O Banco Central derrubou
a Selic (taxa básica de juros) dos
14,25% ao ano — índice que vigorou de setembro de 2015 a outubro de 2016 —,
para 6,5% a.a. em maio do ano passado, e a manteve nesse patamar desde então, mês a após
mês. Não pretendo fazer aqui fazer um juízo de valor dessa medida, do ponto de
vista econômico, mas apenas salientar que ela provocou uma queda dramática nos
rendimentos das aplicações financeiras, afetando, inclusive, as Cadernetas de
Poupança, que rendem 70% da Selic
mais TR (taxa referencial).
Por outro lado, o spread
bancário (diferença entre a remuneração que a instituição
financeira paga ao aplicador para captar um recurso e o quanto ela cobra para
emprestar o mesmo dinheiro) continua nas alturas. Para se ter uma ideia, as taxas médias cobradas no rotativo dos cartões de crédito e no cheque especial continuam
próximas de 300%. No cartão, o juro médio
para pessoas físicas caiu de 299,4% para 298,6% ao ano, entre março e abril de 2019, e no cheque especial, no mesmo período, avançou de 322,7% para
323,3% ao ano.
Um país assim não pode mesmo dar certo.
Para encerrar, sobre as manifestações convocadas dias atrás por centrais sindicais, partidos de esquerda e militantes travestidos de professores, com direito a achincalhe a jornalistas que cobriam o protesto e, portanto, estavam fazendo seu trabalho:
Para encerrar, sobre as manifestações convocadas dias atrás por centrais sindicais, partidos de esquerda e militantes travestidos de professores, com direito a achincalhe a jornalistas que cobriam o protesto e, portanto, estavam fazendo seu trabalho: