QUANDO A
CABEÇA NÃO PENSA, O CORPO PADECE.
A progressiva redução no preço dos dispositivos computacionais
vem fazendo com que cada vez mais usuários atualizem seus equipamentos em
intervalos de tempo cada vez mais curtos.
Supondo que você tenha aproveitado esse embalo e substituído
seu celular velho de guerra pelo tão
sonhado smartphone, deve ter
constatado que o novo brinquedinho não é capaz de passar mais que um dia longe da tomada. Depois de conversar com amigos e
parentes e buscar informações em publicações especializadas, você chega a duas
conclusões: a primeira é que seu aparelho não está com defeito; a segunda é que
será preciso conviver com o problema, uma vez que se trata de uma característica do produto.
O fato é que a autonomia
das baterias vem crescendo em progressão
aritmética, enquanto os recursos e funções dos gadgets aumentam em progressão geométrica, exigindo,
portanto, cada vez mais energia.
Diante desse cenário, você reduz o brilho da tela e o tempo de timeout; desativa o dispara automático do flash, bloqueia
o teclado (para evitar que a iluminação não seja acionada acidentalmente quando
o telefone está no bolso ou na bolsa); desabilita as conexões sem fio, o
serviço de GPS e os alertas sonoros/vibratórios (que disparam sempre que você
recebe um e-mail ou um SMS, por exemplo); só acessa a Web a partir do aparelho
em caso de real necessidade (para ler/responder um email urgente, também por
exemplo) e adota outras medidas que
leu aqui no Blog a propósito, mas assim não consegue autonomia para mais de
dois dias. O que fazer?
Bem, ajustar seu
forno microondas para a potência de 700W e deixar o smartphone dentro dele por
cerca de um minuto – como sugere um HOAX
que vem circulando na Web desde setembro passado – certamente não vai ajudar (e
ainda por cima deixará seu aparelho igual ao da imagem que ilustra esta matéria).
Mas nem tudo está perdido: de acordo com a Technology Review,
um programa desenvolvido pela empresa americana QNOVO promete reduzir sensivelmente o tempo de recarga – apenas 15 minutos na tomada proporcionam autonomia suficiente para 3 horas de
ligações – e, de quebra, aumentar a vida útil da bateria.
O QNS (esse é o nome do software em questão) é compatível com os sistemas operacionais e WINDOWS, mas ainda não está disponível para download. No entanto, o fabricante afirma que a tecnologia estará presente em alguns smartphones já em 2015, embora não revele quais empresas estariam interessadas em incorporá-lo a seus produtos. Para ter uma ideia melhor, assista ao clipe a seguir:
O QNS (esse é o nome do software em questão) é compatível com os sistemas operacionais e WINDOWS, mas ainda não está disponível para download. No entanto, o fabricante afirma que a tecnologia estará presente em alguns smartphones já em 2015, embora não revele quais empresas estariam interessadas em incorporá-lo a seus produtos. Para ter uma ideia melhor, assista ao clipe a seguir:
Observação: A QNOVO também desenvolveu um chip dedicado, que monitora a bateria e permite carregá-la ainda mais rápido que seu software – proporcionando 6 horas de ligações após quinze minutos na tomada. No entanto, ele precisa ser embutido no smartphone.
Enfim, se você não tem um SONY XPERIA Z2 – que leva cinco vezes menos tempo para recarregar a
bateria graças ao Quick Charge 2.0, da QUALCOMM, convém providenciar uma bateria sobressalente e um
carregador compatível com a saída 12 V do seu carro. Na falta de tu, vai tu
mesmo.