O TAMBOR FAZ
MUITO BARULHO, MAS É VAZIO POR DENTRO.
No apagar das luzes do mês de março, o sinal analógico de televisão foi desligado em São Paulo, e com ele se foram os canais de TV aberta SBT, Record e Rede TV da grade de programação dos serviços de TV a cabo ― que, cá entre nós, não deixaram saudade.
Na oportunidade, as operadoras alegaram que os canais “se recusaram a negociar os direitos de transmissão, ao contrário do que já fazem com grupos estrangeiros e até outras emissoras nacionais”.
A situação se reverteu dias atrás, por conta de uma ação da Proteste, que, em parceria com o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, mediou um acordo com o Simba Content, detentor dos direitos de transmissão das três emissoras, para que eles voltem a ser exibidos.
A decisão vale para NET, Claro, Embratel, Vivo, Sky e Oi.
Aproveitem. Para quem programas como o de Sílvio Santos, Marcelo Rezende, Luciana Gimenez e distintíssima companhia, é um prato cheio.
UM JORNAL A SERVIÇO DA PÓS-VERDADE
A Folha de S. Paulo, inspirada pelo advogado de Lula, está hipotecando a verdade.
Os procuradores da Lava-Jato reuniram centenas de provas indiciárias sobre os crimes cometidos no triplex, além de provas diretas ― documentais e testemunhais. Mas reportagem diz:
“Pela doutrina, o indício é definido como um fato acessório que tem conexão com o crime. Se alguém, por exemplo, viu um suposto assassino sair correndo do local da morte com uma arma na mão, seu testemunho é um indício”.
No caso do triplex, ocorreu o contrário: foram os próprios criminosos que confessaram seus crimes. Os réus da OAS, de fato, admitiram o pagamento de propinas na Petrobras e o repasse do apartamento para Lula. Mais que isso: eles anexaram ao processo as provas materiais desses delitos, demonstrando ― por meio de contratos, fotografias, mensagens de e-mail e planilhas – que Lula participou de cada etapa do crime.
As provas indiciárias são usadas em todos os lugares do mundo para combater a lavagem de dinheiro. Não se trata de uma bizarrice da Lava-Jato. No processo do triplex, porém, há muito mais do que isso. Os advogados de Lula sabem que seu cliente não tem defesa. Tanto que inventaram provas ― indiciárias ― no último dia do processo.
Só a Folha de S. Paulo tem alguma dúvida.
Com O ANTAGONISTA
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