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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

DE VOLTA AOS NO-BREAKS — FINAL


O PROBLEMA COM AS CONSEQUÊNCIAS É QUE ELAS SÓ VÊM DEPOIS.

Complementando o que vimos sobre no-breaks nos postas anteriores, vale lembrar que:

— Se você optar por um no-breaks interativo ou online, não precisará usar concomitante um estabilizador de tensão. Mas note que o mesmo não se aplica a modelos offline. E escolha sempre um modelo bivolt.

— As baterias dos no-breaks, a exemplo das que fornecem energia para automóveis, notebooks, celulares, relógios etc., têm vida útil limitada. Esse tempo varia de modelo para modelo, mas, em média, fica entre 2 e 3 anos.

— Não é recomendável conectar impressoras ao no-break, sobretudo modelos a laser. Nem seria preciso dizer — mas vou dizer mesmo assim — que o mesmo se aplica a ventiladores, refrigeradores, máquinas de lavar, fornos micro-ondas e outros eletroeletrônicos providos de motor ou que sejam vorazes consumidores de energia.

— Durante um apagão, evite usar o computador até descarregar totalmente as baterias do no-break, pois isso pode não dar tempo suficiente para a recarga no caso de outro apagão se suceder ao primeiro. Tenha em mente que a função do no-break doméstico é manter seu PC funcionando pelo tempo suficiente para você terminar o que está fazendo, fechar arquivos e aplicativos, encerrar o Windows e desligar a máquina da maneira adequada.

— Se o que você quer é continuar operando o PC durante apagões, saiba que alguns no-breaks suportam a adição de baterias externas, permitindo aumentar sua autonomia em até cinco vezes, mas, dependendo do preço, talvez seja melhor partir logo para um gerador.

— Para evitar problemas com as baterias, não deixe o no-break desconectado da rede elétrica por um período superior a 60 dias. Note, porém, que eles não precisam permanecer ligados pelo botão do painel frontal; para que as bateria se mantenham carregadas, basta o no-break estar conectado à rede elétrica.

— Em tese, não há problema algum em manter o no-break ligado 24/7, mas convém desligá-lo sempre que os equipamentos conectados a ele não estiverem ligados.

Para mais informações sobre como escolher um no-break, clique aqui.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

DE VOLTA AOS NO-BREAKS — TERCEIRA PARTE


O VERDADEIRO INIMIGO DA DEMOCRACIA É A IGNORÂNCIA, E O ÚNICO CAMINHO PARA COMBATÊ-LO É O CONHECIMENTO. 

Um no-break que se preze deve neutralizar os distúrbios da rede elétrica (e por isso devemos dar preferência a modelos online ou offline interativos, como explicado no post anterior) e alimentar a parafernália que desejamos manter funcionando durante um apagão na rede elétrica. Portanto, além da tecnologia e do preço, precisamos levar em conta a potência do dispositivo de segurança e o consumo dos aparelhos que queremos proteger (PC, monitor, HDD externo, modem, roteador, etc.).

Por padrão, a capacidade dos no-breaks é expressa em VA e o consumo dos aparelhos, em W (clique aqui para mais detalhes). Para fazer a conversão que permite a comparação direta, em watts, devemos multiplicar o valor em volt-ampère pelo fator de potência impresso na etiqueta do no-break (que na maioria dos casos fica entre 0.6 e 0.7).

Observação: Um monitor LCD consome entre 17 W e 30 W, dependendo do modelo. Já o consumo do PC varia de 250 W a 550 W, dependendo da configuração de hardware (processador, placa gráfica, drives de HD e mídia óptica, quantidade de ventoinhas, etc.) e das tarefas que ele estiver executando. Se a máquina estiver ociosa, o consumo será bem menor do que ao rodar um game ou um programa de editoração de vídeo, por exemplo (para fazer os cálculos mais facilmente, use a calculadora online da OuterVison).

Além da capacidade, devemos levar em conta a autonomia do no-break. Claro que o tempo durante o qual ele manterá os aparelhos funcionando será tanto menor quanto maior for a carga dos aparelhos, mas 15 minutos são mais que suficientes para fechar os arquivos e aplicativos, encerrar o Windows e desligar o computador. Quem quiser continuar operando o computador até que o fornecimento de energia seja restabelecido pela concessionária deve aliar ao no-break um gerador, mas isso já é outra conversa. 

Amanhã a gente conclui. Até lá.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

DE VOLTA AOS NO-BREAKS


A POSSIBILIDADE DE ESCURIDÃO É QUE FAZ O DIA TÃO LUMINOSO.

Vimos que filtros de linha não filtram coisa nenhuma e que para proteger o computador dos distúrbios da rede elétrica deve-se usar um estabilizador de tensão ou um no-break. Ambos oferecem proteção contra surtos de tensão, transientes e assemelhados, mas só o no-break alimenta os dispositivos a ele ligados, no caso de um apagão na rede elétrica.

Vimos também que os modelos online (UPS) são preferíveis aos offline (mais baratos, mas menos eficientes), e que o aparelho precisa disponibilizar carga suficiente para alimentar o PC, o monitor, o HD externo e os demais periféricos que tencionamos proteger por pelo menos 15 minutos — tempo suficiente para fechar os arquivos e aplicativos, encerrar o Windows e desligar o computador em segurança.

Calcular a potência necessária para proteger esses aparelhos seria seria mais fácil se os fabricantes de no-breaks informassem sua capacidade não em watts (W), que é a unidade de medida usada para expressar o consumo de aparelhos elétricos e eletroeletrônicos em geral. Mas basta multiplicar o valor em volt-ampère (VA) pelo fator de potência — ambos vêm expressos na etiqueta e no manual dos no-breaks — para fazer a conversão (detalhes nas próximas postagens).

Ao escolher um no-break, assegure-se de que a potência do modelo em vista seja 30% superior ao consumo total dos aparelhos que ele deverá alimentar quando faltar energia da rede. Mas veremos tudo isso em detalhes na próxima postagem. Até lá.