QUE ÉPOCA
TERRÍVEL ESTA EM QUE VIVEMOS, ONDE CEGOS DIRIGEM IDIOTAS.
Inicialmente caros, volumosos e desajeitados, os celulares logo
se tornaram aparelhos de dimensões reduzidas e prenhes de funções. Mas o pulo
do gato se deu mesmo com o lançamento do iPhone,
que agregou aos já populares telefones móveis a capacidade de acessar a
Internet. A partir daí, os dispositivos foram rebatizados como smartphones
(smart = esperto) e se tornaram verdadeiros microcomputadores de bolso, que,
graças a uma miríade de aplicativos, passaram a fazer praticamente tudo que os PCs convencionais faziam.
Muitos usuários subutilizam os recursos dos diligentes
telefoninhos — que chegam a custar mais do que desktops, laptops ou all-in-ones
de boa estirpe e configuração parruda. Com exceção dos modelos mais em conta, os
smartphones atuais dispõem de duas câmeras, e basta aos usuários do iPhone instalarem o aplicativo Mobiola
para usar uma delas como webcam no
seu computador. Mas note que, para funcionar, o app precisa ser instalado tanto
no telefone quanto no computador, e que a versão mobile desse app só roda no iOS. Para
usuários de aparelhos baseados Android
(sistema móvel do Google que está presente em 75% dos smartphones e tablets),
existem programinhas equivalentes, como o DroidCam — para mais opções, faça uma busca no Google Play.
Outro recurso ignorado por boa parte dos usuários é a
capacidade dos smartphones de digitalizar
documentos. As multifuncionais — que substituíram as jurássicas impressoras
domésticas — também oferecem esse recurso, mas nem sempre temos um aparelho
desses à mão quando precisamos digitalizar um documento, ao passo que o celular
está sempre conosco. Demais disso, alguns aplicativos que agregam essa função
aos smartphones permitem copiar e colar textos para outros programas, ou
mesmo fazer algum tipo de edição. A título de sugestão, cito o TurboScan para
iOS e o Droid Scan Lite para Android, mas há
outras opções interessantes na App Store ou no Google
Play.