Mostrando postagens com marcador ferramentas de segurança. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ferramentas de segurança. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

DE VOLTA À INSEGURANÇA DIGITAL


SE NÃO EXISTE VIDA FORA DA TERRA, ENTÃO O UNIVERSO É UM GRANDE DESPERDÍCIO DE ESPAÇO.

Como acontece no mundo real, a insegurança campeia solta no universo digital. Aliás, foi justamente essa questão que me levou a rabiscar meus primeiros textos sobre TI, no final do século passado, quando o vírus "tradicional" era o grande vilão.

Muita água rolou nestes vinte e tantos anos (confira a evolução dos vírus e antivírus na sequência iniciada nesta postagem), daí porque uma parcela considerável das cerca de 4.500 postagens publicadas até hoje aqui no Blog foca a questão da segurança. E o advento do smartphone aumentou ainda mais os riscos de infecção e problemas afins, de modo que resolvi relembrar alguns conceitos e dicas importantes sobre segurança. Acompanhe.

Nenhuma ferramenta de segurança oferece 100% de proteção contra malware e invasões virtuais. O termo malware designa qualquer software malicioso, aí incluído o tradicional vírus eletrônico programa criado experimentalmente em meados do século passado, mas que só começou a incomodar no final dos anos 1980 e a se disseminar mais expressivamente com a popularização do acesso à Internet por usuários domésticos (clique aqui para mais detalhes). E não demorou para que as pragas que se celebrizaram por apagar arquivos e obrigar as vítimas a reinstalar o Windows dessem lugar a variações como o spyware, que captura dados confidenciais do internauta — notadamente senhas bancárias, informações de login, números de cartões de crédito, etc. e os envia para os cibercriminosos que dispõe do módulo cliente do programinha.

Malwares não são entes misteriosos ou prodígios de magia negra, mas programinhas como outros quaisquer, só que escritos para executar ações maliciosas ou criminosas. Conforme seus objetivos e modus operandi, eles são classificados como vírus, worm, trojan, spyware, ransomware etc., mas não surgem do nada nem se propagam como os vírus biológicos alguns até se propagam, se considerarmos sua disseminação através Wi-Fi, Bluetooth, etc., mas isso já é outra história. O importante é ter em mente que a maioria das infecções requer a participação, ainda que involuntária, das vítimas, daí a gente dizer que não existe programa de segurança “idiot proof” o bastante para proteger os usuários de si mesmos
     
ObservaçãoAs modalidades de ataque já foram contempladas em outras postagens (sugiro reler a sequência que eu publiquei a partir do último dia 16), mas convém ter em mente que o correio eletrônico, os programas mensageiros e as redes sociais são as formas mais utilizadas como meio de transporte para os códigos maliciosos (quanto mais popular for um sistema, aplicativo ou webservice, tanto maior será a tendência de ele ser explorado pelos cibervigaristas).

Diante de um cenário como esse, pode-se dizer que ter um antivírus é indispensável, a despeito do que alardeiam alguns espíritos-de-porco — como John McAfee, fundador da McAfee Associates e criador de um dos primeiros antivírus comerciais, e Brian Dye, vice-presidente da renomada empresa Symantec (fabricante dos conceituados produtos Norton). Segundo eles, usar antivírus não faz grande diferença, mas o fato é que ninguém ainda encontrou uma solução melhor para o problema das pragas digitais, e a maioria dos analistas e especialistas afirma ser extremamente arriscado navegar nas águas turvas da Web sem um arsenal de defesa responsável. E como é sempre melhor pecar por ação que por omissão...

Continua no post da próxima quinta, 26.

terça-feira, 5 de junho de 2018

ANTIVÍRUS PARA SMARTPHONES


AMIGOS VÊM E VÃO; INIMIGOS SE ACUMULAM.

Uma versão resumida da história do antivírus pode ser lida a partir desta postagem, de modo que seria redundante repetir agora o que foi dito então. A título de introdução ao tema alvo desta matéria, relembro apenas que as pragas digitais atuais são diferentes das que existiam no alvorecer da computação pessoal, quando os vírus propriamente ditos é que aborreciam os usuários de PCs. Hoje em dia, preocupa-nos mais o spyware e suas variações, que, tecnicamente, não são vírus e, a exemplo dos trojans, worms, rootkits, etc., são classificadas genericamente como “malware” (aglutinação dos temos “malicious software”).

O antivírus, tido e havido como imprescindível nos anos 90 e na década passada, passou a ser visto como uma ferramenta ineficaz e obsoleto por monstros sagrados da programação, como John McAfee, que desenvolveu um dos primeiros antivírus comerciais.

Observação: Apenas para que o leitor tenha uma ideia, McAfee foi demitido da NASA porque passava as manhãs bebendo uísque e consumindo grandes quantidades de cocaína, e parte das tardes dormindo candidamente sobre a mesa de trabalho. Foi expulso da Northeast Louisiana State University por transar com uma de suas alunas, e da Univac de Bristol, no Tennessee, depois de ser flagrado vendendo maconha (para saber mais sobre essa figura, assista ao filme Gringo: The Dangerous Life of John McAfee).

Hoje em dia a gente faz (quase tudo) pela internet, e os desktops e laptops cederam espaço para smartphones e, em menor medida, para os tablets. Portanto, navegar na Web com esses dispositivos (com qualquer dispositivo, melhor dizendo) sem um arsenal de defesa responsável é dar sopa para o azar.

As pragas digitais voltadas à plataforma Windows, que perfaziam algumas dezenas de milhares na virada do século, já passam dos milhões. Segundo levantamento feito pela Panda Security, 220 mil novos malwares são criados todos os dias. Para sistemas móveis, como o Android e o iOS, esse número é bem menor, mas vem crescendo exponencialmente. No caso específico do Android, que controla a esmagadora maioria de smartphones e tablets em todo o mundo, a quantidade de programinhas maliciosos aumentou 3300% de 2008 a 2104, e ainda que seja mais comum a infecção decorrer da instalação de apps contaminados (detalhes na postagem anterior), convém por as barbichas de molho.

Se você usa o smartphone em tarefas que costumava realizar no computador ― como acessar redes sociais, gerenciar correio eletrônico, fazer compras online e transações via netbanking e por aí afora ―, proteja o aparelho com uma boa suíte de segurança. Talvez elas não sejam 100% eficazes e beirem a obsolescência, mas são a única opção enquanto nada de novo despontar no horizonte.

A oferta de antivírus e afins para dispositivos móveis é bem menor do que para PCs, mas há dúzias de opções (tanto pagas quanto gratuitas), algumas das quais já consagradas no mercado voltado a desktops e notebooks, o que agrega confiabilidade ao produto. Para não encompridar demais esta conversa, minhas sugestões ficam para a próxima postagem. Bom feriadão a todos e até lá.

Visite minhas comunidades na Rede .Link: