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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

COMO PROTEGER SUA REDE WI-FI DE CARONISTAS INDESEJÁVEIS

Quando fazemos escolhas, alguma coisa SEMPRE FICA para trás.

O progressivo barateamento dos microcomputadores, o advento dos smartphones e tablets e a crescente popularização da banda larga entre usuários domésticos propiciaram a substituição do (anacrônico) “PC DA FAMÍLIA” por uma solução onde cada membro tem seu próprio aparelho e todos compartilham o acesso à Internet através de um roteador Wi-Fi.
Vale lembrar que posicionar o roteador num ponto central e elevado em relação ao piso minimiza a ocorrência de “áreas de sombra”, embora paredes, móveis e outros obstáculos físicos possam comprometer a qualidade do sinal em determinados cômodos. Curiosamente, no entanto, esse mesmo sinal que “some” no seu quarto ou na varanda pode chegar firme e forte à casa ao lado ou a outros apartamentos do edifício (mesmo vários andares acima ou abaixo).

ObservaçãoUm estudo divulgado recentemente pelo jornal Folha de São Paulo dá conta de que mais de 7 milhões de internautas tupiniquins pegam carona na conexão dos vizinhos. Como isto aqui é uma terra de ladrões – aliás, o exemplo vem de cima e ladrão é o que não falta em todas as nossas esferas governamentais –, nem vou me dar ao trabalho de discutir o aspecto legal (ou moral) dessa prática. 

Para manter sua rede livre de caronistas, acesse a página de configuração do seu roteador (consulte o manual do aparelho para saber como fazer isso) a partir de um PC conectado via cabo, selecione a opção Wireless (ou WLan, ou Wi-Fi) e, no campo SSID, renomeie sua rede. Em seguida, ative a criptografia dos dados (se houver as opções WPA e WPA2, escolha a segunda) e implemente uma senha segura.
Pesquisando a interface de configuração do roteador, você poderá visualizar todos os clientes conectados. Talvez não seja fácil identificar quem é quem à primeira vista, mas, sabendo quantos dispositivos fazem parte da sua rede, basta fazer as contas para saber se tem alguém de fora sugando sua banda. Se preferir, baixe e instale o freeware ZAMZOM, que lista todos os computadores, laptops, smartphones e assemelhados “pendurados” em sua rede.
Outra maneira de inibir a ação dos oportunistas consiste em “informar” ao roteador os endereços “Media Access Control” dos dispositivos que você deseja autorizar – cada placa de rede é identificada por um endereço MAC exclusivo, composto por doze dígitos hexadecimais agrupados dois a dois, como 00-19-5E-FB-01-03. A maneira de cadastrá-los varia conforme a marca/modelo do aparelho, mas normalmente exige configurar a opção “filtragem de MAC” ou “filtro de endereço MAC” (consulte o manual do roteador), disponível na página de configurações.

ObservaçãoPara descobrir o endereço MAC da sua placa de rede no Windows XPVista ou Seven, abra o prompt de comando, digite ipconfig –all e tecle Enter (o endereço MAC será listado como “Endereço físico”). Em smartphones Android, o caminho é Configurações > Conexões sem fio e rede > Configurações Wi-Fi > Menu > Avançado > Endereço MAC. Em iPhones ou iPads, selecione Ajustes > Geral > Sobre > Wi-Fi.

Aprimore a segurança limitando ao mínimo indispensável sua navegação na WEB através de redes públicas (de hotéis, hotspots, cybercafés e assemelhados), especialmente quando o propósito for acessar sites que exijam logon – tais como serviços de webmail, compras online ou, pior, netbanking. Na impossibilidade, assegure-se de que o URL comece por HTTPS (o “S” indica que a conexão é criptografada). Note que alguns sites criptografam o login e redirecionam o usuário para uma sessão insegura (no Facebook, por exemplo, proteja-se habilitando a opção Navegação Segura em Configurações de Segurança). Se você navega com o Chrome ou o Firefox, baixe e instale o plugin HTTPS Everywhere.

EM TEMPO: AMANHÃ É PATCH TUESDAY DA MICROSOFT. NÃO DEIXEM DE ATUALIZAR SEUS SISTEMAS (DE PREFERÊNCIA NO COMECINHO DA NOITE OU NA MADRUGADA DA QUARTA-FEIRA).

Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Wi-Fi, caronistas e endereço MAC

O suporte a redes ponto a ponto, disponibilizado pelo Windows a partir da versão 3.11, nunca foi muito popular entre usuários domésticos. Dos primórdios da era PC até recentemente, o “computador da família” reinou quase absoluto nos lares de classe média, mesmo dando margem a acirradas disputas entre pais, filhos, irmãos, cachorro, papagaio, e por aí vai. De uns tempos para cá, todavia, tornou-se comum cada membro da família ter seu computador, e com uma conexão em banda larga e um roteador wireless, todos podem compartilhar o sinal – e quem dispõe de um laptop, tablet ou smartphone pode navegar refestelado na cama, tomando a fresca na varanda ou gozando da privacidade do banheiro. Na hora de escolher um roteador, é preciso ter em mente que as informações dos fabricantes sobre taxas máximas de transmissão de dados e alcance do sinal são valores teóricos que levam em conta a transferência de arquivos entre dispositivos, não a velocidade de conexão com a Internet. Se você mora numa casa ou apartamento de dimensões normais e pretende apenas navegar na Web, trocar e-mails e, no máximo, trocar arquivos pequenos entre as máquinas, um modelo IEEE 802.11g (velocidade máxima de 54 Mbps e distância de até 100 metros) estará de bom tamanho. Já se mora num amplo sobrado e/ou pretende transferir arquivos pesados, assistir vídeos em streaming, jogar on-line e ter vários aparelhos conectados simultaneamente, opte por um modelo IEEE 802.11n (300 Mbps/400 metros).

Observação: O compartilhamento da conexão requer largura de banda suficiente para atender a todos os usuários – do contrário, basta alguém dar início a um download pesado para que os demais amarguem uma sensível lentidão. Áreas de sombra ou bloqueios causados por paredes, portas, eletrodomésticos e móveis de grande porte podem enfraquecer ou bloquear o sinal, embora alguns roteadores 802.11n apresentem melhores resultados por operar simultaneamente em 2,4 GHz e 5 GHz.

Curiosamente, o sinal pode perder intensidade (ou até desaparecer) em determinados cômodos da casa e ainda assim ser acessado facilmente do imóvel ao lado ou do apartamento vizinho (ou mesmo vários andares acima ou abaixo). Mesmo que seja maçante configurar senhas e outros tipos de autenticação, convém evitar “pingentes” (pessoas que pegam carona não autorizada em redes alheias). Atualmente, os principais padrões para redes wireless são o WPA e o WPA 2 (o primeiro sucedeu o frágil WEP, mas, diante da profusão de tutoriais para sua quebra, acabou preterido pelo segundo, que é bem mais seguro, embora nem sempre seja suportado por todas as placas de rede e adaptadores Wi-Fi existentes no mercado).
Outra forma de inibir a ação de “caronistas” consiste em “informar” ao roteador os endereços “Media Access Control” dos dispositivos que terão permissão para acessar a rede – cada placa de rede é identificada por um endereço MAC exclusivo, composto por doze dígitos hexadecimais agrupados dois a dois (como 00-19-5E-FB-01-03, por exemplo). A maneira de cadastrá-los varia de roteador para roteador, mas geralmente é preciso fazê-lo a partir de um computador com conexão cabeada e devidamente autorizado (procure algo como “filtragem de MAC” ou “filtro de endereço MAC” no manual do seu aparelho). Feita essa configuração, o roteador atribuirá um endereço IP a cada dispositivo “autorizado”, mas se um amigo quiser acessar sua rede com seu próprio laptop ou smartphone, por exemplo, só poderá fazê-lo depois de cadastrá-lo.
Para descobrir o endereço MAC da sua placa de rede no Windows XP, Vista ou Seven, acesse o prompt de comando, digite ipconfig –all e tecle Enter (o endereço MAC será listado como “Endereço físico”). Já num smartphone com sistema ANDROID, acesse a tela das configurações, selecione a opção Sobre o Telefone, clique em Status e confira o “endereço MAC de rede Wi-Fi”.

Observação: Quanto mais usuários compartilharem a conexão, mais lenta ela ficará; para investigar a possível existência de clandestinos, baixe o freeware oferecido em http://www.zamzom.com/, que lista todos os computadores, laptops, smartphones e assemelhados “pendurados” na sua rede.

Um ótimo dia a todos e até a próxima.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Redes e Roteadores

O Windows suporta redes domésticas desde a versão 3.11, conquanto esse recurso não se tenha tornado muito popular em residências. Primeiro, porque só recentemente a figura do ‘COMPUTADOR DA FAMÍLIA’ começou a ceder espaço para o modelo atual, onde cada membro tem sua própria maquina; segundo, porque o advento da tecnologia wireless facilitou sobremaneira a interligação de dispositivos computacionais sem aquela tradicional macarronada de cabos e quebradeira de paredes.
Com um roteador sem fio estrategicamente posicionado, você e seus familiares podem compartilhar arquivos e recursos entre suas máquinas e – o que é mais comum – a conexão com a Web. E se alguém dispuser de laptop ou smartphone, poderá navegar refestelado na cama ou no sofá da sala, tomando a fresca na varanda, ou mesmo gozando de total privacidade em seu banheiro (vai do gosto).
Naturalmente, é preciso que haja largura de banda seja suficiente para o compartilhamento do sinal não se tornar um teste de paciência. Se houver pouca banda disponível, basta alguém dar início a um download pesado (de um filme, por exemplo) para que os demais usuários amarguem sensível lentidão. Então, se você ainda usa a conexão discada, deixe para por em prática essa solução quando contratar um serviço ADSL, CABLE ou 3G.

Observação: A popularização dos portáteis também contribuiu para alavancar o uso de roteadores wireless, embora a conexão cabeada ofereça maior velocidade; afinal não faz sentido ter um notebook e ser forçado a andar pela casa com ele atrelado ao roteador por um cabo de rede.

Note que escolher o produto adequando diante da diversidade de marcas e modelos disponíveis não é tão simples quanto parece. Então, antes de sacar seu poderoso cartão de crédito, acompanhe esta seqüência de postagens, consulte um “Computer Guy” de confiança ou procure uma loja idônea e troque idéias com um vendedor que realmente entenda do assunto.
Amanhã a gente continua.
Abraços e até lá.