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sexta-feira, 25 de maio de 2018

SINTOMAS DE INFECÇÃO EM SMARTPHONES ― FINAL


VOCÊ SEMPRE ENCONTRA AQUILO QUE NÃO ESTÁ PROCURANDO.

Se você acompanhou esta sequência desde o início, pôs em prática as dicas que eu sugeri e ainda assim não resolveu o problema do seu smartphone (ou tablet, porque essas dicas se aplicam tanto a smartphones quanto a tablets com sistema Android), só resta chutar o pau da barraca, ou por outra, reverter o dispositivo às configurações originais.

Grosso modo, isso equivale a reinstalar o Windows no computador, o que não é nenhum bicho de sete cabeças. Aliás, no smartphone ou tablet o procedimento é ainda mais simples e rápido, ainda que demande a reconfiguração do sistema, a reinstalação dos apps que você adicionou e a recuperação de sua lista de contatos, músicas, fotos e o que mais você estava armazenado na memória interna do aparelho.

Observação: Simples e rápido não significa que o processo não leve tempo e dê trabalho, sem mencionar que pode ser quase impossível recuperar arquivos pessoais que não tenham sido alvo de um backup ― daí porque eu recomendo instalar um SD Card (cartão de memória) no telefoninho e direcionar para ele todos os seus arquivos pessoais. Além de a maioria dos smartphones suportar cartões de memória, eles custam menos que uma pizza e servem tanto para expandir a memória interna quanto para preservar seus arquivos pessoais durante uma eventual restauração do dispositivo às configurações de fábrica, além de serem uma mão na roda quando você for transferir seus arquivos para seu próximo telefone.

Para reverter seu dispositivo às configurações originais, faça o seguinte:

― Abra o menu Configurações;
― Role a tela até localizar a opção Fazer backup e redefinir;
― Clique em Restaurar dados de fábrica;
― Toque em Restaurar telefone e aguarde o processo ser concluído.

Torno a frisar que todos os dados do armazenamento interno do dispositivo serão apagados, como sua conta do Google, dados de aplicativos, músicas, fotos e outros arquivos, daí a importância de dispor de backups atualizados.

Para concluir:

― Infecções em smartphones (ou tablets) decorrem, na maioria das vezes, da instalação de apps contaminados. Resista à tentação de baixar programas fora da Google Play Store ― aliás, essa funcionalidade vem desabilitada por padrão, mas você pode conferir o status a partir do menu Configurações, na seção de Segurança (procure algum comando que permite habilitar/desabilitar a opção “fontes desconhecidas”).

― Fique atento às permissões solicitadas pelos apps durante a instalação. Um gravador de voz, por exemplo, não tem por que pedir autorização para acessar seus contatos.

 Jamais conceda permissões de administrador para um aplicativo, qualquer que seja ele, ou você terá dificuldades quando quiser desinstalá-lo (já vimos como resolver esse problema, mas mesmo assim...).  

― Mantenha seu Android atualizado ― se versões mais recentes do sistema não estiverem disponíveis para seu aparelho, verifique ao menos se todas as atualizações foram instaladas. E quando for comprar seu próximo smartphone (ou tablet), escolha uma marca que disponibilize updates periódicos do sistema.

― Desconfie de emails suspeitos e evite clicar em links enviados por programas mensageiros, como o onipresente WhatsApp. Clicar num link aparentemente inocente pode disparar a instalação de programinhas maliciosos. Depois não adianta chorar.

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