A MENTE FINITA NÃO PODE APREENDER O
INFINITO, MAS TUDO NO UNIVERSO REJEITA O NADA. SUGERIR UM TÉRMINO É O ÚNICO
ABSURDO QUE EXISTE.
Há tempos que o smartphone passou a ser mais usado que o computador convencional para acessar a internet, não só por ser pequeno, leve e estar sempre à mão, mas também pelas facilidades do Wi-Fi e da rede móvel (3G/4G). No entanto, como todo dispositivo comandado por um sistema operacional, ele é suscetível ao malware (vírus, spyware e outros códigos maliciosos).
Na plataforma PC,
o Windows é o sistema mais visado
pelos cibercriminosos; nos smartphones,
o alvo é o Android ― que conta com
76% da preferência dos usuários (contra 19% do iOS).
Sintomas de infecção podem ser facilmente confundidos com
problemas que nada têm a ver com códigos maliciosos. Um bom exemplo é o aquecimento anormal do aparelho, que
pode resultar tanto do uso intenso de seus recursos ― quando o usuário assiste
a um vídeo ou atualiza os aplicativos, por exemplo ―, quanto da ação de
programinhas maliciosos. Portanto, se a temperatura não voltar ao normal depois
que a exibição do vídeo ou a atualização dos apps tiver terminado, ponha as
barbichas de molho.
Outro bom exemplo é uma lentidão anormal: embora todo
aparelho eletrônico sofra com a passagem do tempo, a degradação do desempenho é
progressiva; quando a lentidão se manifesta de hora para outra, é porque algo
deve estar errado.
O mesmo se aplica ao aparelho que, do nada, adquire "vontade própria". Olho vivo se seu telefoninho alterar configurações de brilho da tela, sons, alertas de
mensagens, perfil de fonte e outras que tais, sem que você tenha feito esses
ajustes, ou se a autonomia da bateria
diminuir sensivelmente (quando a carga baixa mais rapidamente do que de
costume, é porque mais processos estão sendo executados em segundo plano, o que
sugere infecção por malware).
Com o aumento da oferta de sinal Wi-Fi em
shoppings, lojas, consultórios, salões de beleza etc., os usuários só recorrem
ao plano de dados quando não há alternativa. Mas fique atento ao seu consumo de
dados ― um consumo anormal indica atividade sub-reptícia, como quando um malware usa sua rede móvel (3G/4G) para enviar pacotes de
informações a um servidor.
A maioria dos aplicativos gratuitos sobrevive da propaganda,
e a exibição de anúncios é esperada. Mas se a página inicial do seu navegador
apontar para websites estranhos, ou se você digita o endereço de um site e a
página que se abre não tem nada a ver com o comando, ou, ainda, se os apps que
você usa regularmente passam a oferecer produtos e serviços que você jamais
pesquisou (notadamente de cunho pornográfico ou ilegal), barbas de molho.
Amanhã a gente continua.
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