É PERMISSÍVEL
A CADA UM MORRER POR SUAS CRENÇAS, MAS NÃO MATAR POR ELAS.
Memórias de diversas tecnologias são utilizadas em
computadores. Para armazenamento persistente do sistema operacional, programas
e arquivos, os PCs contam com a memória
de massa, que geralmente é representada por um disco rígido a partir do qual o sistema é carregado na memória física (RAM) quando o aparelho é
ligado e os programas, por por demanda do usuário, caso não pequem pegam
carona na inicialização do sistema.
Observação: Nos computadores modernos, sobretudo nos
portáteis, o SSD (drive de memória
sólida) vem substituindo com vantagens o HDD
convencional. Compostos basicamente por células de memória flash e
uma controladora ― que gerencia o cache de leitura e gravação dos dados,
criptografa informações, mapeia trechos defeituosos da memória etc. —, esses
dispositivos não têm motor, pratos, braços, agulhas eletromagnéticas nem qualquer
outra peça móvel, o que os torna menores, mais resistentes e milhares de vezes
mais rápidos que os modelos eletromecânicos, sem mencionar que, por consumirem
menos energia, aumentam a autonomia da bateria dos notebooks.
Smartphones são computadores miniaturizados e, portanto, também contam com memórias
física e de massa. A diferença é que
sua memória interna (que corresponde
ao disco rígido dos PCs) é eletrônica, o que é bom, mas não costuma passar dos 256 GB (e isso no caso dos modelos de
configuração top), o que é ruim — qualquer PC atual, mesmo de entrada, conta com o dobro desse espaço no HDD.
Sobre a
memória interna dos smartphones — ou
a falta dela —, a gente conversou nas postagens anteriores. Quanto à RAM, inexiste a possibilidade de
ampliá-la através de um micro SD ou
assemelhado, seja nos smartphones Android,
seja nos iPhones. Portanto, ao escolher
seu próximo aparelho, não compre nada que venha com menos 1 GB de RAM (ainda é possível encontrar smartphones com
míseros 512 MB de RAM). Se não puder
pagar por um modelo com 4 GB,
escolha uma opção mediana, 2 ou 3 GB
(existem opções
com até 8 GB).
A RAM é como dinheiro: só é importante quando falta. Em outras palavras, fartura de memória não necessariamente significa melhor desempenho, e sim maior capacidade de executar múltiplos apps simultaneamente. Por outro lado, pouca memória, combinada com muitos aplicativos rodando ao mesmo tempo, é a receita infalível para o telefoninho ficar lento e instável, podendo mesmo travar ou reiniciar sozinho. A solução, naturalmente, é trocar o modelito chinfrim por outro mais parrudo, mas até lá você pode se valer dos paliativos que veremos na próxima postagem.