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quarta-feira, 25 de julho de 2018

DICAS PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS DE LENTIDÃO E TRAVAMENTO DO NAVEGADOR


QUANDO, DEPOIS DE ANOS SEM USAR, A GENTE JOGA ALGUMA COISA FORA, ELA FAZ FALTA JÁ NA SEMANA SEGUINTE.

Navegador de internet que demora a abrir e leva uma eternidade para carregar páginas, ninguém merece. A boa notícia é que, ao contrário do que ocorria até algum tempo atrás, hoje há fartura de opções de navegadores — e de aplicativos em geral, sem mencionar os webservices, que rodam diretamente do navegador, mas isso já é outra conversa. 

Quem não se dá bem o Google Chrome — que destronou o IE em meados de 2012 e desde então vem em primeiro lugar na preferência dos internautas — tem ao alcance de um clique o Mozilla Firefox, o Opera e o UC-Browser, além do Edge, que é o navegador padrão do Windows 10, e do próprio Internet Explorer, que a Microsoft ainda não aposentou.

Observação: Até meados da década passada, a gente escolhia um navegador pelo seu desempenho e gama de recursos — que variavam consideravelmente de um produto para outro. Atualmente, o que voga são as nossas preferências pessoais, pois os produtos oferecem basicamente os mesmos recursos e têm desempenho equivalente, ainda que cada fabricante alardeie as virtudes de seu navegador, e sua suposta superioridade.

Nenhum aplicativo é perfeito, e os browsers não fogem à regra. Mesmo sendo o queridinho dos internautas, o Chrome gera reclamações devido a seu apetite voraz por memória. Assim, se você executar diversas instâncias do programa ao mesmo tempo ou mantiver várias Tabs (abas) abertas simultaneamente, o programa não só ficará lento, mas também poderá se tornar instável e até travar (via de regra, basta encerrá-lo e reabrir em seguida para contornar esse inconveniente, mas há casos em que isso não basta, e aí muita gente reinicia o computador sem antes tentar uma solução menos invasiva).

Se você reiniciou o navegador e ele continua instável (ou se ele travou e você não conseguiu fechá-lo), tente finalizar o processo pelo Gerenciador de Tarefas, ou então digite Ctrl+Alt+Del, selecione a opção Sair e torne a se logar no Windows. Se nem assim resolver, desligue o computador e torne a liga-lo alguns minutos depois.

Há situações em que, mesmo depois que o computador é reiniciado, o browser continua com problemas, sendo a melhor solução reinstalar o programa. Mas há outras medidas que a gente pode tentar antes disso, como veremos nas próximas postagens. Enquanto isso, vale lembrar que, se você não resiste à tentação abrir várias abas ao mesmo tempo, a extensão The Great Suspender, que funciona no Chrome e em outros browsers baseados no Projeto Chromium, costuma ser sopa no mel, pois monitora em tempo real as abas abertas e coloca em “animação suspensa” as que estão inativas. 

Para adicionar o plug-in em questão, siga este link e clique no botão Usar no Chrome. Concluída a instalação, reinicie o navegador, clique no ícone que terá sido adicionado à esquerda da barra de endereços, selecione Configurações e ajuste o tempo de inatividade para algo entre 1 e 5 minutos (a configuração padrão é de 1 hora, mas você pode escolher intervalos que vão de 20 segundos a 3 dias).

Continuamos na próxima postagem. Até lá.

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quinta-feira, 19 de julho de 2018

CORRETOR ORTOGRÁFICO — ALIADO OU DESAFETO? (CONCLUSÃO)


É MAIS CERTO IR DEVAGAR, E PERGUNTAR EM VEZ DE REVELAR.

Conferir aquilo que se escreveu antes de publicar uma postagem, enviar um email ou disparar uma mensagem pelo WhatsApp é fundamental, mas nem todo mundo se dá a esse trabalho.

Para piorar, erros de digitação, concordância verbal, nominal, de gênero e outros que tais costumam passar despercebidos aos olhos do autor, sobretudo quando a revisão é feita logo após o texto ser redigido. Daí a importância de usar um corretor ortográfico-gramatical, como o do Word e da maioria dos navegadores de internet atuais.

No Word, a revisão em tempo real pode parecer mais interessante, mas o problema é que, dependendo da configuração, a ferramenta procura corrigir os erros automaticamente. E correções inapropriadas podem comprometer o sentido do texto (como bem sabe quem já pagou mico devido a alterações indevidas, feitas pelo corretor do smartphone, por exemplo).

Ainda falando no Word, se abrirmos um documento qualquer, clicarmos na aba Arquivo, depois em Opções e Revisão de Texto, poderemos desmarcar, no campo “Ao corrigir a ortografia e a gramática no Word, as caixinhas ao lado de Verificar ortografia ao digitar e Verificar erros de gramática ao digitar. Mas não podemos nos esquecer de pressionar a tecla F7 quando terminarmos de compor o texto, para que o corretor confira o que escrevemos, localize os possíveis erros e ofereça sugestões (que podemos aceitar não).

Os corretores comparam as palavras que digitamos com o conteúdo de seu banco de dados (dicionário). Na maioria deles, basta dar um clique direito sobre um termo assinalado como incorreto para incluí-lo no dicionário, evitando, assim, que ele venha a ser marcado futuramente. Por outro lado, quando estamos com pressa, é comum adicionarmos palavras grafadas incorretamente, e a partir daí o assistente deixará de assinalá-las. Para piorar, reverter esse quadro não é uma tarefa nem um pouco intuitiva.

No Word, podemos contornar esse inconveniente recorrendo à autocorreção. Com o documento aberto, clicamos no menu Arquivo, selecionamos Opções > Revisão de Texto e clicamos no botão Opções de autocorreção. Na janelinha que se abre em seguida, com a aba Autocorreção selecionada, corrigimos o erro inserindo, sob a opção Substituir texto ao digitar, a palavra grafada incorretamente no campo Substituir e a palavra correta no campo Por.   

No corretor ortográfico do Chrome, digitamos chrome://settings/editDictionary na caixa de endereços do navegado e tecle Enter. Na lista que será exibida a seguir, localizamos a palavra que desejamos excluir e clicamos no X que aparece no canto direito.

Falando no navegador do Google, uma extensão que também pode ajudar é a After Deadline, que é gratuita e complementa o corretor nativo. Note, porém, que ela não identifica os erros automaticamente; ao concluirmos o texto, devemos clicar no ícone respectivo para que a ferramenta sublinhe em vermelho o conteúdo que ela entender incorreto.

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terça-feira, 26 de junho de 2018

O INTERNET EXPLORER DESCE A LADEIRA


O BRASIL É UM PAÍS QUE VIVE EM CRISE ETERNA, COM INTERVALOS DE NORMALIDADE.

No final do século passado, o Internet Explorer desbancou o Netscape Navigator, sagrando-se vencedor da “Primeira Guerra dos Browsers”. Depois, dormiu em berço esplêndido até meados de 2012, quando foi superado pelo Google Chrome. A partir de então, foi perdendo espaço entre os internautas, e a despeito de continuar presente no Windows 10, o Edge é a bola da vez. No entanto, debalde os esforços da Microsoft, o novo browser padrão do sistema não decola nem com reza brava.

Por essas e outras, a empresa de Redmond corre o risco de virar passado no segmento de navegadores de internet. Em fevereiro, sua participação no mercado era de míseros 13,5%, mesmo tendo registrado um aumento de 1,7% na comparação com o mês anterior.

Vale lembrar que o IE está com os dias contados, pois deixará de ser suportado pela Microsoft em janeiro de 2020, quando o Windows 7 será oficialmente aposentado. Os usuários ainda poderão rodá-lo — como também o Windows 7 —, mas por sua conta risco, pois tanto um quanto o outro deixarão de receber novos updates de segurança. 

Como o IE responde pela maior parte da participação combinada dos navegadores da Microsoft, e considerado a pouca popularidade do Edge entre usuários do Windows 10, a empresa vem amargando uma queda dramática nesse segmento de mercado. No primeiro trimestre deste ano, o Edge registrou um recorde negativo, com uma fatia de apenas 11,7%. 

Quando o Windows 7 e IE forem aposentados, o Windows 10 deverá ter uma participação de 63,6% entre os usuários do sistema operacional para PCs mais popular em todo o mundo — isso se continuar crescendo como cresceu no ano passado. Caso o Edge não consiga aumentar seu ritmo de forma significativa até lá — e tudo indica que não conseguirá —, a participação ativa da Microsoft no âmbito dos navegadores será de apenas um dígito, talvez na casa dos 6%.

Observação: Por “ativa”, entenda-se navegadores que ainda contam com suporte; certamente haverá usuários rodando o IE após a aposentadoria do Windows 7, mesmo sem updates de segurança. E o IE no Windows 8.1 será uma contribuição quase inexistente para a fatia de usuários, uma vez que deverá ter menos de 5% de mercado em janeiro de 2020

Para efeito de comparação, a participação estimada do Edge em 2020 — de 6% — será 50% inferior à do Firefox, que também enfrenta dificuldades.

A exemplo da Microsoft, a Apple também viu seu tradicional navegador perder espaço em sua própria plataforma. Em fevereiro último, somente 44% dos Macs rodavam o Safari como navegador principal — bem menos do que os 66% registrados há menos de três anos. Sorte do Google, já que o Chrome absorveu a maior parte desses “desertores”, à exemplo do que aconteceu com o IE nesse mesmo período.

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quarta-feira, 21 de março de 2018

PHISHING SCAM – CONCLUSÃO


O QUE NOS PARECE SÓLIDO É APENAS UMA REDE DE COISAS SOLTAS, MANTIDAS JUNTAS PELA GRAVIDADE. VISTAS NA SUA REAL DIMENSÃO, AS DISTÂNCIAS ENTRE OS ÁTOMOS PODEM SE TORNAR QUILÔMETROS, ABISMOS, ETERNIDADES. OS PRÓPRIOS ÁTOMOS SÃO COMPOSTOS DE NÚCLEOS COM PRÓTONS E NÊUTRONS, E ELÉTRONS GIRANDO EM TORNO DELES.

Vimos que o termo phishing remete a fraudes digitais em que os cibervigaristas “lançam a isca” na esperança de que alguém a morda, e que essa “isca” costuma ser algo aparentemente irrecusável (a estratégia varia conforme a criatividade do cibervigarista) e chegar às vítimas através do scam (email fraudulento enviado em massa) ou via redes sociais, programas de bate-papo, WhatsApp, download de aplicativos, etc.

Em suma, o phishing nada mais é do que o velho conto do vigário em versão digital, e suas chances de êxito dependem da habilidade do vigarista em convencer as vítimas a seguir suas instruções, que geralmente envolvem abrir anexos ou clicar em links. É certo que a maioria das mensagens é mal escrita e visivelmente falsa, mas é igualmente certo que fraudadores mais sofisticados usam técnicas de marketing profissional e se aproveitam de grandes eventos, datas comemorativas e notícias em destaque nos meios de comunicação. Para conferir credibilidade às mensagens, eles reproduzem fielmente a aparência de comunicados e webpages de empresas, instituições financeiras e órgãos governamentais, bem como mascaram os links para dar a impressão de que eles apontam para sites acima de qualquer suspeita.

Considerando que nenhum software de segurança é capaz de proteger o usuário de si mesmo, convém desconfiar de mensagens com anexos e links, ainda que elas provenham de parentes, colegas de trabalho e/ou entidades supostamente confiáveis. Jamais abra um anexo sem antes salvá-lo na sua área de trabalho, dar um clique direito sobre ele e comandar uma varredura com seu antivírus, e tampouco se fie na extensão do arquivo, pois a bandidagem faz com que os executáveis assumam o aspecto de insuspeitos arquivos de vídeo, música, texto, imagem, etc. Na dúvida, submeta o anexo ao Vírus Total ― basta acessar o site, fazer o upload do arquivo e aguardar o resultado da análise, que é feita com mais de 50 ferramentas de segurança dos mais diversos fabricantes.

No que tange aos links, pousar o cursor sobre eles (mas sem clicar) permite visualizar o endereço para o qual apontam, mas o problema é que isso também pode ser mascarado ou adulterado. O link https://www.youtobe.com/watch?v=bdKIDaig_7w sugere um inocente vídeo do YouTube, mas olhe de novo e repare no “o” que não deveria estar ali (que ora destaco em vermelho: https://www.youto.be.com/watch?v=bdKIDaig_7w).

Na dúvida, recorra ao URLVOID, que checa os endereços com vários serviços ao mesmo tempo e exibe os resultados rapidamente, ou o SUCURI, que também funciona com links encurtados (que oferecem um risco maior, já que, depois de abreviados por encurtadores como Goo.gl, Bitly, TiniUrl e Zip.Link, não dão pistas de seu “endereço real”).

Observação: Se você usa o Firefox, instale as extensões Long URL please ― que substitui a maior parte dos URLs encurtados pelos originais ― e o URL Tollpit ― que mostra o destino de um link quando você pousa o mouse sobre ele. O McAfee WebAdvisor também é uma boa pedida, pois funciona com as edições mais recentes do Chrome, Firefox e IE e oferece proteção contra sites de phishing e malware, além de checar downloads e verificar se antivírus e firewall estão ativos e operantes. Caso não queira instalar mais um aplicativo no PC, o SiteAdvisor, também da McAfee verifica a segurança dos links (basta introduzir o endereço suspeito no campo de buscas da página e clicar no botão IR).

Os sites ExpandMyURL, Knowurl e LongUrl convertem links encurtados em convencionais e informa se segui-los é seguro. Dependendo do serviço usado no encurtamento, é possível obter mais informações introduzindo o link reduzido na barra de endereços do navegador, acrescentando um sinal de adição (+) e teclando Enter.

Para encerrar, vale destacar que a certificação digital representada pelo cadeado e pelo https no URL já não é mais garantia absoluta de segurança (para mais detalhes, clique aqui). Se quiser saber mais sobre phishing, os sites Anti-Phishing Working Group Inc Inc e OnGuardOnline.gov dão dicas valiosas sobre como identificar, evitar e denunciar os ataques. E para detalhes sobre os principais golpes que estão circulando na Web, acesse http://fraudwatchinternational.com/ e http://www.millersmiles.co.uk/.

Boa sorte.

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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

AINDA SOBRE O JAVA


AQUELES QUE CONTAM AS HISTÓRIAS CONTROLAM A SOCIEDADE.

Vimos que o JAVA é uma plataforma/linguagem de programação largamente utilizada em computadores, datacenters, celulares, smartphones, consoles de jogos, set-top boxes, impressoras, webcams, etc., e que, por ser multiplataforma ― aspecto que o torna extremamente popular e, consequentemente, potencialmente inseguro ― permite criar aplicativos que rodam em praticamente qualquer sistema operacional.

Observação: Softwares desenvolvidos em outras linguagens de programação requerem modificações substanciais para ser compatibilizados com outros sistemas (ou com outras versões do mesmo sistema), mas isso não ocorre no Java, pois a “máquina virtual” faz o papel de ponte entre os programas e o SO.

A instalação do Java fornece o Java Runtime Environment, que inclui a a máquina virtual (JVM) as bibliotecas de suporte da plataforma e o plugin que permite a execução dos applets Java (mini aplicativos) nos diversos navegadores. E é no plugin que mora o perigo, pois a bandidagem explora suas vulnerabilidades para burlar as proteções do sistema operacional (segundo a Kaspersky, ele é um verdadeiro presente para criadores de códigos maliciosos).

Os applets Java não têm permissão para alterar arquivos do sistema, mas o sandbox (mecanismo que limita a execução de funções especiais) está sujeito a erros que podem resultar em brechas de segurança e permitir a instalação de códigos maliciosos. A Oracle ― que encampou a SUN e é atualmente responsável pelo Java ― disponibiliza os remendos conforme as brechas são identificadas, mas a máquina fica vulnerável enquanto eles não são instalados.

Por essas e outras, os especialistas em segurança na Web recomendavam desabilitar o Java (ou mesmo removê-lo do computador), a despeito de haver situações em que os applets eram imprescindíveis, como no caso de serviços bancários, da declaração de imposto de renda, etc. Hoje, no entanto, a maioria dos Bancos já não exige o tal plugin, que também é dispensado pelos navegadores de internet mais populares ― caso do Google Chrome e do Mozilla Firefox.

Se você utiliza a versão de 64-bit do browser da raposa, por exemplo, digite https://www.java.com/pt_BR/ na caixa de endereços, dê Enter, clique em “Eu tenho Java?” e veja que será exibida uma mensagem com os seguintes dizeres: Detectamos que você está usando uma versão de 64 bits do Firefox que não executará o plug-in Java. Use o Painel de Controle Java para localizar a versão do Java instalada. Mais informações. Repita a experiência no Chrome 64-bit e veja que o resultado será parecido (nesse caso, a mensagem diz: O browser Chrome não suporta plug-ins NPAPI e, portanto, não executará todo o conteúdo Java. Alterne para outro browser (Internet Explorer ou Safari no Mac) para executar o plug-in do Java. Mais informações).

Se você realmente precisa do Java, assegure-se de ter a versão mais recente e de remover as anteriores ― potencialmente inseguras ― usando a Ferramenta de Desinstalação do Java). Por conter atualizações de funcionalidades, correções de vulnerabilidades e melhorias de desempenho, use sempre a versão mais recente do Java (para verificar a situação da sua instalação, clique em Verificação do Java ou em Verificando manualmente a versão do Java). Para remover o Java do seu sistema, siga o link desinstalando manualmente o Java para Windows.

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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

AVISO AOS USUÁRIOS DO NAVEGADOR GOOGLE CHROME

CHI FA DA SÈ, FA PER TRE. 

Um alerta da empresa de segurança digital Malwarebytes dá conta de que um script malicioso injetado em websites pode fazer o Google Chrome congelar e exibir um aviso como o da figura que ilustra esta postagem.

Os criadores do script se valeram de uma API do próprio navegador para forçá-lo a iniciar milhares de downloads simultâneos, travando o processador em 100% de uso ― dependendo da configuração de hardware do aparelho, pode nem ser possível fechar a janela do programa da maneira convencional (ou seja, clicando no “X”, no canto superior direito da tela).

Ainda não se descobriu nada relativo a roubo de dados ou instalação de spyware, mas os usuários podem ficar apreensivos com a mensagem de que o computador está infectado e ligar para o número que aparece na tela, e é aí que mora o perigo: ao fazer a ligação, a vítima pode ser alvo de engenharia social e revelar informações confidenciais.

De acordo com a Malwarebytes, uma das formas de evitar o problema é deixar o bloqueador de anúncios ativo. Como o site não vai conseguir carregar o código, o Chrome não travará.

Caso seu navegador congele, você pode recorrer ao Gerenciador de Dispositivos do Windows (dê um clique direito num ponto vazio da Barra de Tarefas, escolha a opção correspondente e encerre os processos relacionados com o navegador). Se não funcionar, use o excelente SuperF4.

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

AINDA SOBRE COMO MANTER O CHROME NOS TRINQUES

A TEIMOSIA É MAIS CUSTOSA QUE A OBEDIÊNCIA.

O desempenho de um aplicativo, qualquer que seja ele, depende em grande medida dos recursos do computador como um todo, e estes variam conforme a configuração de hardware, o estado do sistema operacional, a quantidade de softwares instalados, e por aí afora. O Chrome é um navegador ágil por natureza, mas é possível deixá-lo ainda mais rápido procedendo a alguns ajustes simples. Acompanhe:

― Abra o Chrome, clique nos três pontinhos à direita da barra de endereços e, no menu de opções, selecione Configurações.

― Role a página até o final e clique em Mostrar Configurações Avançadas...

― Sob Privacidade, desmarque todas as caixas de verificação assinaladas, com exceção dos itens Usar um serviço de previsão para carregar as páginas mais rapidamente e Proteger você e seu dispositivo de sites perigosos.

ObservaçãoSe você acha importante contar com o auxílio de um corretor ortográfico, marque a caixa Utilizar um serviço na Web para ajudar a solucionar erros de ortografia.

Mais abaixo, na mesma página, sob Rede, clique no botão Alterar configurações de proxy… e, em Configurações de LAN, desmarque todas as opções assinaladas, clique OK em ambas as telas e reinicie o navegador.

Concluída essa etapa, reveja as extensões do navegador ― programinhas que, embora ampliem a funcionalidade do browser, podem consumir muita memória RAM. Além disso, algumas extensões são instaladas à sua revelia ― de carona com freewares descarregados da Web por exemplo ―, e podem não ter qualquer utilidade para você. Então:

― Torne a acessar a tela de configurações do Chrome, clique no menu Mais ferramentas e em Extensões.

― Na janela das extensões, desmarque o quadrinho ao lado de Ativada nos itens que você deseja desabilitar. Caso queira remover uma extensão (se ela realmente não tiver utilidade para você), clique no ícone da lixeira correspondente à extensão em questão e reinicie o navegador.

Abrir várias instâncias do browser (ou várias abas ao mesmo tempo) também resulta em aumento no consumo de memória. Habitue-se a fechar as abas ociosas ou, se preferir, instale o plugin Great Suspender ― que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa as que estão inativas. Para adicionar esse complemento, torne a acessar a janela das configurações do Chrome, abra a tela das extensões, clique em Obter mais extensões, digite Great Suspender na caixa de pesquisas e tecle Enter. Quando localizar o programinha, clique sobre ele e em Usar no Chrome.

Concluída a instalação, reinicie o navegador e clique no ícone que terá sido adicionado na porção à direita da barra de endereços e, no menu suspenso que se abre em seguida, selecione Configurações, ajuste o tempo de inatividade da página (o intervalo padrão é de uma hora, mas você pode alterar para qualquer outro entre 20 segundos e 3 dias ― sugiro 5 minutos) e torne a reiniciar o navegador.

Bom Carnaval e até mais ler.

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

CHROME CLEANER PROMETE MANTER O DESEMPENHO DO GOOGLE CHROME SEMPRE NOS TRINQUES



Como eu disse na postagem anterior, o Chrome superou o festejado MS Internet Explorer em meados de 2012 e desde então se mantém no topo da lista dos navegadores de internet mais populares entre usuários do mundo inteiro. Todavia, a despeito de o Google lançar regularmente novas versões com aperfeiçoamentos e recursos inovadores, o consumo de memória é um problema de difícil solução (não só no Chrome, mas em todos os browsers disponíveis no mercado) e que não raro nos obriga a reiniciar o navegador para reverter a lentidão contornar um eventual travamento.

Para minimizar esse desconforto, a extensão Chrome Cleaner automatiza a limpeza de dados cujo acúmulo tende a comprometer a estabilidade e a performance do navegador. Seu uso evita as indesejáveis reinicializações e nos desobriga de apagar manualmente o histórico de navegação, cookies, dados de sites, downloads, senhas salvas e outros elementos que se acumulam durante a navegação na Web (aliás, o apagamento do histórico de navegação ajuda a resguardar nossa privacidade, mas isso já é outra conversa).
  • Para descarregar o programinha, acesse o site do Chrome Web Store e digite Chrome Cleaner na caixa de pesquisas.
  • Na página de opções, selecione Chrome Cleaner PRO e clique no botão Usar no Chrome
  • Na caixinha de diálogo que será exibida em seguida, clique em Adicionar extensão e reinicie o navegador.
  • Um ícone representando uma borracha (de apagar) será exibido no canto direito da janela do Chrome, logo após a barra de endereços. Clique nele para selecionar as opções que a extensão deverá limpar automaticamente (mantenha a configuração padrão ou, se não se importar com o apagamento do histórico, senhas salvas e outros dados que tais, marque todas as caixinhas de verificação). 
  • Feito isso, é só clicar no botão verde Clean Now (limpar agora).
Observação: Note que, à esquerda das caixas de verificação e respectivas opções, é possível escolher a abrangência da limpeza do histórico de navegação (oriente-se pela porção destacada em vermelho na figura que ilustra esta postagem), que vai da “última hora” até “o início dos tempos”. Note também que, ao pé da janela, três botões. O primeiro assinala todas as caixinhas de verificação, o segundo desmarca todas elas, e o terceiro restabelece a configuração default (padrão).

Na próxima postagem a gente verá mais mais dicas para manter o Google Chrome nos trinques. Não deixe de conferir. Bom carnaval.


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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

GOOGLE LANÇA CHROME 64-BIT REPLETO DE INOVAÇÕES


A SORTE SEGUE A CORAGEM.

Em meados de 2012, o Chrome superou o famoso MS Internet Explorer, e desde então vem encabeçando o ranking dos navegadores mais populares entre internautas no mundo inteiro. 

No último dia 24, o Google começou a liberar a versão de 64 bits, que está disponível para as plataformas Windows, Mac e Linux e traz diversas melhorias de segurança, além de recursos inovadores ― como um bloqueador de pop-up mais inteligente e a possibilidade de escolher sites para desativar a reprodução de áudio automática direto na barra de endereços (aliás, eu acho irritante acessar um site e um anúncio qualquer começar a berrar sem prévio aviso).

Do ponto de vista da segurança, destaca-se a proteção contra o Spectre e o Meltdown ― que acarreta um efeito colateral no desempenho, mas o Google promete corrigir esse inconveniente nas próximas atualizações ―, além de uma muito bem-vinda proteção contra redirecionamento ― destinada a evitar que códigos maliciosos presentes em sites levem o internauta para outras páginas sem a sua permissão. Mas há também uma porção de funções inéditas (e experimentais) que prometem tornar a navegação mais rápida e segura.

Para testar essas novidades, digite “about:flags” (sem aspas) na barra de endereços do navegador e tecle Enter. Na página do Chrome Flags, ative ou desative os experimentos que lhe interessarem (saiba mais sobre cada um deles lendo o breve resumo em inglês) e reinicie o navegador para efetivar as alterações.

Note que essas reconfigurações são facilmente reversíveis; se você tiver algum problema, torne a acessar a página do Chrome Flags e desfaça as alterações (ou clique em Redefinir tudo para o padrão).

Era isso, pessoal. Até a próxima.

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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

PLUGINS PARA O GOOGLE CHROME

GENRO É UM HOMEM CASADO COM UMA MULHER CUJA MÃE SE METE EM TUDO.

Se você já assistiu a algum filme em seu PC, por exemplo, é provável que tenha o plugin do Flash instalado no navegador. Plugin (ou extensão, ou add-on) é um programinha destinado a ampliar/aprimorar os recursos e funções de determinados aplicativos, notadamente os navegadores de internet.

Existe um sem-número de plugins, dentre os quais muitos servem para aprimorar a segurança online. Alguns são exclusivos para determinado navegador, mas outros têm versões para a maioria deles (Chrome, Firefox, Safari, Opera, etc.), embora nem sempre aquele que você procura está disponível para o browser que você utiliza.

Observação: O Internet Explorer foi o navegador padrão do Windows até o lançamento do Edge, que veio com o Windows 10. É certo que a “novidade” ainda não emplacou, e talvez por isso o IE não tenha sido excluído da lista dos componentes nativos do sistema. No entanto, depois que foi superado pelo Chrome, em meados de 2012, a participação do IE no mercado de navegadores entrou em parafuso. Hoje, enquanto o browser do Google é a escolha de 54% dos internautas, o velho guerreiro da Microsoft fica atrás do Safari (14,2%), do UC-Browser (8,6%), do Firefox (5,7%) e até mesmo do Opera (4%) ― para saber mais sobre navegadores de internet, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui

Dito isso, passemos aos plugins que você pode adicionar ao Chrome para aprimorar sua segurança online:

― O MaskMe permite criar endereços eletrônicos ou números de telefone fictícios para utilizar sempre que websites solicitarem essas informações. Isso é útil porque, ao informar seu verdadeiro endereço email em cadastros e afins, você acaba recebendo toneladas de spam, scam e toda sorte de mensagens indesejáveis.

― O Ghostery monitora scripts que rodam em segundo plano e abre uma janelinha pop-up listando o que foi bloqueado, além de fornecer informações sobre os trackers e sua política de privacidade e permitir que o usuário gerencie as permissões.

― O KB SSL Enforcer aprimora a segurança em sites de compras online ou transações financeiras, por exemplo, redirecionando automaticamente a requisição para páginas iniciadas por https, onde a criptografia SSL acrescenta uma camada de segurança que frustra a ação dos invasores de plantão.

― O ScriptSafe é semelhante ao popular NoScript do Firefox. Ele inibe a execução de scripts como o JavaScript em páginas da Web ― vale lembrar que esses scripts são largamente explorados pela bandidagem digital ― e permite que o usuário selecione o que deseja desbloquear ou desbloqueie tudo, temporária ou permanentemente, conforme suas necessidades.

Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

terça-feira, 6 de junho de 2017

COMO DEIXAR O CHROME MAIS RÁPIDO (CONCLUSÃO)

O BANCO É UMA INSTITUIÇÃO QUE EMPRESTA DINHEIRO À GENTE SE A GENTE APRESENTAR PROVAS SUFICIENTES DE QUE NÃO PRECISA DE DINHEIRO.

Feitos os ajustes sugeridos no post anterior, reveja as extensões do seu navegador, que servem para ampliar a funcionalidade, mas consomem memória RAM. Note que algumas extensões são instaladas à sua revelia, de carona com freewares que você baixa da Web por exemplo, e podem não ter qualquer utilidade para você. Então:

― Repita os passos indicados no post anterior para acessar a tela de configurações do Chrome.
― Clique no menu Mais ferramentas e, em seguida, em Extensões.
― Na janela das extensões, desmarque o quadrinho ao lado de Ativada nos itens que você deseja desabilitar, mas manter. Para remover uma extensão (caso você decida que ela realmente não tem utilidade), clique no ícone da lixeira correspondente ao item em questão.
― Reinicie o navegador.

Abrir várias instâncias do browser (ou várias abas ao mesmo tempo) também provoca aumento no consumo de memória. Habitue-se a fechar as abas ociosas ou, se preferir, instale o plugin Great Suspender ― que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa as que estão inativas.

Para adicionar esse complemento, torne a acessar a janela das configurações do Chrome, abra a tela das extensões, clique em Obter mais extensões, digite Great Suspender na caixa de pesquisas e tecle Enter. Quando localizar o programinha, clique sobre ele e em Usar no Chrome.

Concluída a instalação (que leva uns poucos segundos), reinicie o navegador e clique no ícone que agora será exibido à direita da barra de endereços (oriente-se pela ilustração desta postagem). No menu suspenso, selecione Configurações, ajuste o tempo de inatividade da página (o intervalo padrão é de uma hora, mas você pode alterar para qualquer outro entre 20 segundos e 3 dias ― sugiro 5 minutos) e torne a reiniciar o navegador.

ALGUÉM TEM DE FAZER O TRABALHO SUJO

Pela primeira vez na nossa história, um presidente da República é formalmente investigado no STF. Se vivêssemos num país sério, ele seria afastado até a conclusão do inquérito e reconduzido ao cargo ― por que não? ― se e quando sua lisura restasse comprovada. No entanto, como sua imprestável predecessora ― e Collor antes dela ―, Michel Temer não tem a grandeza de pôr os interesses nacionais acima dos pessoais.

― NÃO RENUNCIAREI. REPITO: NÃO RENUNCIAREI. SE QUISEREM, ME DERRUBEM! ― rosnou sua insolência, o dedo em riste demonstrando que o que lhe importa é se agarrar ao trono a qualquer preço. “Renunciar seria uma confissão de culpa”, completou. Mas, convenhamos: a esta altura do campeonato, será que alguém ainda acredita em suas justificativas estapafúrdias?

O problema é que todo mundo (ou quase) quer ver Temer pelas costas, mas ninguém quer fazer o trabalho sujo. O governo ruiu, mas o cara continua lá, aprovando coisas um tanto sem sentido, apenas para sinalizar que tudo está na mais perfeita ordem, na mais santa paz. Resta saber quando e como deixará o Planalto ― até porque, se já é uma temeridade (com o perdão do trocadilho) manter no comando da nação um dirigente impopular, avalizar a permanência de um corrupto seria inconcebível.

Descartada a renúncia e afastado o impeachment ― primeiro, porque Rodrigo Maia vai empurrar a coisa com a barriga enquanto puder; segundo, porque o processo demoraria demais, e o país dificilmente sairia ileso de outra deposição de presidencial, via Congresso, em menos de 18 meses ―, resta o inquérito no STF, mas a bomba deve explodir mesmo é no colo do TSE. Senão, vejamos.

O julgamento da ação proposta pelo PSDB após as eleições de 2014 ― a pretexto de “encher o saco do PT”, segundo revelou o senador ora afastado Aécio Neves em conversa gravada por Joesley Batista ―, vem se arrastando há anos, e já foi adiado no início de abril, a pretexto de dar mais prazo para os advogados de Dilma e Temer apresentarem suas alegações finais. Adiá-lo novamente, ainda que mediante um pedido de vista ― vale lembrar que dois novos ministros foram nomeados recentemente pelo próprio Temer ― será desmoralizante para o Tribunal.    

Por ironia do destino, o partido que se tornou o maior aliado do governo com o impeachment da anta vermelha se transformou no seu algoz. E agora, como bons tucanos que são, os peemedebistas mantêm um pé no poleiro e os olhos no TSE, prontos para bater asas e voar no instante em que a cassação lhes parecer inevitável. Outra curiosidade digna de nota: o retardamento do julgamento complicou ainda mais a situação do presidente, pois propiciou a inclusão de mais elementos contra ele. Se não há evidências de que o peemedebista recebeu dinheiro de caixa 2 para sua campanha de vice, não faltam provas de que a chapa recebeu e, portanto, ele se beneficiou dos mesmos recursos que garantiram a reeleição da petista.  

Depois de dizer que “os juízes não são de Marte”, dando a entender que lhes é impossível ignorar o cenário político e as consequências da cassação de (mais) um presidente, o ministro Gilmar Mendes garantiu que o julgamento será “jurídico e judicial”, que “o Tribunal não é joguete de ninguém” e que “não cabe à Corte resolver crise política”.

Antes do vazamento da delação dos donos da JBS, não havia dúvidas de que o TSE livraria a pele de Temer. Afinal, a última coisa de que o país precisa é outra troca de comando em tão curto espaço de tempo, especialmente quando o atual governo vinha tocando as reformas, e a Economia, dando sinais de recuperação. Agora, votos que eram contabilizados como favoráveis a sua permanência no cargo podem deixar de sê-lo, tanto pela “pressão da crise” quanto pelo instinto de preservação dos ministros, que dificilmente conseguiriam explicar por que mantiveram um presidente altamente impopular e, ainda por cima, investigado por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça.    

Para agravar ainda mais o quadro, o ministro-relator Hermann Benjamin ― cujo relatório resultou num calhamaço de mais 1.000 páginas ― defende eleições diretas para a escolha do próximo presidente. Na sua avaliação, se a eleição de 2014 sagrou vencedora uma chapa que comprovadamente fraudou o pleito, desrespeitou a vontade popular e, portanto, deve ser anulada, o que dispensaria o cumprimento do artigo 81 da Constituição ― que estabelece eleições indiretas (pelo Congresso) no caso de vacância a partir de dois anos do mandato.

A tese é polêmica. Se a eleição for anulada, não seria o caso de empossar a chapa derrotada? A meu ver, isso faria mais sentido, mas o problema é que o tucano também foi ferido de morte pela delação de Joesley Batista, e só não foi preso porque a Lei determina que um parlamentar (deputado estadual, federal ou senador) só pode ser preso em flagrante e por crime inafiançável.

Ir contra a Constituição ― ou alterá-la ao sabor de interesses específicos de grupos que veem nesse imbróglio a oportunidade de tirar proveito pessoal da situação ― seria um atentado ao Estado de Direito. Em outras palavras, um verdadeiro “golpe” ― bem diferente do rito legal que apeou a presidência a gerentona de araque, mas que ela e seus incorrigíveis apoiadores insistem em classificar de golpe de Estado.

Como bem ponderou o jornalista Carlos José Marques no editorial da revista IstoÉ desta semana, a “jabuticaba” da eleição direta tampão, notadamente se criada por um Congresso desmoralizado e envenenado pela corrupção, seria a oficialização da anarquia demagógica, a consagração da república do jeitinho. A esta altura, mesmo uma eleição indireta poderia empurrar o país para a judicialização, levando ao insurgimento dos demais Poderes e incitando os agitadores de plantão.

Fato é que Temer só não foi expelido do Planalto porque falta consenso em torno do seu eventual sucessor. Os parlamentares não estão dispostos a abrir mão das eleições indiretas nem de escolher um de seus pares para o mandato-tampão. O quadro é periclitante, mas não existe no Brasil nada tão ruim que não possa piorar.

Como diz um velho ditado, “em casa onde falta pão, todos gritam e ninguém tem razão”. Pelo visto, situação e oposição querem tirar a castanha com a mão do gato ― ou seja, desejam que o serviço sujo seja feito, desde que não tenham de sujar as mãos. Daí estarem todos de olho no julgamento no TSE.

Volto amanhã com uma breve análise do perfil dos sete ministros que selarão o destino do presidente e redefinirão os rumos desta pobre nação. Até lá.

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segunda-feira, 5 de junho de 2017

COMO DEIXAR O CHROME MAIS RÁPIDO

POLÍTICOS AGEM POR NECESSIDADE, NÃO POR VIRTUDE.

Embora a tentação seja grande, não vou iniciar esta postagem com o preâmbulo que sempre introduzo quando o tema é navegador de internet, falando das primeiras versões, discorrendo brevemente sobre as Guerras dos Browsers ― na primeira, o Internet Explorer venceu o Netscape Navigator; na segunda o Google Chrome sagrou-se vitorioso ― e terminando com a consideração de que os principais navegadores hoje no mercado se equivalem em recursos e funções, e que a escolha do “melhor” tem mais a ver com a preferência pessoal do usuário do que com qualquer outra coisa. Pensando bem, parece que não consegui resistir totalmente à tentação, mas vá lá que seja.

O Chrome é o navegador mais popular entre os internautas do mundo inteiro ― nas plataformas desktop e mobile; nos tablets, o Safari, da Apple, encabeça o ranking. Assim, são grandes as chances de você utilizá-lo e, portanto, tirar proveito das dicas a seguir. Confira:

O desempenho de um aplicativo depende em grande medida dos recursos do computador como um todo, que variam conforme a configuração do hardware e do "estado" em que se encontra o sistema operacional, a quantidade de softwares instalados, e assim por diante. O Chrome é um browser ágil por natureza, mas é possível deixá-lo ainda mais “rápdio” mediante alguns ajustes simples. Acompanhe:

― Abra o Chrome, clique nos três pontinhos à direita da barra de endereços e, no menu de opções, selecione Configurações.
― Role a página até o final e clique em Mostrar Configurações Avançadas...
― Sob Privacidade, desmarque todas as caixas de verificação que porventura estejam assinaladas, com exceção dos itens Usar um serviço de previsão para carregar as páginas mais rapidamente e Proteger você e seu dispositivo de sites perigosos.

Observação: Se você acha importante contar com o auxílio de um corretor ortográfico, marque a caixa Utilizar um serviço na Web para ajudar a solucionar erros de ortografia.

Mais abaixo, na mesma página, sob Rede, clique no botão Alterar configurações de proxy… e, em Configurações de LAN, desmarque todas as opções assinaladas na janelinha, clique OK em ambas as telas e reinicie o navegador.

O resto fica para a próxima postagem. Até lá.

MENTIRA TEM PERNA CURTA, LÍNGUA PRESA E UM DEDO A MENOS

Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, no último dia 10, Lula afirmou (dentre outras inverdades escandalosas) que não comanda o PT. Curiosamente, neste sábado, “Narizinho” (quem se lembra de Monteiro Lobato e do Sítio do Pica-pau Amarelo sabe do que eu estou falando) foi eleita presidente nacional do Partido.

O ex-presidente petralha foi peça fundamental para Gleisi obter 61% dos 593 votos e vencer o (também senador) Lindbergh Farias ― apoiado pelo grupo Muda PT, que reúne quatro correntes de esquerda. Na véspera da votação, as correntes Optei e Movimento PT, que detinham 25% dos votos, ameaçaram apoiar Lindbergh, mas o cenário mudou depois que o molusco indigesto ligou pessoalmente para os líderes dos movimentos e pediu que apoiassem sua fiel escudeira ― que, juntamente com o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, é ré na Lava-Jato por recebimento de propina da Petrobrás.

Quando se trata de chefiar quadrilha, ninguém melhor que bandido. Colocando de uma forma mais gentil, mas com uma pitada de ironia: gente da melhor qualidade no comando de um partido probo e honesto à toda prova, gerado, parido e controlado por um ex-metalúrgico analfabeto, oportunista e parlapatão, mas extremamente vivaz e dono de uma retórica invejável. Um mentiroso contumaz, mas capaz de hipnotizar a patuleia ignara a ponto de ninguém (entre seus vassalos, apoiadores e apedeutas que tais) se indignar com o fato de ele fazer de palanque o esquife da ex-primeira dama e transformar seu enterro em comício. Um manipulador inescrupuloso, que culpou a Lava-Jato e o juiz Moro pelo stress que culminou com a morte da companheira e cúmplice, mas não hesitou em culpar a finada pelos atos espúrios relacionados com o já folclórico tríplex do Guarujá ― muito convenientemente, diga-se, já que a defunta não poderia contradizê-lo, a não ser que se convocasse uma sessão de Mesa Branca e se convencesse a Justiça a aceitar um depoimento vindo do além.

Afinal, estamos no Brasil, onde nada mais espanta. No país da hermenêutica, da interpretação elástica da Lei, assassinos condenados ― como certo ex-goleiro do Flamengo ― são colocados em liberdade por juízes garantistas, que dizem combater as prisões preventivas alongadas (sem as quais a Lava-Jato jamais teria chegado aonde chegou), mas que, no afã de conquistar seus 15 minutos de fama, desconsideram solenemente o fato de o retardo no julgamento do recurso advir de chicanas protelatórias urdidas pelos advogados do próprio réu. Um país onde pseudoguerrilheiros anistiados e condenados posteriormente por chefiar quadrilhas ― como é o caso de José Dirceu nos esquemas do Mensalão e do Petrolão ― são postos em liberdade por nossa mais alta Corte (em sua pior composição de todos os tempos) em decisões esdrúxulas, como a que levou procurador Deltan Dallagnol a publicar em sua página no Facebook: “O que mais chama a atenção, hoje, é que a mesma maioria da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal que hoje soltou José Dirceu ― ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski – votaram para manter presas pessoas em situação de menor gravidade, nos últimos seis meses.”

Observação: Os ministros Toffoli e Lewandowski não só foram indicados por Lula, mas também emergiram das fileiras do PT. Toffoli não fez doutorado nem mestrado, foi reprovado duas vezes em concursos para juiz de primeira instância, mas passou de advogado do PT ministro do Supremo. Lewandowski, amigo de Lula, ingressou na vida pública quando Walter Demarchi, então vice-prefeito de São Bernardo do Campo, convidou-o a ocupar a Secretaria de Assuntos Jurídicos do município, e passou a ministro do Supremo por uma indicação feita durante um regabofe entre amigos e aceita por Lula (sabe-se lá depois de quantas cangibrinas). Já o grandiloquente Gilmar Mendes, lembrado pelo jornalista J.R. Guzzo como uma “fotografia ambulante do subdesenvolvimento brasileiro, mais um na multidão de altas autoridades que constroem todos os dias o fracasso do país”, passou de inimigo figadal do PT a crítico da Lava-Jato, notadamente depois que a Força-Tarefa passou a focar no PMDB de Michel Temer.

Não faz muito tempo, Mendes afirmou que os magistrados “não são de Marte”, referindo-se a uma possível influência do cenário político no julgamento da chapa Dilma-Temer pelo TSE. Dias atrás, no entanto, disse que aquela Corte (que ele preside) “não é joguete de ninguém”, que “não cabe ao TSE resolver crise política”, que o julgamento será “jurídico e judicial” e que um pedido de vista “será algo absolutamente normal”.

Diz um ditado que cabeça de juiz e barriga de criança não merecem confiança. Veja o leitor que o novato do Supremo, Alexandre de Moraes, depois de perorar durante uma hora no julgamento da ação sobre o foro privilegiado, pediu vista do processo em vez de dar seu voto. O julgamento foi suspenso com o placar de 4 a 0 e será retomado quando o ministro devolver o caso ao plenário. Normalmente, quando um integrante da Corte pede mais prazo para analisar um processo, o julgamento é suspenso na hora, sem que seus pares se manifestem. Nesse caso, todavia, os ministros Marco Aurélio, Rosa Weber e a presidente da Corte, Cármen Lúcia, resolveram, por alguma razão, antecipar seus votos (favoráveis à tese de que os políticos só terão direito ao foro privilegiado se o crime do qual forem acusados tiver sido cometido no exercício do mandato e tiver relação com o cargo que ocupam).

Vamos aguardar para ver o que nos reservam os próximos capítulos dessa novela.

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sexta-feira, 12 de maio de 2017

GOOGLE EARTH

A CORRUPÇÃO POLÍTICA É APENAS UMA CONSEQUÊNCIA DAS ESCOLHAS DO POVO.

Graças a uma monstruosa coleção de imagens capturadas por satélite, o Google Earth permite visitar virtualmente qualquer lugar do planeta e, com o concurso do Street View (recurso que permite andar por ruas) e do Google Maps, rever a casa onde você nasceu, a pracinha onde beijou sua primeira namorada e por aí afora (algumas imagens têm mais de dez anos, mas até aí morreu Neves).

Até recentemente, “viajar” pelo mundo com o Google Earth exigia a instalação do respectivo aplicativo, mas isso deixou de ser necessário, ao menos para quem utiliza um browser compatível com a tecnologia WebGL (requisito que, por enquanto, só é atendido pelo Google Chrome).

Sendo esse o seu caso ― o que é bem provável, já que o navegador do Google é utilizado por quase 82% dos internautas tupiniquins ― acesse earth.google.com/web a partir do Chrome e repare que, no menu do canto superior esquerdo da página do Google Earth, você pode acessar a busca, usar o modo Voyager, ver os seus locais salvos, mudar o estilo do mapa e mais.

Com o Voyager, veja sugestões de locais e pontos turísticos para explorar. Logo abaixo, escolha um tipo de local que você quer visitar ― natureza, cultura, viagens ou monumentos históricos, por exemplo ― ou use a opção Estou com sorte para visitar um local aleatório. Para salvar um local, clique sobre dele no mapa. As informações serão carregadas em um card, na lateral direita da tela. Nele, basta clicar sobre o ícone do marcador. Em Meus lugares, você pode ver a lista de localidades salvas, bem como visualizá-los ou apagar da sua biblioteca.

No canto inferior direito, estão as opções de visualização. Você pode acessar a sua posição, entrar no modo Street View, alternar entre modo 3D e 2D, redefinir a posição do mapa e ajustar o zoom. Para compartilhar um local, basta clicar sobre o último ícone do painel lateral e escolher em seguida se deseja copiar o link, enviar no Facebook, Twitter ou G+.

Com TechTudo.

O BRASIL NÃO SUPORTA MAIS TANTA CORRUPÇÃO ― NEM TANTA MENTIRA!

Confesso a vocês que já estou “por aqui” de ouvir o depoimento de Lula, e mais ainda de ver a patuleia comemorando o “desempenho” de seu ídolo ― e defendendo caninamente sua candidatura a um terceiro mandato. Pior mesmo é ver “Janete” discursar de improviso, especialmente quando ela arrisca um pavoroso francês de puteiro nordestino do século passado. Mas o que é de “Iolanda” ― um nome tão bonito para uma criatura tão desprezível (*) ― está guardado. Agora, com a retirada do sigilo das delações de João Santana e Mônica Moura, a petralha não perde por esperar.

(*) Um dos endereços de email usados para vazar dados sigilosos sobre a Lava-Jato ao casal de marqueteiros era iolanda2606@gmail.com, que teria sido criado na biblioteca do Palácio da Alvorada. Leia trecho do relato de Dona Xepa, publicado em O GLOBO e reproduzido no site O ANTAGONISTA:  

Mônica Moura combinou com Dilma Rousseff um meio seguro de ser avisada sobre o andamento da Operação Lava Jato, em especial no que se referia a ela e João Santana. Mônica Moura, então, criou ali mesmo, no computador da presidente (notebook), na biblioteca do Palácio da Alvorada, um e-mail do Google (Gmail), com nome e dados fictícios, cuja senha era de conhecimento de Mônica Moura, da presidente Dilma e de seu assessor Giles Azevedo, que acompanhou essa parte da conversa (criação do e-mail).

Voltando a Lula, sua candidatura ao ambicionado terceiro mandato deve ir esgoto abaixo juntamente com o que resta de sua reputação ― coisa que a militância cega e de sinapses estreitas parece ser incapaz perceber. Mesmo que sejam ouvidas mais testemunhas no processo que trata do tríplex (3 pela acusação e mais uma porção pela defesa), espera-se que Moro dê a sentença até o final do mês que vem. Em advindo a esperada condenação, o recurso do petista ao TRF-4 deve ser apreciado até junho do ano que vem, a julgar pelo tempo médio que aquela corte tem levado para julgar os apelos impetrados contra decisões em ações no âmbito da Lava-Jato. Pelo andar da carruagem e à luz da lei da ficha-limpa, Lula pode não conseguir se candidatar ao pleito de 2018, já que o prazo para os partidos indicarem oficialmente seus candidatos se inicia daqui a 14 meses.

Lula é réu em cinco ações penais ― três pela Lava-Jato, uma pela Operação Janus e outra pela Zelotes ―, além de investigado em diversos inquéritos em andamento. Além do processo que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba ― no qual o petista prestou depoimento na última quarta-feira ―, a ação que versa sobre obstrução da Justiça e corre na 10ª Vara Federal do DF também pode ser decidida há qualquer momento, já que os autos estão conclusos para sentença desde março passado.  

Vale lembrar também que, conforme entendimento do STF, réus em ações penais devem ser afastados da linha sucessória presidencial. Em dezembro do ano passado, o ministro Marco Aurélio concedeu liminar para afastar Renan Calheiros da presidência do Senado ― terceiro posto na sucessão presidencial e segundo no contexto atual, já que estamos sem vice-presidente da República. Para minimizar a crise entre os Poderes, o Supremo pariu uma jabuticaba que criou a figura do “meio-senador”, ao preservar o mandato do cangaceiro das Alagoas e mantê-lo na presidência do Senado e do Congresso Nacional.

Antes disso, em maio de 2016, o ministro Teori Zavascki determinou o afastamento de Eduardo Cunha do mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Casa ― decisão mantida pelo plenário da corte. Em seu despacho, o magistrado afirmou que “além de representar risco para as investigações penais sediadas neste Supremo Tribunal Federal, [a permanência de Cunha] é um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da instituição por ele liderada”, e que o deputado não tinha “condições pessoais mínimas” para ser presidente da Câmara, pois “não se qualifica” para eventualmente substituir o presidente da República. Se tal entendimento for mantido e a isonomia aplicada, Lula não poderá oficializar sua candidatura, pois será difícil o Supremo definir que réu não pode estar na linha sucessória da presidência, mas pode ser presidente da República.

Por outro lado, estamos no Brasil, e ministros que mantiveram a prisão preventiva de réus condenados somente em primeira instância ― ou seja, sem a confirmação da sentença pela instância superior, que, pela lei, determina o início do cumprimento da pena ― votaram recentemente a favor da soltura de Dirceu, Bumlai e companhia. Então...

Como hoje é sexta-feira, enquanto aguarda o desenrolar dos acontecimentos (e a próxima postagem), não deixe de assistir a este vídeo. (Qualquer semelhança é mera coincidência!).


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