TODAS AS
FLORES DO FUTURO ESTÃO CONTIDAS NAS SEMENTES DE HOJE.
Mesmo depois que deixou de ser apenas uma interface gráfica
que rodava no MS-DOS, o Windows manteve um interpretador de linha de comando, mas, com o
lançamento da edição XP ― baseada no
kernel do WinNT ―, o command.com do velho DOS, presente nas edições 3.x e 9x/ME, deu lugar ao cmd.exe.
A interação com o sistema via comandos baseados em texto e
parâmetros continua a ser possível nas edições mais recentes do Windows, embora usar interface gráfica,
com suas janelas, menus e ícones clicáveis, seja bem mais simples (nas
distribuições Linux a história é
outra, mas isso também é outra conversa). E apesar de beirar a obsolescência, o
Prompt de Comando ainda tem
serventia em determinadas (e raras) situações, embora o PowerShell, mais moderno e pródigo em recursos, faça a festa dos
saudosistas de plantão ― ou de usuários da velha escola, que, para exibir seus
“profundos conhecimentos”, usam comandos até para enviar mensagens de email.
O PowerShell está
para o Prompt de comando como o MS-Word para o Bloco de Notas. Seus recursos, bem mais aprimorados, facilitam a
criação de comandos e scripts em linguagem C
# (PowerShell e C # são integrados ao .NET Framework da Microsoft) e
permitem, por exemplo, a execução remota e automação de tarefas, a execução de
tarefas em segundo plano, a tubulação de comando, etc.
Se isto lhe parece muito complicado, vamos trocar em miúdos:
o PowerShell é mais adequado a
usuários avançados, enquanto o Prompt de
comando atende às necessidades básicas de leigos e iniciantes, ainda que a maioria de nós passe muito bem sem nenhum
dos dois.
Mesmo assim, devo voltar a esse assunto numa próxima postagem.
Até lá.
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