NÃO EXISTE CAMINHO PARA A
FELICIDADE; A FELICIDADE É O CAMINHO.
A despeito de ser um componente extremamente importante
(leia-se o dispositivo de entrada de dados
mais importante de um PC), o teclado não desperta grande atenção dos usuários
de computador, a não ser quando começa a falhar ou para de funcionar de vez.
Com a possível exceção dos gamers de carteirinha, mas, pensando bem (sem
trocadilhos), um gamer que se preza usa um joystick
adequado aos seus jogos preferidos, mas isso já é uma história que fica para
outra vez.
Voltando aos teclados, modelos wireless (ou conjuntos que incluam o mouse, melhor ainda) são excelentes opções para quem tem horror
àquela “macarronada” de cabos que se espalha sobre e por detrás da mesa de
trabalho e, por que não dizer, também para usuários de notebooks que não se dão
bem com teclados compactos e os nem
sempre confortáveis touchpads. Claro
que dispositivos sem fio costumam custar
mais caro do que os convencionais (estes últimos podem ser adquiridos por menos
de 20 reais, razão pela qual já não vale mais a pena perder tempo tentando fazer
uma limpeza em regra ou consertar um teclado cabeado, quando ele começa
a falhar ou deixa de funcionar).
Vale lembrar que, além do teclado virtual que o Windows
disponibiliza — e que você pode usar até como substituto do físico, em caso de
necessidade; para convocá-lo, basta digitar osk na caixa do menu executar e teclar Enter —, algumas soluções inovadoras vêm sendo desenvolvidas. Uma
delas consiste num dispositivo a laser que projeta um teclado completo na sua
mesa de trabalho (ou em qualquer outra superfície plana), evitando o
indefectível acúmulo de sujeira sob as teclas e os riscos de derramamento de
líquidos — sempre há quem tome não dispensa um cafezinho ou outra bebida
qualquer enquanto usa o computador, não é mesmo?
Outra engenhoca digna de menção é o GEST — pequeno acessório que se conecta ao PC por Bluetooth e se encaixa na mão e na
ponta dos dedos do usuário, dispensando mouse e teclado convencionais. O projeto
vem sendo desenvolvido por uma empresa texana e tem como grande diferencial o sistema
de sensores utilizados, que dispensa o uso de câmeras e proporciona respostas
mais rápidas.
Mas a cereja do bolo (pelo menos do ponto de vista desta
postagem) são algumas opções menos futuristas, mas extremamente caras, como é o
caso
do Happy
Hacking Keyboard — modelo compacto de até 65 teclas e 30 cm de largura,
mas que mantém as mesmas funcionalidades de um dispositivo padrão de 104 teclas.
Projetado pela Fujitsu, o
dispositivo está disponível em diferentes modelos e chega a custar até US$ 4.400!
Outro bom exemplo é o Optimus
Popularis Keyboard, que conta com 113 teclas, cada uma das quais com um
pequeno monitor colorido de OLED de 48×48 pixels. Além das letras e números,
ele pode representar ícones, animações GIF, desenhos, entre outras opções, além
de permitir configurar suas teclas para exibir um mostrador de carga de CPU ou
um relógio analógico, por exemplo. Ele custa “módicos” US$ 1.400, como você pode conferir neste
anúncio.
E aí, pessoal? O Natal está chegando. Que tal presentear a
si mesmo com um brinquedinho desses?