A maioria dos ministros do STF decidiu pela rejeição do pedido feito pela defesa do presidente
Michel Temer para seja declarada a
suspeição de Rodrigo Janot nas
investigações relacionadas ao presidente. Antes de chegar ao plenário, o pedido
havia sido rejeitado monocraticamente pelo ministro Edson Fachin. Todos os ministros presentes ― Alexandre de Moraes, Rosa
Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Celso
de Mello e Cármen Lúcia ―
votaram contra o afastamento do procurador-geral (Luís Roberto Barroso e Gilmar
Mendes não participam da sessão).
Ao apresentar defesa no caso, Janot ― que não compareceu à
audiência, talvez por estar ultimando as providências para apresentar a segunda
denúncia contra Temer ― disse que as
acusações da defesa do presidente são “meras conjecturas” e que atua com
imparcialidade no caso que envolve sua insolência.
A defesa de Temer
parece ter se inspirado na de Lula,
que chorou as pitangas até na ONU
por conta da suposta “perseguição” do juiz Sérgio
Moro. Mas isso não passa de pirotecnia, ou, como se diz no âmbito do
Direito, de jus sperniandi. Quando
não se tem como defender o indefensável, acusa-se o acusador para tentar
desqualificar a acusação.
Falando em Lula,
a informação mais recente é de que seu depoimento teve início às 14h15. É a
segunda vez que ele fica frente à frente com o juiz Moro, e sua situação atual é ainda pior do que na vez anterior (no
processo sobre o tríplex, em que o molusco acabou condenado a 9 anos e 6 meses
de prisão). Em seu depoimento, na quarta-feira feira da semana passada, o “cumpanhêro”
Antonio Palocci informou que havia “pacto
de sangue” entre a Odebrecht e o PT, que incluía presentes pessoais,
palestras de R$ 200 mil pagas a Lula
e uma reserva de R$ 300 milhões que ficaram disponíveis para o petralha e para
campanhas do partido.
Amanhã a gente fala mais sobre essa audiência.
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