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quinta-feira, 16 de julho de 2015

COMO RECALIBRAR O SENSOR DA BATERIA (TECNOLOGIAS ÍON DE LÍTIO E POLÍMERO DE LÍTIO)

PIORAR PARA DEPOIS MELHORAR É MELHOR DO QUE PIORAR PARA DEPOIS FICAR AINDA PIOR.

Ao contrário das antigas baterias à base de Níquel Cádmio e de Hidreto Metálico de Níquel, os modelos usados atualmente não estão sujeitos ao famigerado efeito memória (*), e por isso podem ser recarregados a qualquer momento, a critério do usuário, certo?

Numa única palavra, a resposta é sim, mas o assunto é controverso. A rigor, não existe unanimidade nem mesmo quanto à melhor tecnologia ─ note que concorrentes icônicos como o Galaxy e o iPhone usam baterias à base de Íon de Lítio e de Polímero de Lítio, respectivamente. No entanto, quando já se buscam alternativas comercialmente viáveis para aumentar a autonomia cada vez menor dos nossos gadgets (mais detalhes na postagem da última quinta-feira), surpreende o fato de alguns fabricantes continuarem recomendando a execução de descargas e recargas completas em intervalos regulares (note que tampouco existe consenso em relação a essa periodicidade).

Observação: Tanto o Li-Ion quanto o Li-Po têm como base o Lítio, que, dentre os metais conhecidos, é o mais leve e o que apresenta melhor potencial eletroquímico e relação peso/capacidade energética. As baterias de íon de lítio são mais baratas que as de polímero de lítio, mas estas últimas oferecem reserva de carga igual ou superior com peso e dimensões menores, conquanto suportem menos ciclos de carga ─ nada é perfeito, afinal de contas.    

Fato é que essas baterias integram um pequeno chip controlador, destinado a gerenciar sua capacidade de carga, e que, caso as recargas sejam feitas quando ainda existe energia remanescente, o percentual correspondente acaba deixando de ser "enxergado" pelo controlador, o que dá ao usuário a impressão de que a autonomia do aparelho diminuiu. Então, para tirar a cisma, alguns especialistas sugerem recalibrar o controlador, o que consiste basicamente em usar o aparelho até que ele seja desligado automaticamente, e em seguida recarregar totalmente a bateria.

Se o medidor que fica na Área de Notificação do sistema deixar de exibir corretamente o nível de carregamento da bateria, você pode recalibrar o respectivo leitor da maneira sugerida no parágrafo anterior, mas para isso você terá de modificar os parâmetros do gerenciamento de energia do Windows para permitir que a bateria seja totalmente descarregada. Em vista disso, e considerando que o processo leva algumas horas para ser concluído, sugiro levá-lo a efeito quando você não tiver nenhum trabalho pendente que exija o uso do computador. Satisfeito esse pressuposto, basta fazer o seguinte:  

·        Desligue o computador.
·        Conecte o adaptador AC (carregador) e aguarde o aviso de que a recarga foi concluída (geralmente um led indicativo acende ou muda de cor; consulte o manual do seu aparelho).
·        Pressione o botão Power (liga/desliga) para inicializar o computador.
·        Pressione a tecla F8 repetidamente para acessar as opções de inicialização avançadas.
·        Quando o menu em questão for exibido na tela, use as setas de teclado para selecionar a opção que inicia o computador no MODO DE SEGURANÇA e pressione Enter.
·        Desconecte o adaptador da tomada e deixe a bateria descarregar completamente (quando o nível de carga chegar ao mínimo estabelecido pelo fabricante, o computador será desligado automaticamente).
·        Reconecte o adaptador, aguarde o sinal indicativo de carga completa e então torne a ligar o computador, que já poderá ser usado normalmente.

Ao cabo desse processo, a bateria estará calibrada e a leitura do nível de carga deverá ser precisa. Amanhã veremos como recalibrar a bateria de um smartphone com sistema operacional Android. Abraços a todos e até lá.

(*) Chamamos "efeito memória" à redução da capacidade de armazenamento que as baterias de níquel-cádmio e hidreto metálico de níquel costumavam apresentar quando eram recarregadas sem antes serem totalmente esgotadas.  

quarta-feira, 15 de julho de 2015

MAIS SOBRE BATERIAS E COMO RECALIBRAR O MEDIDOR DE CARGA NO WINDOWS E NO ANDROID

NÃO BASTA CAMINHAR; É PRECISO CAMINHAR NA DIREÇÃO CERTA.

Vimos que é possível ter uma ideia aproximada da autonomia da maioria dos gadgets dividindo a amperagem da bateria pelo consumo do aparelho, embora isso não nos ajude a descobrir por quanto tempo nosso smartphone é capaz de manter uma chamada de voz ativa, por exemplo, ou nosso tablet, de exibir vídeos em streaming. Para obter informações (superestimadas) sobre a autonomia desses aparelhos, basta folhear os respectivos manuais do usuário, que apresentam informações baseadas em "condições ideais" que nada têm a ver com nosso quotidiano. Demais disso, também como vimos no transcurso desta sequência, não faltam aplicativos destinados a gerenciar a bateria, apontar os vilões do consumo, encerrar tarefas gulosas executadas desnecessariamente em segundo plano, e por aí vai, mas isso dificilmente ajuda a decidir qual aparelho se adéqua melhor ao nosso perfil à luz da autonomia teórica provida pela bateria.

Em tese, é possível comparar baterias a partir de suas amperagens ─ uma bateria de 3.000 mAh, por exemplo, dobra a autonomia em relação a um modelo de apenas 1.500 mAh ─, mas na prática a teoria costuma ser outra.

Observação: Para quem não está lembrado, o mAh (miliampère/hora) é um submúltiplo do Ah (ampère/hora) e corresponde a 3,6 coulombs (ou seja, a quantidade de carga elétrica transferida por uma corrente estável de um milésimo de ampère durante uma hora). Vale ressaltar que essa grandeza na quantifica a "potência" da bateria (que costuma ser expressa em joule ou watt/hora), mas sim sua capacidade de fornecer energia (que, em última análise, corresponde à autonomia do aparelho que ela alimenta).

O "X" da questão são as diferenças do consumo energético dos celulares, tablets, notes e assemelhados, que variam conforme o perfil de cada usuário e as tarefas impostas a cada aparelho. Daí a maioria das dicas que vimos nas postagens anteriores envolverem basicamente o uso balanceado dos recursos e a desativação de funções que se revelam desnecessárias durante a maior parte do tempo (quantas vezes você já pareou seu smartphone com outro aparelho para transferir um arquivo via Bluetooth?).

Outro fator digno de nota é a tecnologia usada por cada fabricante no desenvolvimento de seus produtos. Traçando um paralelo com a indústria automobilística, temos que o velho motor de 1.493 cm3 que equipava o "Fuscão 1500" (lançado pela VW em 1970) produzia modestos 52 CV a 4.600 RPM, ao passo que o propulsor de 999 cm3 que equipa o Gol 1.0 gera 76 CV a 5.250 RPM (ou 112 CV quando equipado com um turbocompressor).

Fato é que, ao comparar gadgets considerando somente as especificações técnicas de suas baterias, você nem sempre levará para casa o modelo com maior autonomia. Isso se deve em parte à configuração de hardware ─ os componentes variam de um modelo para outro, como também a quantidade de energia elétrica que cada um deles utiliza para funcionar ─ mas principalmente ao perfil do usuário. Isso sem mencionar que dois aparelhos de marca e modelo idênticos podem apresentar autonomias distintas quando equipados com chips de operadoras diferentes ─ o que não chega a surpreender se retomarmos nossa analogia com os automóveis, pois um mesmo veículo pode apresentar diferenças de rendimento (tanto no desempenho quanto no consumo) se abastecido em postos diferentes e, principalmente, se dirigido por motoristas diferentes.          

Observação: O software também desempenha um papel fundamental no consumo energético. A propósito, vale mencionar que a adoção da versão Mavericks do iOS aumentou a autonomia dos MacBooks, dispensando a Apple de modificar o hardware ou substituir a bateria por um modelo de maior capacidade. Outro aspecto digno de nota são os apps, ou mais exatamente a maneira como eles são utilizados. Não há bateria que resista por muitas horas com a conexão móvel com a Internet, programinhas como o Facebook e o Instagram e a atualização automática de apps ativos e operantes durante todo o tempo.

Para não estender demasiadamente esta postagem, veremos amanhã o que é calibrar a bateria e como fazê-lo no Windows e no Android. Abraços a todos e até lá.   

terça-feira, 14 de julho de 2015

DICAS PARA AUMENTAR A AUTONOMIA E A VIDA ÚTIL DAS BATERIAS (continuação)


UM HOMEM DE SUCESSO É O QUE GANHA MAIS DINHEIRO DO QUE SUA MULHER CONSEGUE GASTAR; UMA MULHER DE SUCESSO É A QUE CONSEGUE ENCONTRAR UM HOMEM DESSES.

Mutatis mutandis, o que foi dito no post anterior em relação a notebooks vale também para smartphones e tablets, lembrando que, nesse segmento específico, quem reina é o Android (com quase 55,68% de participação, contra 29,78% do iOS e 1,9% do SO da Microsoft, conforme dados da StatCounter GlobalStats, de março deste ano). A propósito, vale lembrar também que os ajustes disponibilizados por esses gadgets podem diferir tanto na nomenclatura quanto na localização dos comandos nos menus, de acordo com a marca, o modelo, o sistema operacional e respectiva versão. Assim, é de importância fundamental ler o manual de instruções do seu aparelho, preferencialmente na versão digital (geralmente na forma de um arquivo .PDF), onde as informações costumam ser mais completas e detalhadas do que no folheto impresso (foi-se o tempo dos livretos, infelizmente). Feitas essas ressalvas, passemos às considerações conceituais e dicas práticas. Acompanhe:

·        Os aparelhos de marcas bem conceituadas no mercado trazem baterias e carregadores homologados pelos respectivos fabricantes, e é recomendável manter esse padrão de qualidade se for preciso substituí-los (situação em que a compra deve ser feita numa loja regularmente estabelecida, mediante nota fiscal). Como dito alhures, capinhas, películas de proteção do display e outras "perfumarias" podem ser compradas no mercado informal, já que, nesse caso, a economia não implica em riscos para a segurança.
·        Devido à baixa amperagem da tomada 12V do carro e das portinhas USB do computador, prefira plugar o carregador numa tomada da rede elétrica e, se possível, manter o aparelho desligado durante a recarga.
·        Mantenha os conectores da bateria e do respectivo compartimento livres de poeira e outras impurezas que possam prejudicar o contato (use um pincel umedecido em álcool isopropílico para limpar e um pano macio para secar).
·        Telas grandes e taxas de resolução elevadas aumentam significativamente o consumo de energia, mas é possível obter alguma economia reduzindo o brilho da tela e o tempo de timeout (modo de espera). No caso específico dos celulares (dumbphones ou smartphones), vale manter o teclado bloqueado, de modo a evitar que a iluminação seja acionada acidentalmente. E se o aparelho dispuser de flash, não deixe de ajustá-lo para atuar somente em condições de pouca luminosidade.

Observação: Se seu gadget tiver uma tela AMOLED (como diversos modelos fabricados pela Samsung), utilize um fundo de tela escuro, pois essa tecnologia só ilumina os pixels coloridos (ou seja, deixa os pretos apagados e, consequentemente, reduz o consumo de energia quando se utiliza um fundo escuro).

·        Wi-Fi, Bluetooth, 3G/4G, NFC, GPS e avisos sonoros ou vibratórios que dão conta do recebimento torpedos, emails, e assemelhados são vorazes consumidores de energia e, portanto, devem ser ativados somente em situações de real necessidade. Adicionalmente, vale configurar um ringtone como alerta de chamada e deixar o vibracall para situações ou ambientes onde “não cai bem” o aparelhinho berrar o hino do Timão ou outro toque musical de gosto igualmente discutível (note que, em termos de consumo, tanto faz usar os toques-padrão do aparelho quanto trechos de arquivos MP3, pois o que voga é o número de vezes que o toque é reproduzido até que o usuário atenda a chamada).
·        Quanto mais aplicativos ativos, maior o consumo de energia. Habitue-se a encerrar tudo o que estiver sendo executado desnecessariamente em segundo plano e a proceder manualmente à sincronização de emails, redes sociais, etc.

Observação: O Android oferece uma visão geral do consumo de bateria de cada aplicativo e de cada processo. Para conferir, abra o menu Configurações, selecione Bateria e veja a lista dos apps mais esfaimados. Limpar o cache dos gulosos pode ajudar, mas se não resolver, o jeito será você deletar o aplicativo e procurar um similar que consuma menos energia.

·        Baterias recarregáveis suportam um número limitado de recargas, ao final do qual se tornam incapazes de armazenar energia. Se sua bateria começar a pedir recargas com frequência cada vez maior, o melhor a fazer é substituí-la com a possível urgência. Note que, ao contrário do que muitos acreditam e alguns querem fazer crer, ainda não se desenvolveu um programa capaz de restituir a funcionalidade a uma bateria desgastada pelo tempo, embora haja uma vasta gama de aplicativos, muitos deles gratuitos, que gerenciam o consumo e exibem diversas informações interessantes, mas nada além disso.
·        Volto a lembrar que baterias de íon de lítio não estão sujeitas ao efeito memória, e, portanto, você não deve esgotá-las totalmente antes de recarregá-las (aliás, isso nem é mais possível, pois os aparelhos de fabricação recente desligam-se automaticamente quando o nível de cai para algo em torno de 5%, de maneira a não comprometer a vida útil do componente). Todavia, se sua bateria deixar de segurar carga, experimente realizar dois ciclos seguidos de carga e recarga completas (isso nem sempre resolve o problema, mas a tentativa é válida).
·        A despeito do muito que se diz, não há provas cabais de que carregar totalmente uma bateria de íon de lítio prejudique sua vida útil, mas a maioria dos (bons) carregadores interrompe o fluxo de energia quando o nível de carga atinge de 90% a 95%, visando prevenir superaquecimentos e sobrecargas indesejáveis. Como seguro morreu de velho, desligue o cabo da tomada tão logo o aviso de carga completa seja exibido.
·        Há ocasiões em que pode ser preciso checar emails em trânsito, embora seja enfaticamente recomendável deixar para fazer isso a partir do PC de casa ou do trabalho. E o mesmo se aplica a navegar na Web, trocar recadinhos via programas mensageiros, assistir a vídeos em streaming, ouvir música em rádios online e realizar atividades que tais, pois o tráfego de dados é um ávido consumidor de energia.
·        Diversos aplicativos prometem gerenciar o consumo de energia, mas a maioria deles não passa de simples "task killers". Se seu smartphone for baseado no Android, experimente o DEEP SLEEP BATTERY SAVER, que mesmo na versão gratuita oferece cinco perfis diferenciados, sendo um deles personalizável.
·        Se você não for usar seu telefone por longos períodos (durante um semestre sabático num vale tibetano, por exemplo), desligue-o, retire a bateria e guarde tudo num local fresco e seco. Note que o ideal é que a carga da bateria esteja pela metade (guardá-la "seca" ou totalmente carregada pode prejudicar sua capacidade de armazenamento).
·        É essencial manter o software do seu portátil devidamente atualizado (aliás, na hora de optar por este ou aquele aparelho, dê preferência a versões mais recentes do SO, ainda que o impeça de aproveitar eventuais promoções). No entanto, o download automático das atualizações dos aplicativos (configuração padrão dos aparelhos baseados no Android) não só consome bateria como também esgota mais rapidamente a franquia do seu plano de internet móvel. Então, acesse as Configurações do Play Store e marque Não atualizar apps automaticamente ou Atualizar apps automaticamente somente via Wi-Fi, a seu critério.
·        Lembre-se de que smartphones e tablets são, essencialmente, computadores, e a quantidade de malwares dirigidos a essa plataforma vem crescendo a passos de gigante, justificando amplamente a adoção de uma ferramenta de proteção adequada. E na condição de SO mais popular para dispositivos móveis, o Android é o principal alvo dos cibercriminosos (segundo a empresa de segurança russa Kaspersky, mais de 90% das ameaças atuais são direcionadas a essa plataforma). Então, seja seletivo ao instalar apps, e procure fazê-lo preferencialmente a partir do Google Play Store (clique em Aplicativos e toque no ícone Play Store). Caso seu portátil seja um iPhone ou um iPad, baixe os programinhas da Apple Store; se for um aparelho baseado no Windows, recorra à loja virtual da Microsoft.

Observação: Eu, particularmente, uso e recomendo o PSafe, que oferece proteção contra pragas digitais, gerencia aplicativos, exclui arquivos desnecessários, bloqueia ligações e mensagens de números indesejáveis, monitora o consumo de carga, ajuda a encontrar o telefone em caso de perda, furto ou roubo, e por aí vai.

Abraços a todos e até amanhã.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

DICAS PARA AUMENTAR A AUTONOMIA E A VIDA ÚTIL DAS BATERIAS

ENGANAR ALGUÉM É TERRÍVEL, ESPECIALMENTE QUANDO ESSE ALGUÉM DESCOBRE QUEM O ENGANOU.

Como ficou implícito no post anterior, devemos nos dar por felizes quando conseguirmos manter nossos smartphones longe da tomada durante um dia inteiro (nos notebooks, a autonomia costuma ser ainda menor, chegando, com sorte, a 3 horas de uso intenso). No entanto, é possível tornar esse cenário menos sombrio mediante alguns ajustes  cujo acesso pode variar conforme a marca e o modelo do aparelho e respectivo sistema operacional, razão pela qual é importante você consultar o manual de instruções. A título de exemplo, vejamos como proceder num notebook com Windows 7:
  • Acesse as Opções de Energia (via Painel de Controle) e mude a configuração padrão – geralmente Equilibrado (recomendável) – para Economia de Energia. 
  • Clique em Alterar configurações do plano para ajustar o brilho na tela, o modo de espera e o desligamento do vídeo, que impactam significativo a autonomia da bateria.
  • Em Alterar configurações de energia avançadas, você pode fazer uma porção de ajustes adicionais (para obter detalhes sobre cada um deles, pressione tecla F1). Ao concluir as modificações, lembre-se de clicar em OK e em Salvar alterações.
  • Se quiser estabelecer um esquema de energia personalizado, clique em Criar um plano de energia (na coluna à direita da tela das Opções de Energia), selecione um dos planos de economia da lista, defina um nome para ele e, faça os ajustes desejados e confirme.
Observação: Caso as alterações não lhe agradem, siga os mesmos passos e clique no link Restaurar configurações padrão deste plano.

Você pode melhorar a performance do note e, de quebra, economizar energia clicando em Iniciar, digitando desempenho na caixa de pesquisas e selecionando a opção Ajustar a aparência e o desempenho do Windows. Na telinha que se abrir, escolha a opção Ajustar para obter um melhor desempenho e clique em Aplicar (se preferir, faça o ajuste manualmente e deixe marcadas somente as caixinhas correspondentes aos recursos desejados). Igualmente recomendável é desconectar pendrives ociosos, remover CDs ou DVDs do drive óptico, desativar a conexão Wi-Fi e o Bluetooth quando esses recursos não estiverem em uso, encerrar todos os programas desnecessários e evitar sempre que possível rodar aplicativos pesados ─ tais como games radicais e softwares de editoração de imagens ─ quanto o aparelho estiver sendo alimentado pela bateria. Demais disso, jamais acomode o note sobre colchas, cobertores, almofadas, travesseiros ou o que quer que possa obstruir os dutos de ventilação localizados em sua face inferior, pois a dissipação do calor demandará a ação constante dos coolers e resultará num aumento expressivo do consumo de energia. Por último, mas nem por isso menos importante, desligue o computador quando terminar de usá-lo, ou automatize esse processo através das configurações avançadas de energia. Para isso:
  • Clique em Iniciar > Painel de Controle > Opções de Energia. 
  • Na coluna à esquerda, clique no link Escolher a função do fechamento da tampa e faça os ajustes desejados. Note que é possível escolher ações diferentes conforme o regime de alimentação (na bateria ou conectado). Ao final, pressione o botão Salvar alterações.
  • Clique no link Escolher tempo para desligar o vídeo e estabeleça os parâmetros adequados (também neste caso é possível definir intervalos diferentes conforme o regime de alimentação).
  • Ajuste o tempo (em minutos) que o Windows deve aguardar antes de esmaecer/desligar o vídeo e suspender a atividade do computador, e aproveite o embalo para ajustar também o brilho da tela (sugiro mover a barra deslizante até a metade na bateria e até o final na tomada). Concluídos os ajustes, lembre-se de pressionar o botão Salvar alterações. 
  • Clique em Alterar configurações de energia avançadas e no sinal de adição (+) ao lado de cada item para explorar as opções de ajustes adicionais do plano de energia que você implementou (veja detalhes na figura que ilustra esta postagem). Quando concluir as reconfigurações, clique em Aplicar e em OK para validá-las.
Observações importantes:

Remover a bateria quando o note estiver sendo usado como substituto do computador de mesa ajuda a prolongar sua vida útil, mas mantê-la a postos protege seu trabalho (e o próprio HD) de possíveis problemas decorrentes de uma inesperada interrupção no fornecimento de energia. 

- Jamais remova ou reinstale a bateria com o notebook ligado, mesmo que ele esteja no modo de espera (isso pode travar o sistema e até mesmo causar danos ao hardware). Só o faça com o aparelho hibernando ou totalmente desligado (e com o cabo de força desconectado da tomada).

Por hoje é só, pessoal. Abraços a todos e até a próxima.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

CONSIDERAÇÕES SOBRE MOBILIDADE E PORTABILIDADE

A LÍNGUA É UM ÓRGÃO SEXUAL MUITO USADO PELOS JOVENS PARA FALAR.

Mobilidade e portabilidade são termos comumente usados como sinônimos, até porque tudo que é portátil costuma ser móvel. No entanto, no âmbito da informática, nem tudo que é móvel é portátil (no sentido de ser capaz de portar dados). Um bom exemplo disso é o pendrive, que serve para armazenar e transportar arquivos digitais, embora não os exiba de maneira autônoma. Já os Smartphones, dumbphones (*), tablets, notebooks e afins tanto armazenam e transportam quanto exibem arquivos digitais, e ainda podem ser levados facilmente de lado para outro e/ou utilizados em trânsito ─ razão pela qual são conhecidos como portáteis, ainda que fosse mais correto defini-los como móveis.

Questões semânticas à parte, fato é que nossos gadgets precisam de eletricidade para funcionar, e como depender exclusivamente da rede elétrica contraria os princípios da portabilidade (ou seria da mobilidade?), os fabricantes optaram pelas baterias recarregáveis ─ solução que foi satisfatória durante algum tempo, mas deixou de atender a demanda dos novos modelos, que, devido ao hardware mais poderoso e a gama de funções que cresce a cada nova versão, requerem recargas cada vez menos espaçadas, conforme vimos nas postagens anteriores.

Enquanto as "baterias do futuro" ─ desenvolvidas a partir das alternativas ao íon de lítio que mencionamos alhures ─ não se tornam padrão de mercado, resta-nos economizar energia e prolongar ao máximo a autonomia dos nossos aparelhos, o que pode ser feito mediante recursos nativos, aplicativos de terceiros e/ou ajustes oferecidos pelo sistema operacional. Só não vale se entusiasmar e repetir o feito no PC de mesa ou notebook que o substitua, a menos que você não se incomode em reduzir o desempenho do computador para economizar uns poucos reais na conta de luz.

Passando ao que interessa, o intervalo de tempo que um portátil suporta longe da tomada depende de diversos fatores, mas sempre será diretamente proporcional à capacidade de carga da bateria e inversamente proporcional ao consumo do aparelho. Como as informações que os fabricantes oferecem a propósito se baseiam em "condições ideais" ─ que não refletem o dia a dia dos usuários ─, é melhor você fazer suas próprias medições. Sem embargo, você pode ter uma ideia aproximada da autonomia dividindo a capacidade da bateria pelo consumo do aparelho ou recorrendo a algum aplicativo dedicado  a maioria deles proporciona resultados bem mais precisos e se encarrega do trabalho pesado. Um bom exemplo é BatteryBar, disponível tanto como shareware quanto como freeware (note que, embora reúna menos recursos do que a versão paga, a gratuita atende perfeitamente as necessidade dos usuários domésticos comuns). Uma vez instalado o programinha, basta pousar o ponteiro do mouse sobre o ícone do medidor para obter diversas informações atualizadas em tempo real, tais como a capacidade total da bateria, a taxa de carga e descarga, o tempo de uso e até uma estimativa da vida útil do componente.

Observação: O Windows 7 dispõe de uma ferramenta nativa que monitora o sistema por um período pré-definido, aponta erros, oferece sugestões para economizar energia e apresenta uma estimativa da vida útil da bateria. Para acessá-la, digite cmd na caixa de pesquisa do menu Iniciar, clique com o botão direito sobre o ícone respectivo, escolha a opção Executar como administrador e, na linha de comando, digite powercfg –energy. Ao final, tecle exit para fechar a janela, localize o arquivo energy-report.html (em C:\Windows\System32), abra-o no seu navegador e analise as informações fornecidas. Os valores de DESIGN CAPACITY e LAST FULL CHARGE, bem no finalzinho do arquivo, remetem à capacidade de armazenamento de energia; quando maior for a diferença entre eles, menor será a eficiência do componente.

(*) "Dumbphone" é o nome pelo qual passaram a ser conhecidos os celulares básicos, espartanos, mais pobres em recursos e funções do que os smartphones. O termo Dumb (estúpido, burro) se contrapõe a smart (inteligente, esperto).

Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:

Namore alguém que tenha o mesmo tipo de carregador que o seu.
Se a bateria do seu celular dura o dia inteiro, é porque ninguém gosta de você.
Odeio esse corretor ortográfico do celular. Não consigo falar nem a porta de um palavrão nessa vossa! É um carvalho mesmo...
Propaganda da Vivo diz que tem bônus para falar de vivo pra vivo. E alguém tá querendo falar com os mortos?
Os “tablets” são smartphones para pessoas com orelhas grandes.

Na semana que vem a gente continua, pessoal.  Bom f.d.s., abraços e até segunda.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

GADGETS - BATERIAS - UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL

O CAVALO ERA BOM... ATÉ TERMOS AUTOMÓVEIS.

Conforme foi dito no post anterior, ou os fabricantes de baterias encontram soluções comercialmente viáveis para aumentar a autonomia dos aparelhos que utilizam seus produtos, ou os fabricantes desses aparelhos serão forçados a interromper o crescendo de recursos e funções que estimula os usuários a substituir seus gadgets por versões modernizadas, lançadas em intervalos cada vez mais curtos. E como também já dissemos, as possibilidades da expansão da capacidade de armazenamento das baterias de íon de lítio estão se exaurindo, e até o momento não se sabe qual será a tecnologia sucessora.

Observação: A bateria de íon de lítio que alimenta o Tesla (figura que ilustra esta postagem) permite que ele percorra cerca 500 km antes de ser recarregada, mas ocupa 50% do espaço disponibilizado pela estrutura do veículo. Resguardadas as devidas proporções, o mesmo se dá com o relógio inteligente da Apple (figura à direita), no qual metade do espaço interno se destina a acomodar a bateria que o mantém funcionando por 18 horas.

Do ponto de vista da química e da física, toda bateria opera basicamente da mesma forma, ou seja, é carregada quando os elétrons fluem do pólo positivo para o negativo e fornece energia mediante a inversão do sentido desse fluxo. Infelizmente, elas ainda requerem um elemento externo que as carregue e, mesmo quando ociosas, continuam enviando íons e elétrons do pólo negativo para o positivo (e por isso descarregam). Assim é desde o esboço da primeira bateria, construído há cerca de 20 séculos ─ um vaso de argila repleto de substância ácida, cujas extremidades (pólos) eram ligadas por um tubo de cobre ─ até os modelos contemporâneos de íon de lítio, que substituíram com vantagens as baterias de chumbo, de hidreto metálico de níquel e de níquel-cádmio, largamente utilizadas até o final do século passado.

O grande “X” da questão é encontrar um material que possa substituir com vantagens o íon de lítio. O grafeno seria a solução mais indicada para fornecer energia a dispositivos eletrônicos portáteis e carros elétricos, não fosse pelo elevadíssimo custo de produção ─ ainda assim, ele vem sendo utilizado na criação de protótipos que armazenam pelo menos dez vezes mais energia do que as baterias convencionais e, de quebra, são recarregados em segundos e suportam pelo menos 10.000 ciclos de carga. E há também quem aposte no lítio-oxigênio ─ que, em teoria, pode produzir baterias de duração ilimitada, mas depende do desenvolvimento de um catalisador capaz de acelerar a produção de energia retirada dos elétrons capturados do oxigênio ─ e no alumínio ─ que, dentre outras vantagens, proporciona carregamento ultra-rápido (cerca de 1 minuto) e preço potencialmente mais baixo, além de permitir a produção de baterias flexíveis. Nos testes realizados na Universidade de Stanford, os protótipos à base de alumínio continuaram fornecendo energia mesmo depois de terem sido perfurados. Enfim, o impossível só é impossível enquanto não surge uma solução que o torne possível. Quem viver verá.

Enquanto baterias com maior autonomia não chegam ao mercado, vale reduzir o tempo de recarga dos modelos disponíveis, e há gente séria se empenhando nisso nisso, como os engenheiros das empresas norte-americanas QNOVO e QUALCOMM, por exemplo. Isso sem mencionar a startup israelense STOREDOT, que desenvolveu um kit capaz de recarregar uma bateria de celular 100 vezes mais rapidamente do que os carregadores atuais. Infelizmente, essa tecnologia ainda não é compatível com os celulares atuais, que não suportam uma carga de 40 ampères sem queimar, mas poderá se tornar o padrão da indústria dentro de poucos anos (fabricantes de smartphones dos EUA, da Coréia do Sul, da China e do Japão já deram início a negociações para licenciá-la ou comprar seus direitos de uso). Nesse entretempo, convém tomar cuidado com sugestões mirabolantes, como ajustar a potência do forno microondas para 700 W e “assar” o telefone por um minuto (veja no vídeo abaixo o resultado desse experimento).

      

Observação: Se toda a radiação com que o Sol brinda nosso planeta num único dia fosse transformada em eletricidade, seria possível fazer frente ao consumo da humanidade por 27 anos. E ao que tudo indica, só falta vontade da indústria para adotar de forma ampla essa alternativa. Os carregadores solares produzidos pela CHANGERS são finos e maleáveis, e bastam quatro horas de exposição ao sol para que absorvam 16 W/h de energia ─ suficiente para recarregar duas vezes a bateria de um smartphone.

Abraços a todos e até amanhã.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

A (CADA VEZ MENOR) AUTONOMIA DOS NOSSOS GADGETS

PARA QUEM TEM FÉ, NENHUMA EXPLICAÇÃO É NECESSÁRIA; PARA QUEM NÃO TEM, NENHUMA EXPLICAÇÃO É POSSÍVEL.

Enquanto a demanda dos smartphones por energia cresce exponencialmente, sua autonomia aumenta de forma linear (por autonomia, entenda-se o período durante o qual um aparelho funciona sem exigir recarrega ou substituição do componente que o alimenta). Para piorar, a recarga é um processo lento, especialmente quando levado a efeito via interface USB do PC ou tomada 12 V do carro, de maneira que, além de investir em designs caprichados, interfaces amigáveis e funções inovadoras para cativar os usuários, os fabricantes precisam descobrir como capacitar seus produtos a permanecer longe da tomada por pelo menos um dia inteiro.

Observação: Em meados do ano passado, eu troquei meu celular LG A290 Tri Chip pelo smartphone LG Optimus F5 P875, e a despeito de não ter queixas do brinquedinho “novo”, lembro-me com saudades da espantosa autonomia do “velho”, que chegava a passar mais de três semanas longe da tomada ─ desde que eu o desligasse à notinha e tornasse a ligar na manhã seguinte.

Em última análise, a coisa toda se resume a dois aspectos distintos, mas interligados: 

1) A capacidade de armazenamento das baterias é limitada pela tecnologia a partir da qual elas são fabricadas e pelos elementos que as compõem;

2) Quanto mais funções e recursos o aparelho tiver, maior seu apetite por energia e, consequentemente, menor a sua autonomia.

Tomando por base o consumo médio dos smartphones de última geração, os 200 Wh/k das baterias de íon de lítio atuais garantem autonomia (teórica) de 24 horas. Como a capacidade remanescente de expansão dessa tecnologia é de apenas 30% e deve se esgotar até 2020, quando for atingido o ápice de 260 Wh/k - 32 horas, ou os fabricantes de baterias desenvolvem novas tecnologias comercialmente viáveis que ultrapassem esses limites, ou a evolução dos recursos e funções dos smartphones fabricados a partir de então restará prejudicada.

Observação: A capacidade de armazenamento das baterias é medida em Wh/k (watts-hora por quilo), e o consumo dos aparelhos é expresso em Ah (Ampère/hora) ou em mAh (miliampère/hora); para ter uma ideia aproximada da autonomia do seu smartphone, basta dividir a capacidade da bateria pelo consumo do aparelho. Vale lembrar que a duração que consta das especificações técnicas do aparelho costumam não ser confiáveis, pois os fabricantes realizam suas medições em “condições ideais”, que não refletem uso de seus produtos no dia a dia.

Amanhã a gente conclui, já que o feriado de 9 de julho, alusivo à Revolução Constitucionalista de 1932, é limitado ao Estado de São Paulo). Abraços a todos e até lá.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

AINDA OS SMARTPHONES

NÃO É A GRAVIDADE DA PUNIÇÃO OU A IDADE DAS PESSOAS SUJEITAS A ELA QUE CONFERE PODER DE DISSUASÃO A UM SISTEMA PENAL.  O ELEMENTO CHAVE É SUA EFETIVIDADE.

Vimos no post anterior que smartfones de primeira linha não são muito mais baratos do que o iPhone6,  e que, depois de comparar 76 aparelhos com funções equivalentes, a PROTESTE concluiu ser possível economizar quase R$ 3 mil com a "escolha certa". No entanto, a despeito de isso ser uma boa notícia, convém ter em mente que cada usuário tem seu perfil e suas preferências, e que um aparelho que me serve satisfatoriamente pode ser insuficiente para você e, ao mesmo tempo, ser subutilizado pelo seu avô, por exemplo.

Graças à evolução tecnológica e à disputa cada vez mais acirrada pela preferência dos consumidores, smartphones de categorias equivalentes integram recursos bastante parecidos. Tirar fotos e gravar vídeos, por exemplo, são funções que a maioria deles realiza, embora nem sempre com a mesma desenvoltura das câmeras e filmadoras dedicadas. Mas isso já é outra história. Em última análise, qualquer celular inteligente que se preze deve oferecer várias opções de conectividade (Bluetooth, Wi-Fi, 4G), versão recente do sistema operacional, display que garanta boa visibilidade, CPU com desempenho adequado, ampla capacidade de armazenamento interno (preferencialmente expansível via cartão de memória) e interface intuitiva e de fácil utilização.

Observação: Na hora de escolher um produto, seja ele qual for, procure analisar cuidadosamente os recursos, funções e preço do dito-cujo à luz de suas reais necessidades e possibilidades. Se você se arrepender, cancelar a compra e reaver a importância paga pode ser uma tarefa árdua, ainda que o Código de Defesa do Consumidor lhe assegure esse direito.

A autonomia é uma questão à parte, e será discutida oportunamente. De momento, cumpre relembrar que, enquanto a demanda por energia cresce em progressão geométrica (em função da diversidade cada vez maior de recursos), a capacidade das baterias evolui em progressão aritmética, o que nos obriga efetuar recargas em intervalos cada vez mais curtos e manter um carregador ou uma bateria extra sempre à mão.

Note que é possível economizar energia ajustando alguns recursos às suas reais necessidades. O Bluetooth, por exemplo, deve ser ativado somente na hora de transferir arquivos de ou para outro dispositivo, e a conexão móvel e o GPS devem permanecer desativados até se façam realmente necessários. Convém também reduzir o brilho da tela e o tempo de timeout, desativar o disparo automático do flash e os alertas sonoro-vibratórios (que disparam sempre que você recebe um e-mail ou um SMS, por exemplo), bloquear o teclado (para evitar que a luz de fundo seja acionada acidentalmente quando o aparelho está na bolsa ou no bolso), acessar a Web somente em casos de real necessidade (para ler/responder um email urgente, também por exemplo), e por aí vai.

Abraços a todos e até amanhã, se Deus quiser.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

SUBSTITUINDO A BATERIA DA PLACA-MÃE

A RODA QUE RANGE É A QUE SEMPRE RECEBE GRAXA.

Como dito no post anterior, hoje em dia a bateria da placa-mãe alimenta somente o RTC (relógio em tempo real), mas isso não a desmerece em importância, pois o Windows precisa “saber” a data e a hora certas para executar tarefas agendadas, implementar o horário de verão, e por aí vai. 

Felizmente, ela não vem mais soldada nos circuitos da placa, mas substituí-la requer certa familiaridade com procedimentos de hardware, e se você não se sentir à vontade para abrir o gabinete, deve recorrer a um técnico de confiança (que dificilmente cobrará mais de R$ 50 pelo serviço).

A menos que o PC seja pré-histórico, sua bateria deve ser igual a da figura ao lado (CR 2032 de 3V), pois há muito que os fabricantes abandonaram as jurássicas tecnologias NiCd e NVRAM (consulte o manual do aparelho ou da placa-mãe para se certificar disso). Como esse modelo é usado numa vasta gama de aparelhos ─ de relógios a chaves de carro e balanças digitais ─, você o encontrará facilmente em relojoarias, chaveiros e lojas de informática (o preço varia de R$2,50 a R$10, dependendo do comerciante e da cara da vítima do freguês).

Com a bateria nova em mãos:

1. Desligue o aparelho da tomada, pressione o botão Power e remova os cabos que conectam o monitor e os periféricos;

2. Coloque o gabinete sobre uma mesa ou bancada, desparafuse a tampa e deslize-a para trás para ter acesso à placa-mãe.

3. Note que há basicamente três tipos de soquete ( figuras abaixo):


4. Nos modelos das figuras 1 e 2, basta você afastar a pequena presilha metálica com os dedos (ou com a ponta de uma chave de fenda ou lâmina) e substituir a bateria, observando a posição correta dos pólos. No modelo da figura 3, você deve pressionar a pequena trava plástica lateral e fazer a bateria deslizar, evitando, assim, que a presilha superior perca a pressão e deixe de fazer contato com o pólo positivo.

5. Concluída essa etapa, reencaixe e reparafuse a tampa no gabinete, religue os periféricos, conecte o cabo de força e ligue o computador para acertar a hora e a data (para tanto, siga as instruções da postagem de anteontem).

Caso seu PC seja um portátil (notebook ou notebook), a teoria é basicamente a mesma, mas, na prática, o buraco é mais embaixo. Via de regra, é preciso remover o teclado e sabe Deus o que mais para ter acesso aos componentes internos desse tipo de aparelho, de modo que o melhor a fazer é recorrer a uma assistência técnica responsável.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:

DISCURSO DE DILMA DURANTE A CAMPANHA:

Nosso partido cumpre o que promete.

Só os tolos podem crer que

não lutaremos contra a corrupção.

Porque, se há algo certo para nós, é que

a honestidade e a transparência são fundamentais

para alcançar nossos ideais

Mostraremos que é grande estupidez crer que

as máfias continuarão no governo, como sempre.

Asseguramos sem dúvida que

a justiça social será o alvo de nossa ação.

Apesar disso, há idiotas que imaginam que

se possa governar com as manchas da velha política.

Quando assumirmos o poder, tudo faremos para que

se exterminem os marajás e as negociatas.

Não permitiremos de nenhum modo que

nossas crianças morram de fome.

Cumpriremos nossos propósitos mesmo que

os recursos econômicos do país se esgotem.

Exerceremos o poder até que

Compreendam que

Somos a nova política.

PARA SABER O QUE SIGNIFICA A VITÓRIA DESSA SENHORA, BASTA RELER O TEXTO FRASE A FRASE, MAS DE BAIXO PARA CIMA.

Abraços e um ótimo final de semana a todos.



quinta-feira, 28 de maio de 2015

SOBRE A BATERIA DA PLACA-MÃE

QUEM PARTE E REPARTE E NÃO FICA COM A MELHOR PARTE OU É BURRO OU NÃO TEM ARTE.

Todo PC dispõe de um RTC (sigla de Real Time Clock ─ ou relógio de tempo real, em português) integrado aos circuitos CMOS da placa-mãe, que o sistema compartilha e exibe na área de notificação, no canto direito da barra de tarefas.

Observação: CMOS é a sigla de Complementary Metal Oxide Semiconductor e remete a uma tecnologia amplamente utilizada na fabricação de circuitos impressos, embora também designe o componente da placa-mãe que armazena o BIOS, as informações do Setup e o RTC. “Fazer o Setup” significa configurar os parâmetros que permitem ao BIOS gerenciar os dispositivos instalados, dar o boot, carregar o SO e realizar outros procedimentos básicos que envolvem o funcionamento do computador.

O RTC é acertado na etapa final da montagem do PC, quando o integrador faz o Setup, mas você pode revisar a data e a hora e fazer outros ajustes através da interface do sistema, como explicado na postagem de ontem. Todavia, se a sincronização com um servidor de horário na Internet for habilitada, atrasos significativos somente ocorrerão quando a carga da bateria estiver no fim.

Observação: Como eu disse ontem, uma pequena bateria conectada aos circuitos CMOS alimenta o RTC nos períodos em que o PC está desligado. Nas placas mais antigas, ela provia energia também para a pequena quantidade de memória RAM que armazenava os parâmetros de configuração do BIOS, mas isso deixou de ser necessário a partir de quando a memória flash começou a ser usada para esse fim.

Também como vimos, o primeiro sinal de que a bateria está “agonizante” é dado pelo relógio, que passa a atrasar de modo contumaz. Felizmente, as placas-mãe de fabricação recente utilizam o modelo CR 2032, de íon de lítio, que custa barato e é fácil de encontrar e (relativamente) simples de substituir.

Digo isso porque ainda me lembro do meu primeiro PC ─ um jurássico AT 286 do final dos anos 1980 ─, cuja bateria de níquel cádmio vinha soldada nos circuitos da placa mãe (como a da figura à direita). Essa solução dificultava sobremaneira a substituição da dita-cuja, mas como ela (supostamente) era recarregada quando o computador estava em uso, isso era uma questão de importância menor. Na prática, todavia, a teoria é outra, e um belo dia eu liguei o PC e reparei que o relógio estava mais de 10 minutos atrasado.

Como o fato se repetiu nos dias seguintes e eu  comecei a receber incomodativas mensagens do tipo CMOS CHECKSUM FAILURE, CMOS BATTERY STATE LOW, CMOS SYSTEM OPTIONS NOT SET e COMOS TIME AND DATE NOT SET, resolvi arregaçar as mangas e trocar a bateria, ou logo teria de refazer o CMOS Setup a cada inicialização. Para meu dissabor, a filha da mãe havia vazado e, para piorar, deixei um fio de solda correr pelos circuitos da placa enquanto dessoldava aquele componente infernal. O lado bom foi que isso me levou ao upgrade para um PC 386 DX, já com suporte a multitarefa, instruções de 32 bits e memória em modo protegido, mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Como a substituição da bateria não é exatamente um primor de simplicidade, mesmo nas placas-mãe mais recentes, vou apresentar um tutorial circunstanciado a propósito, mas na postagem de amanhã, de modo a evitar que este texto se estenda demasiadamente. 

Abraços a todos e até lá. 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

AUTONOMIA DA BATERIA DE SMARTPHONES - UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL?

QUANDO A CABEÇA NÃO PENSA, O CORPO PADECE.

A progressiva redução no preço dos dispositivos computacionais vem fazendo com que cada vez mais usuários atualizem seus equipamentos em intervalos de tempo cada vez mais curtos.
Supondo que você tenha aproveitado esse embalo e substituído seu celular velho de guerra pelo tão sonhado smartphone, deve ter constatado que o novo brinquedinho não é capaz de passar mais que um dia longe da tomada. Depois de conversar com amigos e parentes e buscar informações em publicações especializadas, você chega a duas conclusões: a primeira é que seu aparelho não está com defeito; a segunda é que será preciso conviver com o problema, uma vez que se trata de uma característica do produto.
O fato é que a autonomia das baterias vem crescendo em progressão aritmética, enquanto os recursos e funções dos gadgets aumentam em progressão geométrica, exigindo, portanto, cada vez mais energia.
Diante desse cenário, você reduz o brilho da tela e o tempo de timeout;  desativa o dispara automático do flash, bloqueia o teclado (para evitar que a iluminação não seja acionada acidentalmente quando o telefone está no bolso ou na bolsa); desabilita as conexões sem fio, o serviço de GPS e os alertas sonoros/vibratórios (que disparam sempre que você recebe um e-mail ou um SMS, por exemplo); só acessa a Web a partir do aparelho em caso de real necessidade (para ler/responder um email urgente, também por exemplo) e adota outras medidas que leu aqui no Blog a propósito, mas assim não consegue autonomia para mais de dois dias. O que fazer?
Bem, ajustar seu forno microondas para a potência de 700W e deixar o smartphone dentro dele por cerca de um minuto – como sugere um HOAX que vem circulando na Web desde setembro passado – certamente não vai ajudar (e ainda por cima deixará seu aparelho igual ao da imagem que ilustra esta matéria).
Mas nem tudo está perdido: de acordo com a Technology Review, um programa desenvolvido pela empresa americana QNOVO promete reduzir sensivelmente o tempo de recarga – apenas 15 minutos na tomada proporcionam autonomia suficiente para 3 horas de ligações – e, de quebra, aumentar a vida útil da bateria.
O QNS (esse é o nome do software em questão) é compatível com os sistemas operacionais  e WINDOWS, mas ainda não está disponível para download. No entanto, o fabricante afirma que a tecnologia estará presente em alguns smartphones já em 2015, embora não revele quais empresas estariam interessadas em incorporá-lo a seus produtos. Para ter uma ideia melhor, assista ao clipe a seguir:




Observação: A QNOVO também desenvolveu um chip dedicado, que monitora a bateria e permite carregá-la ainda mais rápido que seu software – proporcionando 6 horas de ligações após quinze minutos na tomada. No entanto, ele precisa ser embutido no smartphone.

Enfim, se você não tem um SONY XPERIA Z2 – que leva cinco vezes menos tempo para recarregar a bateria graças ao Quick Charge 2.0, da QUALCOMM, convém providenciar uma bateria sobressalente e um carregador compatível com a saída 12 V do seu carro. Na falta de tu, vai tu mesmo.


Um ótimo dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

GADGETS - AUTONOMIA DA BATERIA - NOVIDADES À VISTA

HÁ COISAS MAIS IMPORTANTES DO QUE DINHEIRO... MAS CUSTAM TÃO CARO...

A abundância de recursos dos Gadgets de gerações recentes demanda cada vez mais energia, e como a autonomia das baterias não lhes dá contrapartida, ou você se habitua a levar consigo o carregador (ou mesmo uma bateria sobressalente), ou corre o risco de ficar sem energia antes do final do dia.

Observação: As baterias atuais, à base de íons de lítio, não estão sujeitas ao efeito memória e podem ser recarregadas a qualquer momento, independentemente da quantidade de carga remanescente. Ainda assim, muitos fabricantes recomendam esgotá-las totalmente de tempos em tempos.

O lado bom da história é que esse problema pode estar com os dias contados: Substituindo-se o grafite usado no ânodo (eletrodo positivo) por um gel feito à base de nanotubos de dióxido de titânio (mais finos do que um fio de cabelo), as novas baterias não precisam de mais do que dois minutos para recuperar 70% da carga, sem mencionar que essa nova tecnologia promete dez mil ciclos de recarga – ou 20 anos de vida útil – permitindo que usuários de gadgets lacrados, como os da Apple, usufruam de seus aparelhos por anos e anos a fio.
O professor associado da Universidade de Cingapura, Chen Xiaodong, responsável pela invenção, afirma que uma empresa não revelada já está licenciando a nova tecnologia, e que essa novidade deve estar disponível comercialmente dentro de dois anos.
A conferir.

Em tempo: Assistam a esse vídeo:


Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira;

O Presidente de determinada empresa, casado há 25 anos com a mesma mulher, queria saber se transar com a esposa, depois de tanto tempo de casamento, era trabalho ou prazer. Na dúvida, ele consultou o Diretor Geral, que repassou a pergunta ao Vice-Diretor, que preguntou para o Gerente Geral, e assim por diante, até que a indagação chegou ao Depto. Jurídico e acabou no estagiário, que, como sempre, estava assoberbado de trabalho.
- Rapaz, você tem um minuto pra responder. Quando o Presidente da empresa transa com a mulher dele, é trabalho ou prazer?
- É prazer, Doutor! - respondeu o Estagiário prontamente e com segurança.
- É como você pode dizer isso com tanta certeza?
- É que... Se fosse trabalho, já tinham mandado eu fazer!
Excelente Resposta. 
Foi promovido! 

Para concluir, vejam a cara de pau desse senhor! Tais desvarios só podem ser atribuídos à senilidade!



Bom f.d.s. a todos.     

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

BOATOS SOBRE O iOS 8 - CARREGANDO O iPHONE NO MICROONDAS!

A FELICIDADE É UM MITO INVENTADO PELO DIABO PARA NOS DESESPERAR.

Nem tudo o que lemos ou ouvimos é confiável, e meias-verdades podem causar mais danos do que mentiras completas. A título de exemplo, veja o leitor que festejado site OLHAR DIGITAL vem alertando para um hoax que visa convencer usuários do iOS 8 a recarregar rapidamente a bateria de seus smartphones colocando-os num forno microondas caseiro.
Boatos dessa natureza não são incomuns. Por ocasião do lançamento do iOS 7, os desocupados de plantão buscavam levar os incautos a acreditar que um recurso embutido na nova versão do sistema fosse capaz de detectar a presença de líquidos e suspender o fornecimento de energia para todos os componentes do aparelho, tornando-o impermeável. Como não podia deixar de ser, muita gente acreditou... e inutilizou seu caro gadget.
Desta feita, um suposto recurso chamado “Wave” permitiria recarregar a bateria do iPhone simplesmente mantendo-o por cerca de um minuto no microondas, com a potência ajustada para 700 W.
Esse boato começou a se disseminar no último dia 17, e seu autor ainda não foi identificado, mas a Web já conta com um grande número de fotos dos aparelhinhos destruídos por esse “método de recarga”. É mole ou quer mais???

Não deixe de ver isso:


Para relaxar: