela com mau defunto, mas nem sempre é fácil remover essa lixaria — que, inclusive, retorna quando o Windows é reinstalado ou o smartphone é revertido às configurações de fábrica.

Empresas como Samsung, Asus, LG e distinta companhia sempre atocharam carradas de inutilitários em seus produtos, de navegadores próprios a lojas de apps, galerias e que tais. A quantidade vem diminuindo, mas ainda está além do que seria razoável.

Embora o crapware seja mais comumente associado a celulares Android, os PCs também não escapam. ASUSSamsungLG, Lenovo, Dell, entre outros fabricantes, adicionam, no mínimo, uma porção de programas de monitoramento e ajuste de performance, enquanto a Microsoft recheia o Windows 10 com itens da Windows Store que nem sempre têm utilidade (mas que podem ser removidos mais facilmente que no Android, como veremos na sequência).

Costuma-se dizer que quando não pagamos por um produto é porque nós somos o produto. Mas convenhamos: diferentemente dos apps freeware e webservices gratuitos, computadores e smartphones custam um bom dinheiro — ou muito dinheiro, considerando o poder aquisitivo do brasileiro e a carga tributária que incide sobre esses produtos (em torno de 40 % nos smartphones e tablets, 50% nos iPads e 30% em PCs com preços acima de R$ 3 mil).

No Windows 10, há pelo menos quatro maneiras de desinstalar aplicativos nativos, três delas a partir de recursos do próprio sistema e uma com o auxílio de ferramentas de terceiros. O resultado não é 100% garantido, mas, no geral, costuma ser bom.

Como o tutorial é um tanto longo e dividi-lo em duas partes não me parece uma boa ideia, vou deixar para publicá-lo inteiro na próxima postagem.