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quinta-feira, 13 de junho de 2019

OS MELHORES ANTIVÍRUS PARA ANDROID


COMO SÃO MARAVILHOSAS AS PESSOAS QUE NÃO CONHECEMOS BEM.

O aumento exponencial dos riscos que nos espreitam na Web leva-nos a questionar se o antivírus realmente oferece proteção eficaz, e infelizmente a resposta é não. Todavia, até que surja coisa melhor, o jeito é investir num arsenal de defesa responsável, que, além do antivírus propriamente dito, ofereça um firewall e seja capaz de barrar/neutralizar ameaças como spyware, rootkit, botnet, scareware, hijacker e afins.

Li certa vez na BBC (e acho até que cheguei a republicar) que um computador conectado à Internet sem qualquer proteção pode ser infectado em menos de 10 segundos. Na pesquisa, feita com um PC rodando o Windows XP e conectado em banda larga, o primeiro código malicioso que deu as caras foi o Sasser — um dos worms que mais rapidamente se espalhavam pela Web naquela época. Uma vez infectada, a máquina baixava uma série de programas a partir de sites suspeitos e passava a buscar outras máquinas para infectar. Em questão de minutos, 100% da capacidade de processamento da CPU era utilizada em tarefas relacionadas com algum tipo de malware.

Segurança absoluta é Conto da Carochinha, mas a insegurança aumenta significativamente quando não investimos em proteção. John McAfee, criador de um dos primeiros antivírus comerciais e fundador da empresa de segurança homônima, diz que essas ferramentas se baseiam numa tecnologia ultrapassada, que as soluções desenvolvidas pelos crackers para burlar a proteção são bem mais criativas e avançadas, e que, se e quando precisa acessar a Internet a partir de um smartphone, compra um aparelho (da Samsung), e troca por um novo quando volta a precisar.

John McAfee é um doido de pedra. Mas um doido de pedra que foi programador da NASA. É certo que ele foi demitido porque dormia sobre a mesa, depois de passar as manhã enchendo o rabo de uísque e cheirando intermináveis carreiras de cocaína. Que foi expulso da Northeast Louisiana State University por transar com uma de suas alunas, e da Univac de Bristol, no Tennessee, por vender maconha. Mas também é certo que, em 1986, quando soube que dois paquistaneses haviam criado aquilo que poderia ser considerado o primeiro vírus de computador, ele fundou a McAfee Associates, pensando, inicialmente, em desenvolver ferramentas antivírus e distribuí-las gratuitamente, mas o sucesso foi tamanho que, em 1991, todas as maiores empresas dos EUA usavam seu programa — pelo qual já era cobrada uma pequena taxa de licenciamento, que lhe rendia US$ 5 milhões por ano (para saber mais sobre a história do antivírus, siga este link). Detalhe: Em 2011, sua empresa foi vendida para a gigante Intel pela bagatela de US$ 7,7 bilhões.

Observação: Um estudo da FireEye dá conta de que 82% dos malwares desaparecem por completo depois de uma hora. Em média, 70% só existem uma vez. Assim, os gigantescos bancos de dados dos fabricantes dos antivírus são cemitérios de malwares que jamais afetarão os usuários. Daí a popularização da heurística na detecção de softwares mal-intencionados, que permite identificá-los a partir de seu comportamento, mas que, em contrapartida, consomem muitos recursos e apresentam resultados difíceis de interpretar.

Desde as mais priscas eras que o Windows é tido e havido como um sistema menos seguro do que o as distribuições Linux e o MacOS (que não são imunes ao malware, que isso fique bem claro). Mas a razão disso não tem a ver com qualidade, e sim com popularidade. O sistema da Microsoft abocanha quase 80% do seu segmento de mercado, ao passo que o OS X, da Apple, fica com 14% e as distribuições Linux, com 1,63%. Se você fosse um “programador do mal””, para qual deles direcionaria seus códigos maliciosos? Pois é. E a história se repete no âmbito dos dispositivos móveis, onde o Android lidera com 75% da preferência dos usuários de smartphones e tablets, contra 23% do iOS (dados da Statcounter Global Stats referentes a abril de 2019).  

Em números absolutos, existem bem menos pragas para dispositivos ultraportáteis do que para desktops e notebooks, em parte porque os celulares só se toraram “inteligentes” em 2007, quando Steve Jobs lançou o iPhone. Mas isso tende a mudar, considerando que mesmo numa republiqueta de bananas como a nossa — que no mês passado perdeu o posto de 7.ª economia do mundo para a Indonésia — há 220 milhões de celulares para uma população estimada em 207,6 milhões de habitantes.  

Engana-se quem acha que não é preciso se preocupar com a segurança digital de smartphones, sobretudo se o sistema for o Android, que é visado pela bandidagem não só devido a sua popularidade, mas também por ser um software livre, de código aberto. É fato que, ao longo do tempo, os antivírus se tornaram volumosos e lentos, sobretudo quando passaram a oferecer funções extras que nada têm a ver com a proteção antimalware. Por outro lado, volto a frisar que, enquanto não inventarem coisa melhor, o jeito é escolher uma boa ferramenta de proteção e usar e abusar do bom senso ao navegar na Web. 

Felizmente, não faltam opções, e as suítes gratuitas cumprem seu papel, embora exibam toneladas de propaganda (quando você não paga por um produto, é porque o produto é você). Para quem não leva um escorpião na carteira, a boa notícia é que os pacotes de segurança pagos custam bem menos para o Android do que para o Windows PCs, e mesmo as versões gratuitas vêm recheadas de recursos que vão além da pura e simples proteção contra o malware. Na avaliação feita pela AV-Test, o Sophos Mobile Security foi a que se saiu melhor na detecção de pragas em tempo real, além de oferecer recursos antirroubo, bloqueador de chamadas, navegação segura e outros mimos. Para detalhes da avaliação, clique aqui; para download diretamente do Google Play Store, clique aqui.

Kaspersky Lab também se saiu bem na detecção de pragas e oferece conjunto de recursos robusto, com bloqueio, limpeza e localização remotos do aparelho (úteis no caso de perda ou roubo), bloqueio de chamadas, filtragem de mensagens e navegação segura/proteção anti-phishing. Igualmente bem avaliado, o McAfee Mobile Security detectou malwares descobertos nas últimas quatro semanas (contadas a partir da data em que o teste foi realizado) em 100% das vezes e se saiu muito bem em relação à usabilidade. Dentre outros acréscimos interessantes, ele conta com ferramentas antifurto, bloqueio de chamadas, navegação segura com proteção contra phishing, otimizador de bateria, verificação de privacidade, bloqueio de aplicativos e a capacidade de salvar dados pessoais num cartão SD ou na nuvem. O ponto negativo, por assim dizer, é que ele não suporta todos os tipos de criptografia.

Para saber como se saíram os demais apps testados pela AV-Test, clique aqui.

terça-feira, 5 de junho de 2018

ANTIVÍRUS PARA SMARTPHONES


AMIGOS VÊM E VÃO; INIMIGOS SE ACUMULAM.

Uma versão resumida da história do antivírus pode ser lida a partir desta postagem, de modo que seria redundante repetir agora o que foi dito então. A título de introdução ao tema alvo desta matéria, relembro apenas que as pragas digitais atuais são diferentes das que existiam no alvorecer da computação pessoal, quando os vírus propriamente ditos é que aborreciam os usuários de PCs. Hoje em dia, preocupa-nos mais o spyware e suas variações, que, tecnicamente, não são vírus e, a exemplo dos trojans, worms, rootkits, etc., são classificadas genericamente como “malware” (aglutinação dos temos “malicious software”).

O antivírus, tido e havido como imprescindível nos anos 90 e na década passada, passou a ser visto como uma ferramenta ineficaz e obsoleto por monstros sagrados da programação, como John McAfee, que desenvolveu um dos primeiros antivírus comerciais.

Observação: Apenas para que o leitor tenha uma ideia, McAfee foi demitido da NASA porque passava as manhãs bebendo uísque e consumindo grandes quantidades de cocaína, e parte das tardes dormindo candidamente sobre a mesa de trabalho. Foi expulso da Northeast Louisiana State University por transar com uma de suas alunas, e da Univac de Bristol, no Tennessee, depois de ser flagrado vendendo maconha (para saber mais sobre essa figura, assista ao filme Gringo: The Dangerous Life of John McAfee).

Hoje em dia a gente faz (quase tudo) pela internet, e os desktops e laptops cederam espaço para smartphones e, em menor medida, para os tablets. Portanto, navegar na Web com esses dispositivos (com qualquer dispositivo, melhor dizendo) sem um arsenal de defesa responsável é dar sopa para o azar.

As pragas digitais voltadas à plataforma Windows, que perfaziam algumas dezenas de milhares na virada do século, já passam dos milhões. Segundo levantamento feito pela Panda Security, 220 mil novos malwares são criados todos os dias. Para sistemas móveis, como o Android e o iOS, esse número é bem menor, mas vem crescendo exponencialmente. No caso específico do Android, que controla a esmagadora maioria de smartphones e tablets em todo o mundo, a quantidade de programinhas maliciosos aumentou 3300% de 2008 a 2104, e ainda que seja mais comum a infecção decorrer da instalação de apps contaminados (detalhes na postagem anterior), convém por as barbichas de molho.

Se você usa o smartphone em tarefas que costumava realizar no computador ― como acessar redes sociais, gerenciar correio eletrônico, fazer compras online e transações via netbanking e por aí afora ―, proteja o aparelho com uma boa suíte de segurança. Talvez elas não sejam 100% eficazes e beirem a obsolescência, mas são a única opção enquanto nada de novo despontar no horizonte.

A oferta de antivírus e afins para dispositivos móveis é bem menor do que para PCs, mas há dúzias de opções (tanto pagas quanto gratuitas), algumas das quais já consagradas no mercado voltado a desktops e notebooks, o que agrega confiabilidade ao produto. Para não encompridar demais esta conversa, minhas sugestões ficam para a próxima postagem. Bom feriadão a todos e até lá.

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sexta-feira, 23 de março de 2018

O MALWARE E O SMARTPHONE (PARTE 2)


ONDE PASSA UM BOI, PASSA UMA BOIADA.

Vimos que smartphones são computadores em miniatura, e que, por nos permitirem acessar a Internet e realizar a maioria das tarefas que até algum tempo atrás a gente dependia do computador de casa ou do trabalho para executar, também estão sujeitos à ação de malwares e cibervigaristas, sendo fundamental protegê-los com apps Antimalware e Anti-Theft.

A maioria das suítes “Internet Security” comerciais para Windows costuma estender a proteção para dispositivos móveis, mas é possível encontrar boas opções gratuitas na Apple Store e Google Play (voltarei a isso mais adiante).

A maioria das pragas atuais age “na surdina”, já que, diferentemente dos vírus de antigamente, seu objetivo é roubar dados pessoais/confidenciais da vítima repassá-los aos cibercriminosos. Por isso, o usuário nem sempre percebe que seu aparelho está infectado, mas alguns sintomas são clássicos. Confira:

Se você abre o navegador e é direcionado automaticamente para um site suspeito, por exemplo, ou se banners e/ou janelinhas pop-up com anúncios de cassinos e conteúdo adulto pipocam de maneira recorrente e se recusam a fechar quando você toca no “x” vermelho, pode colocar as barbichas de molho.

Fique de olho no tráfego de dados; se o consumo for alto, mesmo quando você usa pouco a internet, alguma praga pode estar se servindo da sua conexão para mandar ou receber informações. E o mesmo vale para cobranças por serviços de SMS ou ligações que você não realizou.

É comum o smartphone esquentar durante uma chamada prolongada ou quando você joga ou assiste a vídeos, por exemplo. Mas desconfie se e quando ele aquecer sem estar executando nenhuma atividade que exija a fundo o processador.

Desconfie também de travamentos constantes, lentidão anormal na inicialização de aplicativos, consumo exagerado de memória (RAM), de espaço na memória interna do aparelho ou no SD Card. Redobre a atenção tem no caso de a carga da bateria se esgotar mais rapidamente do que de costuma, ou diante de mudanças da configuração que você não implementou no aparelho.

Programinhas mal-intencionados podem ser capazes de baixar apps sub-repticiamente. Portanto, fique de olho na sua bandeja de aplicativos; caso surjam itens que você não baixou, remova-os imediatamente.

Se chegar à conclusão (ou tiver motivos para suspeitar) de que seu smartphone foi infectado, a primeira coisa a fazer é instalar um aplicativo antivírus (ou antimalware, já que o vírus é apenas um dos muitos tipos de malware; para saber mais, acesse a sequência de 6 postagens iniciada por esta aqui). Mas isso já é assunto para o próximo post. Até lá.

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sexta-feira, 24 de março de 2017

AINDA SOBRE A OBSOLESCÊNCIA DO ANTIVÍRUS (Parte 3)

A POLÍTICA É SIMPLESMENTE UMA FARSA DOS CORRUPTOS.

Ruim com eles, pior sem eles: embora não garanta 100% de eficiência, o uso do antivírus é fundamental ― sem essa camada de proteção, mesmo mantendo o sistema e os aplicativos atualizados, usando senhas fortes e tomando os devidos cuidados com sites links e anexos de email suspeitos, nenhum internauta navegaria ileso por muito tempo. Traçando um paralelo com a segurança no trânsito, atravessar a rua pela faixa de pedestres não elimina os riscos de ser atropelado, mas torna-os significativamente menores.

Felizmente, não faltam opções de antivírus e suítes de segurança para download na Web, tanto shareware quanto freeware (para saber mais sobre distribuição de software, leia esta postagem). E a despeito de não garantirem proteção total ― e nem serem idiot proof a ponto de proteger o usuário de si mesmo ―, eles são a solução que temos e teremos até que uma alternativa melhor desponte no horizonte. Então, obsoletos ou não, com os dias contados ou não, os antimalwares e afins continuam indispensáveis (para mais detalhes, clique aqui e aqui).

Observação: Claro que existem soluções radicais, como o Deep Freeze Standard, cujo modus operandi lembra de certa maneiro o filme Feitiço do Tempo no qual um repórter meteorológico mal-humorado (Bill Murray) cobre pela quarta vez consecutiva uma festa interiorana (Dia da Marmota), é obrigado a pernoitar na cidadezinha devido a uma nevasca e acaba revivendo a cada manhã o mesmo dia da festa, como se o tempo tivesse deixado de passar. Trata-se (o aplicativo, não o filme) de uma versão mais sofisticada da restauração do sistema do Windows, mas que, em vez de agir por demanda do usuário, cria uma “imagem congelada” das definições e configurações do computador e as recarrega a cada boot. O problema é que, além blindar o sistema contra a ação danosa de códigos maliciosos e desfazer eventuais alterações levadas a efeito pelo usuário (ou usuários, se houver mais que um), o programinha desfaz eventuais atualizações, reconfigurações e instalações de aplicativos, torna inócua a criação de novos arquivos e impede a edição dos preexistentes. Em outras palavras, tudo volta a ser a ser como antes sempre o computador é reiniciado.

Se você não está satisfeito com seu arsenal de segurança ― ou se a licença está para vencer ―, confira a seguir algumas opções que vale a pena conhecer. Mas lembre-se de que é possível testar a segurança oferecida pelo aplicativo que você utiliza com o EICAR (detalhes nesta postagem). Também nesse caso seria ilusão imaginar que o resultado seja inquestionável, mas vale a curiosidade. Dito isso, vamos ao que interessa.

Por anos a fio o AVG e o AVAST disputaram focinho a focinho (ou instalação a instalação, melhor dizendo) a preferência dos internautas, notadamente entre as opções freeware, embora também sejam disponibilizados em versões comerciais (para saber mais sobre distribuição de software, leia esta postagem). Mas a AVAST encampou a AVG, e ainda que produtos de ambas as marcas continuem coexistindo no mercado ― tanto para PC quanto para MAC e mobile ―, a tendência é de que a marca AVG acabe desaparecendo. 

Tempo houve também em que antivírus gratuitos eram oferecidos apenas com interface em inglês (e na língua natal da empresa desenvolvedora; aliás, os russos produzem excelentes ferramentas de segurança), mas a maioria deles já inclui o português (às vezes com sotaque lusitano) na lista de idiomas disponíveis. Sorte nossa, pois de nada adianta ter um antivírus e não compreender o que significam as mensagens que ele exibe quando identifica algo suspeito. Se, mesmo com informações em português, muita gente se confunde a ponto de autorizar uma ação que deveria impedir ― ou simplesmente clica em qualquer coisa que feche a “incomodativa” caixa de diálogo ―, a tendência de fazer besteira é ainda maior quando existe a barreira do idioma.

Outra boa notícia é que, de uns tempos a esta parte, as suítes de segurança ― que, além do antivírus propriamente dito, costumam integrar aplicativos de firewall, antispyware e outras funções interessantes ― passaram a ser disponibilizadas gratuitamente, embora os fabricantes bloqueiam alguns recursos (como a atualização automática das definições de vírus, a varredura em segundo plano sem intermediação do usuário, o suporte 24/7 por telefone e outras facilidades) como estratégia para estimular o usuário a licenciar o produto.

Dando por findo este preâmbulo, cumpre salientar que a Microsoft nunca obteve grande sucesso com as ferramentas de segurança que resolveu desenvolver, de modo que a maior vantagem do Defender, que é um componente nativo do Windows, é dispensar o acréscimo de uma ferramenta de terceiros. Para alguns analistas, se combinado com o Windows Firewall, o programinha fornece proteção satisfatória, sobretudo nas encarnações mais recentes, tanto na proteção em tempo real quanto na verificação por demanda. Eu, particularmente, acho que ele é um excelente quebra-galho, mas nada além disso.

O Avira Free Antivirus é uma ótima alternativa gratuita, pois oferece proteção abrangente contra a maioria das ameaças e conta com o Protection Cloud. Mediante a análise de arquivos desconhecidos feita “na nuvem”, essa tecnologia provê proteção em tempo real contra ameaças zero day ataques que se valem de falhas de segurança recém-descobertas e, portanto, não documentadas ou corrigidas ―, além de identificar malwares contra os quais ainda não existe vacina (ou, no jargão da segurança digital, cuja “assinatura” ainda não é conhecida). Mesmo assim, eu não deixaria de conferir (nesta página) os recursos adicionais oferecidos pelas opções pagas do Avira, cujos preços vão de R$ 39,99 a R$ 96,99.

O Avast Free Antivirus também é gratuito e igualmente eficiente. A versão 2016 trouxe alguns aprimoramentos, como o escaneamento inteligente, que aumenta ainda mais o nível de proteção. Mas não deixe de visitar o site da Avast para conferir as soluções pagas que o fabricante oferece. Os preços são palatáveis, o pagamento pode ser parcelado, e você ainda escolhe se quer licenciar o produto por 1 ou 2 anos, contratar a renovação automática e/ou estender a proteção para outro PC, smartphone ou tablet.

Eu uso o Avast Internet Security Premier na minha máquina de trabalho, mas fiquei tão bem impressionado com o Avast Antivírus Nitro Update que resolvi mantê-lo no meu note. Segundo o fabricante, essa opção foi projetada para melhorar a velocidade, o tempo de reinicialização, a agilidade dos downloads e o desempenho do computador com Windows 10, além de contar com o navegador SafeZone, que isola as sessões de navegação para proteger a privacidade do internauta. Ainda de acordo com a mãe da criança, o Nitro reduz em 11%, em média, o tempo de boot em relação às versões anteriores do Avast Antivírus que já se destacavam por ser leves e rápidas. Para economizar ciclos de processamento da CPU, a ferramenta mantém parte do processo de identificação e análise de ameaças na nuvem, reduzindo em 50% o impacto sobre a performance do sistema (em comparação com o Windows Defender).

O resto fica para a próxima, pessoal.


QUEM PRECISA DO PT?


Não o Brasil, segundo o escritor e historiador Marco Antonio Villa, para quem é “incompreensível” que a constante violação de leis ainda não tenha levado à suspensão do registro partidário dessa facção criminosa e à prisão de seu comandante. Reza o artigo 28 da lei 9096, de 19 de setembro de 1995, que regulamenta o funcionamento dos partidos políticos:

O Tribunal Superior Eleitoral, após trânsito em julgado de decisão, determina o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado:
I – ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros de procedência estrangeira;
II – estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros;
III – não ter prestado, nos termos desta Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral;
IV – que mantém organização paramilitar
”.

No mínimo, o PT violou os incisos I e III, o que nos leva à pergunta: por que até hoje o TSE não tomou nenhuma providência? Cabe lembrar às suas excelências que omissão também é crime.
Ainda segundo Villa, o PT é incorrigível. Mais ainda seu chefe, Luís Inácio Lula da Silva, “o comandante máximo da organização criminosa”, de acordo com o Ministério Público Federal. Não reconhecem nenhum dos crimes cometidos contra o Brasil. Pelo contrário, insistem que nada fizeram que violasse a lei. Pior: dizem agora que o Brasil precisa do PT e de Lula. Precisa?

Desde a posse de Lula na Presidência da República, a 1º de janeiro de 2003, durante longos treze anos e cinco meses, o Palácio do Planalto foi transformado em escritório central de uma organização criminosa. De lá partiram ordens que possibilitaram organizar o maior desvio de recursos públicos da história da humanidade, o petrolão. A bem da verdade, o petrolão foi o ápice da corrupção orquestrada pelo PT, mas outros esquemas criminosos foram estabelecidos, como o que ficou conhecido como mensalão, alvo da Ação Penal 470. Isso, vale registrar, do que conhecemos até o momento. E, a julgar pela criatividade delituosa de Lula e seus acólitos, não causará estranheza se o País ficar estarrecido com revelações de novos escândalos.

O Brasil precisa é de verdadeiros partidos políticos, com funcionamento democrático, enraizados na sociedade e que tenham ideologia. Partido é parte, não é o todo. A não ser, excepcionalmente, nas ditaduras de partido único. Na democracia, o partido elabora uma visão de mundo, busca o bem comum e não o saque do Estado, como fez o PT.

Para completar: diz Sérgio Pardellas, em artigo publicado na revista IstoÉ, para não se tornar um inocente útil, é bom você saber que:

PT nunca gostou de Dilma; aturou-a enquanto lhe convinha e, no fim, torceu por sua queda.

PT não quer derrubar Temer, pois prefere que seu governo desembarque no ano eleitoral chamuscado, carregando o peso das reformas impopulares (como a da Previdência e a Trabalhista).

PT sabe muito bem que não houve golpe ― como tampouco houve em 1992, quando os petistas tramaram e apoiaram a deposição de Collor.

Lula nunca foi de esquerda ― e nem se declarou como tal; o próprio Dirceu o considerava acima de tudo um conservador.

PT é tão de esquerda quanto o PSDB ― foi Lula quem criou essa dicotomia, pois os tucanos são essencialmente de esquerda, embora o partido possua correntes conservadoras. Quem considera o PSDB de esquerda não entende patavina de política.

Volto amanhã com mais considerações sobre a alma viva mais honesta do Brasil. Até lá. 

E como hoje é sexta-feira:




Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A MORTE DO ANTIVÍRUS - SERÁ?

NINGUÉM DEVERIA SER TÃO ESTÚPIDO A PONTO DE COMETER DUAS VEZES O MESMO ERRO. AINDA ASSIM, LULA FOI ELEITO DUAS VEZES E DILMA VEM “FAZENDO O DIABO” PARA SE MANTER NO PODER POR MAIS QUATRO ANOS.  ISSO ME FAZ LEMBRAR DA ANEDOTA DO SUJEITO QUE VIU A MERDA, DEBRUÇOU-SE SOBRE ELA, TIROU UMA PROVA, CHEIROU, PÔS NA BOCA E ENTÃO DISSE: PUXA, É MERDA MESMO! FELIZMENTE EU NÃO PISEI. VAMOS ACORDAR ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS, PESSOAL!!!

Os antivírus tradicionais funcionavam a partir da lista de “assinaturas” (definições) que eram atualizadas conforme novas pragas eram descobertas e suas respectivas vacinas, desenvolvidas (para saber mais, clique aqui). De uns tempos a esta parte, todavia, a velocidade com que os malwares vêm sendo criados tornou esse modelo de proteção a tal ponto ineficaz, que empresas do porte da FIREEYE e da SYMANTEC o têm na condição de mero “caça-fantasma”.

Observação: Programas capazes de se auto-reaplicar foram desenvolvidos (experimentalmente) em meados da década de 50, mas só passaram a ser conhecidos como “vírus” 30 anos depois. Para ser classificado como vírus, no entanto, o código não só precisa de um hospedeiro, mas também deve ser capaz de se auto-replicar, de se esconder no sistema infectado e de contaminar outros computadores. De início, a maioria dos vírus não passava de “brincadeiras” de programadores perversos, que se divertiam criando e disseminando códigos capazes de exibir mensagens engraçadas ou obscenas e/ou reproduzir sons inusitados ou assustadores (vale frisar que um vírus, em si, não é necessariamente um programa destrutivo, ao passo que um programa destrutivo, em si, não é necessariamente um vírus). No entanto eles logo passaram a realizar ações perniciosas, tais como apagar dados, inviabilizar a execução de alguns programas ou sobrescrever todo disco rígido do PC infetado, por exemplo, embora seus efeitos se limitassem ao âmbito do software, de modo que bastava o usuário reinstalar o sistema para que tudo voltasse a ser como antes no Quartel de Abrantes. Atualmente, a figura do vírus tradicional está quase extinta, e a bola da vez são os spywares e afins (trojans, keyloggers, hijackers, ransomwares, etc.) que visam acessar informações confidenciais da vítima e utilizá-las com o fito de obter algum tipo de vantagem (geralmente financeira, como no caso de senhas bancárias e números de cartões de crédito).

Passando ao que interessa, as pragas eletrônicas atuais têm um ciclo de vida de poucas horas, ao passo que a resposta das ferramentas de segurança pode demorar dias, ou até semanas. Embora os fabricantes de antivírus venham aumentando a frequência de atualizações das listas de definições e disponibilizando-as aos usuários várias vezes por dia, menos de 50% dos malwares são neutralizados, já que os crackers alteram o código dos programinhas em grande velocidade para escapar do modelo de detecção baseado em assinaturas. Assim, é imperativo que as ferramentas de segurança também evoluam, tornando-se capazes as pragas pelo seu comportamento e fechar pontos de entrada de malwares que vêm nos emails de phishing e em links mal intencionados publicados em webpages e redes sociais.
É melhor pingar do que secar, diz um velho ditado. Então, resista à tentação de gastar na pizzaria os trocados que você reservou para atualizar a licença da sua suíte de segurança. Se for trocar seu AV atual, escolha um modelo que combine a detecção por assinatura com recursos de proteção pró-ativa – assinatura genérica, análise de códigos, heurística, emulação e outros recursos que permitam neutralizar ameaças desconhecidas e emergentes (zero-day). E se a assinatura for válida por mais alguns meses, confira a confiabilidade do antivírus criando um falso vírus e observando a reação da ferramenta. Para tanto:

Para tanto, dê um clique direito num ponto vazio da Área de Trabalho, selecione Novo, clique em Documento de Texto, abra o arquivo, cole o código  X5O!P%@AP[4\PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-STANDARD-ANTIVIRUS-TEST-FILE!$H+H* e experimente salve o arquivo na própria Área de Trabalho (o nome não importa).

No mais das vezes o antivírus impede o salvamento do arquivo e dá conta do risco de infecção; se isso não acontecer, dê um clique com o botão direito sobre o arquivo e comande a verificação manualmente. Se ainda assim nada acontecer, recorra ao EICAR – que funciona a partir de uma sequência de caracteres que os antivírus consideram como código malicioso, mas que não oferecem risco para o computador (para realizar o teste, experimente baixar os arquivos EICAR COM, EICAR TXT, EICAR COM ZIP e EICARCOM2 ZIP; se seu antivírus se fingir de morto, substitua-o com a possível urgência).

Abraços a todos e até amanhã.