TODA
NOVIDADE É FILHA DO SEU TEMPO.
Nenhum programa, por mais bem escrito que seja, está livre de erros e brechas de segurança. E como os softwares atuais são monstruosas
obras de engenharia computacional compostas por milhares e milhares de linhas
de código, a conclusão é óbvia. Não obstante, à medida que os problemas são
identificados, os desenvolvedores criam as devidas correções e as
disponibilizam sob a forma de atualizações
ou novas versões, cabendo ao usuário aplicá-las ─ coisa que, como sabemos,
muita gente não se dá ao trabalho de
fazer.
Em atenção aos recém-chegados (até porque a audiência do
Blog é rotativa), vale lembrar que, na pré-história do Windows, era preciso visitar o site da Microsoft para obter as atualizações
disponíveis, o que,
convenhamos, não era nada divertido num cenário em que a jurássica conexão discada reinava absoluta. Mais adiante, devido em parte à crescente
proliferação das pragas digitais e ao fato de muitas delas explorarem brechas de segurança já corrigidas, a Microsoft vinculou
ao Win98 um serviço online destinado
a facilitar o download e a aplicação das atualizações, e assim nasceu o Windows Update, que, a partir do XP, passou a integrar as Atualizações
Automáticas e a contemplar outros
produtos Microsoft (como o IE, o Word, o Excel, o Power Point, e por aí vai).
Observação: As Atualizações
Automáticas do Windows não abrangem aplicativos de terceiros, embora seja
igualmente importante mantê-los up-to-date.
A boa notícia é que a maioria dos sharewares
executam essa tarefa sem interferência do usuário, e que os freewares
exibem um link na tela principal ou
uma entrada no menu Ferramentas ou na Ajuda que facilita esse procedimento
(procure algo como "atualizar",
"check for updates" ou
"verificar atualizações",
por exemplo). Mas é bem mais prático recorrer a freewares como o R-UPDATER e o FILEHIPPO APP MAGANGER, p.ex., que checam o software instalado em busca de atualizações ou novas
versões disponíveis.
Programas atualizados tendem
a funcionar melhor, mas isso não significa que sejam imunes a instabilidades, travamentos, incompatibilidades,
consumo anormal de memória e outros
aborrecimentos que exasperam os usuários e levam os menos pacientes
a se descabelar. E ajudar o leitor a resolver esses problemas é justamente
o mote desta e das próximas postagens; se você tiver alguma dúvida sobre assunto discutido em cada uma delas, use o
campo Comentários e volte no dia
seguinte (ou no próximo) para conferir minha resposta, combinado? Então, vamos em frente.
Quando um aplicativo deixa de responder, geralmente basta encerrá-lo e reabri-lo em seguida para que tudo volte a ser como antes no
Quartel de Abrantes. Caso ele se recuse a ser fechado, tecle Ctrl+Shift+Esc, clique na aba Aplicativos do Gerenciador de Tarefas, dê um clique direito sobre o programinha
rebelde e selecione a opção Finalizar
Tarefa. Se não resolver, o SUPER F4 costuma ser tiro e
queda; caso você não disponha dessa ferramenta, clique na aba Processos, identifique o executável do app teimoso, dê um clique
direito sobre ele e selecione Finalizar
Processo (ou Finalizar Árvore de
Processos, melhor ainda). Se ainda assim não funcionar, feche todas as
janelas, encerre os aplicativos, abra o menu
Iniciar, clique em Desligar e espere o Windows ser encerrado e o computador, desativado. Aguarde cerca de dois minutos, e então torne a pressionar o botão de Power.
Observação: Em situações dessa natureza, deve-se desligar totalmente o computador, e não
recorrer à opção Reiniciar do menu Desligar. Ela é útil para validar atualizações
de software que não podem ser efetivadas com o Windows carregado, por exemplo, mas como o um novo boot é executado
quase que imediatamente, os capacitores da placa-mãe não têm tempo para exaurir
suas reservas de energia, o que é indispensável para o esvaziamento da RAM e dos caches de memória (voltaremos a esse assunto oportunamente).
Amanhã a gente continua, pessoal. Abraços e até lá.