"ALLER
ANFANG IST SCHWER." (TODO COMEÇO É DIFÍCIL).
O UC-Browser foi desenvolvido originalmente para o sistema Android com base no Google Chromium, mas dispõem também de versões para iPhone, Windows Phone e Windows PCs.
Observação: O Chromium ― cujo logo é
igual ao do Chrome, só que na cor
azul ― costuma ser confundido com PUPs, pois não raro é instalado “de carona” com
outros aplicativos baixados da Web.
Mas na verdade ele é uma versão de código
aberto do irmão famoso, uma espécie de “beta” usada para testar novas
funções, recursos e outros aprimoramentos a ser incorporados ao Chrome.
O UC-Browser é um navegador pródigo em
recursos e altamente personalizável ― com várias opções de temas e planos de
fundo. Ele oferece uma navegação fluída, notadamente por antecipar o
carregamento de fotos, vídeos e links das webpages.
Como a maioria dos
concorrentes, o programinha permite configurar o mecanismo de buscas, salvar sites
favoritos, visualizar rapidamente o histórico de navegação e sincronizar dados
para acessá-los a partir do smartphone ou do tablet, além de facilitar o
gerenciamento de extensões ― podem ser baixadas da Chrome Web Store ―, e de downloads ― que podem ser acompanhados em
tempo real, interrompidos a qualquer momento e facilmente direcionados à pasta
preferida pelo usuário.
O fabricante
assegura compatibilidade com as edições XP,
Vista, 7, 8 e 8.1 do Windows, mas não menciona
expressamente o Ten.
Embora alguns repositórios de download o façam, eu limitei a avaliação no meu
smartphone (com sistema Android). E como os resultados foram satisfatórios,
fica aqui a sugestão, como alternativa aos concorrentes que a gente discutiu
nas postagens anteriores.
Michel Temer diz
que não está preocupado com índices de popularidade e que se dará por feliz se
for lembrado pelo povo como “o cara que recolocou o Brasil no caminho do
crescimento”. Todavia, não marcou presença no velório do cardeal arcebispo
emérito de São Paulo, na última sexta-feira, muito provavelmente para evitar o
constrangimento das vaias. Afinal, em
rio que tem piranha, jacaré nada de costas.
Os índices de popularidade de sua excelência, que nunca
foram grande coisa, caíram ainda mais nas últimas semanas, em parte devido à
monumental dificuldade que o presidente vem enfrentando para descascar o abacaxi
gerado e parido por sua deplorável antecessora. Mas não se pode esquecer que
seu nome foi suscitado 43 vezes na
delação de Cláudio Melo Filho, e que
Marcelo Odebrecht, herdeiro do
grupo, confirmou que o repasse de R$ 10
milhões feito ao PMDB decorreu de um pedido pessoal do próprio Temer. Isso sem mencionar que, em
apenas seis meses no cargo, o peemedebista perdeu seis ministros, entre os
quais alguns amigos pessoais, como Romero
Jucá, Geddel Vieira Lima e Jose
Yunes.
É inegável que, em meio a toda essa crise, Temer venha lutando para ressuscitar a
Economia. Prova disso foi seu empenho em conseguir a aprovação da PEC do Teto, que foi promulgada há
alguns dias. Já a reforma Previdência continua provocando celeumas e, se tudo
correr bem, só deverá ser promulgada no final do primeiro semestre de 2017.
Observação: Limitar os gastos públicos é apenas o
primeiro passo para reverter o quadro caótico da Economia. No entanto, como diz
a milenar sabedoria chinesa, toda caminhada começa com o primeiro passo. Só
loucos ou mal-intencionados são contra a imposição de um teto aos gastos
públicos, até porque isso é uma questão de bom senso, e, por que não dizer, de
responsabilidade ― tanto com o país quanto com os contribuintes (que sempre
acabam pagando a conta). Aliás, 11 anos atrás, ainda no desditoso governo do
molusco asqueroso, os então ministros da fazenda (Antonio Palocci) e do planejamento (Paulo Bernardo) foram os primeiros a sugerir a contenção dos
gastos. E sabe quem vetou, caro leitor? A então ministra-chefe da Casa Civil ―
ela mesma, Dilma Vana Rousseff,
vulgo, Janete, ou mulher sapiens, ou ainda nefelibata da mandioca e estocadora de
vento.
No último sábado, Temer
alardeou “medidas sérias e responsáveis para preparar o país para o amanhã”,
referindo-se a seu “minipacote” de estímulo ao crescimento ― que já provocou
discussões acaloradas entre ministros de Estado, mas só deve apresentar
resultados práticos no médio prazo. Enquanto isso, a capital da Banânia e os
políticos que por lá circulam (ainda que poucos dias por semana) continuam
vivendo num mundo de fantasia: enquanto o presidente luta para tourear a
oposição e apaziguar a opinião pública em prol das medidas impopulares, mas
indispensáveis à manutenção da governabilidade do país, prefeitos, secretários
de governo e vereadores aproveitam as últimas sessões antes do recesso para aprovar reajustes indecentes em seus
próprios salários.
Em Sampa ― que
cito como exemplo por ser a maior e mais importante (economicamente falando)
metrópole tupiniquim ―, a proposta votada pela Câmara Municipal previa um
aumento de 26,3%. Se tivesse sido aprovada, o salário dos vereadores passaria,
a partir do mês que vem, dos atuais R$
15.031,76 para R$ 18.991,68 ―
não foi, felizmente, mas tampouco foi descartada (como dizia o saudoso Ferreira Netto, “quem parte e reparte, e não fica com a melhor parte, ou é burro ou não tem
arte”).
Também aqui em Sampa
― que daqui a alguns dias se livrará do entulho petista que a governou nos
últimos quatro anos ―, onde o salário médio dos professores é de R$ 3,5 mil, 140 funcionários da recebem
remuneração acima do teto ― alguns ganham mais que o prefeito, cujo salário é de
R$ 24 mil. Tem encanador recebendo R$ 11 mil, operador de copiadora
ganhando R$ 9,8 mil; onze ascensoristas percebendo entre R$ 8,7 mil e R$ 11 mil, sete copeiros faturando
entre R$ 9 mil e R$ 13 mil, manobrista embolsando R$ 15,8 mil, e o chefe dos garagistas, R$ 23,5 mil!
E viva o povo brasileiro!
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