O PIOR
ATENTADO QUE SE PODE COMETER CONTRA LULA, ALÉM DE ALVEJÁ-LO COM UM MORTÍFERO
DICIONÁRIO, É ATIRAR-LHE UMA CARTEIRA DE TRABALHO.
Vi recentemente no History que uma empresa de nome Media
Development Investment Fundation pretende colocar em órbita milhares
de CubeSats – satélites pequenos e de baixo custo – para, mediante a
utilização do protocolo UDP, servirem como interface de transmissão de dados
para usuários da rede no mundo inteiro, inclusive em países como China, Coreia
do Norte e Cuba, nos quais o acesso à rede é censurado. (Segundo
a equipe responsável pelo projeto, apenas 60% da população mundial conta
atualmente com acesso à internet).
O projeto deve ser
financiado através de doação privada – sistema bastante comum nos Estados
Unidos – e o objetivo é realizar os primeiros testes na Estação Espacial
Internacional. Se tudo der certo, o lançamento dos satélites poderá ocorrer em
meados do ano que vem.
É esperar para ver.
Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira.
Uma mulher estava na
sala de bate-papo da Internet quando uma pessoa com apelido estranho
perguntou:
- Quer teclar? - Você é homem ou mulher? - ela perguntou. - Você quer ou não
teclar? - Depende! Você é homem ou mulher? - Adivinhe! - Ok! Me diz ai: cinco
marcas de cerveja! - Brahma, Kaiser, Skol, Antártica, Bavária! - Ótimo,
ótimo... Agora me diga cinco marcas de camisinha! - Jontex, Prosex... Hum... é
difícil! - É... você é homem! - Sou sim! Mas como você descobriu? - Fácil, ora,
você bebe mais do que transa!
EM TEMPO: Numa analogia com o SAMBA DO CRIOLO DOIDO, o artigo O SAMBA DA DIPLOMACIA DOIDA
(publicado em VEJA #2363) salienta
algumas escorregadelas da presidente
Dilma em seu discurso na VII Cúpula Brasil-Europa, em Bruxelas, começando
por errar a edição do evento (veja quadro à esquerda).
Se puder, não deixe de ler a íntegra na matéria, que, quando mais não seja, justifica o investimento de R$ 10,90 (preço de capa nas bancas).Segunda a gente continua; abraços e até lá.
Tudo bem que falar de improviso é sempre um risco para
qualquer orador. Em 2006, num discurso proferido na Venezuela, Lula saudou
os homens e mulheres da Bolívia,
reeditando a gafe do ex-presidente norte-americano Ronald Reagan, quando, em visita ao Brasil, propôs um brinde ao povo da Bolívia. Aprecie o excerto a seguir:
Poucos líderes
mundiais hoje conseguem sustentar um discurso longo convincente diante de plateias tarimbadas – segue a matéria –, mas
esses oradores contam sempre com o bom senso, a autocrítica e os alertas dos
assessores sobre suas gafes (...) Lula dizia impunemente os maiores absurdos
históricos (Napoleão visitou a China), geográficos (o Oceano Atlântico separa o
Brasil dos Estados Unidos), físicos (a poluição do ar aqui decorre do fato de a
Terra ser redonda e, ao girar, o Brasil passar pela atmosfera dos países ricos
poluidores). Dizia essas e outras besteiras em tom professoral – o que tornava
as cenas ainda mais ridículas –, e não aparecia um único assessor com coragem e
patriotismo suficiente para arriscar o pescoço e dizer: “Calma lá, presidente,
a estupidez tem limites”.