SE NÃO EXISTE
VIDA FORA DA TERRA, ENTÃO O UNIVERSO É UM GRANDE DESPERDÍCIO DE ESPAÇO.
Como acontece no mundo real, a insegurança campeia solta no
universo digital. Aliás, foi justamente essa questão que me levou a rabiscar
meus primeiros textos sobre TI, no
final do século passado, quando o vírus "tradicional" era o grande
vilão.
Muita água rolou nestes vinte e tantos anos (confira a evolução dos vírus e antivírus na sequência iniciada nesta postagem), daí porque uma parcela considerável das cerca de 4.500 postagens publicadas até hoje aqui no Blog foca a questão da segurança. E o advento do smartphone aumentou ainda mais os riscos de infecção e problemas afins, de modo que resolvi relembrar alguns conceitos e dicas importantes sobre segurança. Acompanhe.
Muita água rolou nestes vinte e tantos anos (confira a evolução dos vírus e antivírus na sequência iniciada nesta postagem), daí porque uma parcela considerável das cerca de 4.500 postagens publicadas até hoje aqui no Blog foca a questão da segurança. E o advento do smartphone aumentou ainda mais os riscos de infecção e problemas afins, de modo que resolvi relembrar alguns conceitos e dicas importantes sobre segurança. Acompanhe.
Nenhuma ferramenta de segurança oferece 100% de proteção contra
malware e invasões virtuais. O termo malware designa qualquer software malicioso, aí incluído o tradicional vírus eletrônico ― programa criado
experimentalmente em meados do século
passado, mas que só
começou a incomodar
no final dos anos 1980 e a se disseminar mais expressivamente com a popularização do acesso à Internet
por usuários domésticos (clique aqui para mais detalhes). E
não demorou para que as pragas que se celebrizaram por apagar arquivos e
obrigar as vítimas a reinstalar o Windows
dessem lugar a variações como o spyware,
que captura dados confidenciais do internauta — notadamente senhas bancárias, informações de login, números de cartões de crédito, etc. ― e os envia para os cibercriminosos
que dispõe do módulo cliente do programinha.
Malwares não
são entes misteriosos ou prodígios de magia negra, mas programinhas como outros
quaisquer, só que escritos para executar ações maliciosas ou criminosas. Conforme
seus objetivos e modus operandi, eles são classificados como vírus, worm, trojan, spyware, ransomware
etc., mas não surgem do nada nem se propagam como os vírus biológicos ―
alguns até se propagam, se considerarmos sua disseminação através
Wi-Fi, Bluetooth, etc., mas isso já é outra história. O importante é ter
em mente que a maioria das infecções requer a participação, ainda que involuntária,
das vítimas, daí a gente dizer que não existe programa de segurança “idiot
proof” o bastante para proteger os usuários de si mesmos.
Observação: As modalidades
de ataque já foram contempladas em outras postagens (sugiro reler a
sequência que eu publiquei a partir do último dia 16), mas convém ter em mente
que o correio eletrônico,
os programas mensageiros e
as redes sociais são as
formas mais utilizadas como meio de transporte para os códigos maliciosos
(quanto mais popular for um sistema, aplicativo ou webservice, tanto maior será
a tendência de ele ser explorado pelos cibervigaristas).
Diante de um cenário como esse, pode-se dizer que ter um antivírus é indispensável, a
despeito do que alardeiam alguns espíritos-de-porco — como John McAfee, fundador da McAfee Associates e criador de um dos
primeiros antivírus comerciais, e Brian
Dye, vice-presidente da renomada empresa Symantec (fabricante dos
conceituados produtos Norton). Segundo
eles, usar antivírus não faz grande diferença, mas o fato é que ninguém ainda
encontrou uma solução melhor para o problema das pragas digitais, e a maioria
dos analistas e especialistas afirma ser extremamente arriscado navegar nas
águas turvas da Web sem um arsenal de defesa responsável. E como é sempre melhor
pecar por ação que por omissão...
Continua no post da próxima quinta, 26.