GOSTE DE SI MESMO. OS
QUE NÃO GOSTAM DE VOCÊ NÃO SABEM O QUE ESTÃO PERDENDO.
Ensina o professor Sérgio Rodrigues que, na nossa cultura,
é comum a gente dizer, equivocadamente: “Quem tem boca vai a Roma”. Ainda que esse adágio valorize quem não se envergonha de perguntar, a forma correta desse ditado é: “Quem tem boca vaia Roma”. A propósito, é justamente isso que as pessoas faziam em relação aos
“deslizes” dos imperadores e as formas de governo que definhavam o império:
vaiavam Roma...
Em última análise, parece que o povo brasileiro tem
muito o que aprender com os antigos romanos. Ou não???
Segurança é o mote deste
Blog, e se eu a revisito
regularmente, não o faço por falta de assunto, mas para
deixar os leitores
atualizados e familiarizar os recém-chegados com uma questão altamente
relevante, ainda que bastasse inserir os termos-chave adequados no nosso campo
de buscas para localizar centenas de remissões (dentre as quase 1.900 postagens
já publicadas) envolvendo o tema em pauta.
Passando ao que interessa, o
PHISHING é uma
modalidade de
SPAM voltada ao
ESTELIONATO DIGITAL, que se vale da
ENGENHARIA SOCIAL (conjunto de técnicas que exploram a inocência,
ingenuidade ou confiança das pessoas) para levar os incautos a abrir anexos
suspeitos ou clicar em links mal intencionados. Para emprestar credibilidade às
mensagens, os cibercriminosos imitam o visual de um site acima de qualquer suspeita
(como o do seu
Banco, de uma
rede social em voga, do seu
provedor
de internet, do
fabricante do seu antivírus, e por aí vai), mas se
você fizer uma análise criteriosa, irá encontrar indícios de maracutaia (tais
como
erros ortográfico/gramaticais ou
URLs parecidas, mas
não idênticas às das páginas legítimas – como
https://www.youtobe.com/watch?v=bdKIDaig_7w,
por exemplo).
Observação:
Os três navegadores mais populares
atualmente (Chrome, IE e Firefox) incluem sistemas de
navegação segura, mas há diversas maneiras de aprimorar essa proteção (para
mais detalhes, clique aqui).
No mais das vezes, o risco não está em abrir os emails,
mas sim em rodar os executáveis a eles anexados ou clicar nos links integrados
ao corpo de texto das mensagens. Embora seja possível instalar programinhas
maliciosos mediante a exploração de vulnerabilidades no sistema operacional,
navegador e demais aplicativos que tenham acesso à Internet, a maioria dos
ataques conta com a participação ativa das vítimas.
Observação: Descarte de imediato qualquer email
que dê conta de que você ganhou na loteria, herdou uma fortuna de um ditador
nigeriano, precisa fazer ajustes na declaração de imposto de renda, está negativado
na praça,, sendo chifrado pelo cônjuge, precise recadastrar sua conta, token ou
evitar o cancelamento do CPF, TÍTULO DE ELEITOR ou outros documentos que tais.
Saudações “genéricas” (tipo “olá”, “oi”, “caro amigo”,
etc.) sugerem maracutaias, da mesma forma que erros de digitação, ortografia,
gramática, concordância e frases com letras ou palavras faltando (mesmo que
os vigaristas digitais venham se esmerando na redação, esses “deslizes” ajudam
a burlar a fiscalização dos filtros anti-spam).
O ideal seria que seu antivírus bloqueasse esses emails, mas
como isso não acontece em todos os casos, salve os anexos na sua
Área de
Trabalho e fiscalize-os manualmente (clique com o botão direito e selecione
a opção respectiva). Na dúvida, obtenha uma segunda opinião com
serviços
online de confiança (para mais detalhes, clique
aqui)
e ateste a legitimidade dos links com o
TRENDPROTECT,
o
URLVOID e o
SUCURI (este último
é mais indicado para
LINKS
ENCURTADOS).
Observação:
Falando em links, verifique sempre
para onde eles apontam pousando o ponteiro do mouse sobre cada um deles e
checando o endereço exibido na barra de status do navegador (se observar um “@”
no meio do link, fique esperto: empresas idôneas utilizam domínios próprios, tipo
https://www.empresa.com.br, e ainda
que o link contenha algo sugestivo – como “bancobrasil”, “playboy”,
“receitafederal” –, isso não basta para que você o tome por legítimo).
Redobre os cuidados diante de banners ou janelinhas
pop-up dando conta de que seu browser está desatualizado, que é preciso
instalar um componente qualquer para visualizar determinada página, ou que seu
sistema está infectado ou repleto de erros críticos. Nessas circunstâncias, jamais
clique no “X” ou em qualquer outro botão com a inscrição “Fechar”,
“Sair” ou “Cancelar”, pois isso costuma disparar a instalação do
código malicioso. Em vez disso, tecle ALT+F4 ou feche a aba que
exibe a página em questão – ou, melhor ainda, encerre o navegador.
Suspeite de sites que se ofereçam para atualizar o
Adobe
Flash, o
Java, ou outros complementos do seu browser. Se necessário,
faça a atualização manualmente ou, melhor ainda, execute o
Secunia OSI
semanalmente e instale o
UPDATE CHECKER, que o avisa quando existem atualizações/novas
versões de drivers, add-ons e aplicativos. Demais disso, habilite as
atualizações
automáticas do
Windows (para mais detalhes, clique
aqui,
e aproveite o embalo para obter informações adicionais clicando
aqui e
aqui).
Um ótimo dia a todos e até mais ler.