Falando sério, pessoal, acho inacreditável que postagens como a que eu publiquei no ano passado sob o título ILUSÕES DE ÓPTICA tenham sido acessadas quase 2.000 vezes e recebido apenas 4 comentários (na verdade 2, porque os outros 2 são minhas respostas).
Será que ninguém tem dúvidas, sugestões, críticas ou seja lá o que for que justifique deixar um recadinho?
Vamos participar, minha gente!
É comum vermos os HDs como simples repositórios de dados, conquanto suas características técnicas influenciem significativamente o desempenho do computador. É certo que muita água rolou por baixo da ponte desde 1956, quando a IBM lançou o primeiro disco rígido – composto por 50 pratos de
Observação: É
curioso ver como a evolução tecnológica privilegiou certos setores em
detrimento de outros: os microprocessadores,
por exemplo, tornaram-se quase três milhões de vezes mais rápidos nos
últimos 20 anos, enquanto a rotação dos
HDs aumentou ridículas quatro vezes – e como a capacidade de
armazenamento dos drives cresceu cerca de mil vezes, a demora na leitura
e gravação de dados cresceu (proporcionalmente), razão pela qual os HDs são responsáveis pelo maior gargalo de dados dos PCs atuais.
O computador utiliza diversos tipos de memória, mas é na RAM que o Windows
e os aplicativos são carregados e as informações, processadas. No alvorecer da Era
PC, um mísero megabyte de RAM custava “os olhos da cara” e, devido às configurações espartanas de então, não raro era preciso encerrar um programa para conseguir abrir outro. Mais adiante, a Intel criou a
memória
virtual e, posteriormente, com a adoção do arquivo de troca dinâmico, os dados acessados mais frequentemente passaram a ser mantidos na RAM – ou
na memória cache, conforme o caso – e os menos utilizados, despachados
para o arquivo de paginação, no HD. Hoje em dia, mesmo que qualquer PC de
entrada de linha integre 2 GB (ou mais) de memória, esse recurso continua
sendo utilizado, pois os aplicativos estão cada vez mais vorazes e as edições x86
(32-bits) do Windows são capazes de endereçar apenas algo entre 2,8 e
3,5 gigabytes de RAM.
Observação: Por
padrão, sempre que desligamos o PC, o arquivo de paginação é preservado, o que,
com o passar do tempo, pode comprometer o desempenho do sistema. Para
modificar essa configuração, crie um ponto de restauração do sistema, abra o Editor
do Registro (regedit.exe), faça um backup da chave HKEY_LOCAL_MACHINE,
navegue até SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory
Managment, mude o valor DWORD de ClearPageFileAtShutdown
– que determina se a memória é apagada ou não – de zero para 1,
encerre o Editor e reinicie o computador.
Abraços a todos e até amanhã, quando veremos, ainda que em rápidas pinceladas, o que é o que acarreta a fragmentação dos arquivos.