Como se não bastasse todo o mal que Lula e o PT causaram ao
Brasil, a indefinição da situação eleitoral do criminoso de Garanhuns vem tumultuando o já conturbado processo
sucessório e aumentando ainda mais a insegurança jurídica no Brasil.
É certo que o Judiciário deve seguir seus ritos, mas, convenhamos: um criminoso condenado disputando a Presidência é uma excrescência até mesmo nesta republiqueta de bananas.
É certo que o Judiciário deve seguir seus ritos, mas, convenhamos: um criminoso condenado disputando a Presidência é uma excrescência até mesmo nesta republiqueta de bananas.
Uma ação do MBL buscando o pronto reconhecimento da
inelegibilidade do condenado foi negada pela ministra Rosa Weber no último dia 18. Segundo ela, o pedido foi apresentado através de “instrumento procedimental atípico, oriundo
de agente falho de legitimação, fora do intervalo temporal especificamente
designado pela lei para tanto”, além de ser necessário o cumprimento
do devido processo legal, “garantia
constitucional cuja observância condiciona a legitimidade jurídica dos atos e
decisões do Estado-Juiz, em reverência ao primado da lei, a impor desde logo o
juízo de não conhecimento da presente arguição de inelegibilidade”.
A procuradora-geral Raquel
Dodge vai orientar os membros do MP
que atuam na área eleitoral a entrar na
Justiça contra candidatos condenados por órgãos colegiados do Judiciário, visando garantir que candidatos inelegíveis tenham sua situação definida o
quanto antes — e devolvam aos cofres públicos o dinheiro utilizado em suas campanhas. Mesmo não citado
nominalmente o ex-presidente petralha, ela deixou claro que a orientação é dar tratamento uniforme a todos os casos, independentemente do cargo
disputado.
A insistência do PT
em manter Lula no pleito presidencial, registrar sua candidatura no último dia do prazo e negar
taxativamente a existência de um plano B
— que não só existe como atende por Fernando
Haddad ou Jaques Wagner (mais detalhes
nesta
postagem) — se destina, principalmente, a dar sustentação à narrativa de
golpe, conspiração, perseguição política e outras bobagens que os cidadãos de bem deste país estão cansados de ouvir. Lula, por seu turno, não está preocupado em salvar ninguém além dele próprio, e se voltasse ao poder —
que Deus nos livre e guarde dessa catástrofe —, faria novamente
o que ele e seu bando sempre fizeram: corromper, enganar, sonegar, roubar...
Só não vê quem não quer: afinal, o que dizer de um criminoso condenado, que está cumprindo pena de 12 anos 1 um mês por corrupção e lavagem de dinheiro (no caso do célebre tríplex do Guarujá), que teve mais de 120 recursos negados por juízes, desembargadores e magistrados de todas as instância do Judiciário e que responde a outros seis processos criminais?
Só não vê quem não quer: afinal, o que dizer de um criminoso condenado, que está cumprindo pena de 12 anos 1 um mês por corrupção e lavagem de dinheiro (no caso do célebre tríplex do Guarujá), que teve mais de 120 recursos negados por juízes, desembargadores e magistrados de todas as instância do Judiciário e que responde a outros seis processos criminais?
Causa espécie o fato de o petralha, mesmo com uma capivara
dessas, tenha o desplante de concorrer à Presidência e, pior, de não faltarem lunáticos
e lobotomizados dispostos a votar nele — ou, em menor medida, em quem ele indicar
para concorrer em seu lugar. Como explicar essa barafunda? Por que cargas d’água a ORCRIM insiste nessa aleivosia, em vez de
lançar, logo de uma vez, a candidatura de outro petralha qualquer? Numa única frase, a resposta é: porque o PT é Lula, e Lula é o PT. Simples assim.
Volto ao assunto na próxima postagem. Até lá, veja o que publicou
O SENSACIONALISTA sobre o discurso de campanha do postulante à Presidência pelo PDT:
“Após Ciro Gomes
dizer que Lula só será solto se ‘a
gente’ assumir o poder, Sérgio Moro
emitiu ordem de prisão imediata para a locução pronominal — o que foi até
comemorado por muitas pessoas que não aguentavam mais ouvir ‘a gente fomos’ e ‘a gente vamos’. Com mais essa frase, aliados de Ciro têm feito de tudo para que sua língua seja presa e impedida de
participar da campanha. O advogado do candidato também incluiu em seu plano de
governo um documento inspirado em um banco: a carta ‘Saída Livre da Prisão’ do Banco
Imobiliário para Lula. Já o
molusco respondeu que Ciro só chega
ao Planalto se ‘a gente sairmos da
prisão’.”
Qual encosto mal despachado, o pseudocearense baixou em Ananindeua, no Pará, onde foi recebido por pajés municipais do PDT e pelo alcaide tucano Manoel Pioneiro, que estava lá não por
ser um anfitrião suprapartidário, mas para confraternizar com o aliado — o partido
de Ciro participa da coalizão que
apoia a candidatura a governador de Márcio
Miranda, filiado ao DEM, que
terá como vice alguém indicado pelos tucanos. “O Brasil é uma federação
complexa”, ensinou o ex-governador do Ceará aos intrigados com a salada de
siglas. “Aqui no Pará o importante é derrotar o MDB”. Um repórter se atreveu a perguntar ao belicoso visitante se
alianças com tal amplitude não poderiam confundir o eleitorado. A ousadia
esgotou a paciência sempre minguada do candidato ao Planalto: “O povo
brasileiro é mais inteligente do que julga nosso vão jornalismo”, encerrou a
conversa o especialista em tudo.
Até que enfim Ciro acertou uma. Ainda existem brasileiros suficientemente sabidos para
identificar embusteiros sem a ajuda de jornalistas. Tampouco é difícil, para quem
tem mais de dois neurônios, enxergar um coronel sertanejo, repaginado para
parecer menos primitivo, por trás da fantasia de guardião da democracia. Também
por isso, o pedetista-caçador-de votos-deveria se abster de tentar justificar a
espantosa entrevista que concedeu nesta semana a uma emissora de TV maranhense.
Se ganhar a eleição, disse ele, “vou enquadrar juízes, cortar as asas do Ministério Público, soltar Lula da cadeia,
domar o Congresso, fazer o diabo”. Tantos assombros permitem deduzir que o
candidato à chefia do Executivo vai acumular a presidência do Legislativo e do
Judiciário.
Empolgado com o som da própria voz, o parlapatão de Pindamonhangaba (essa é a cidade natal do falso cearense) contou que
o ex-presidente presidiário estaria em liberdade caso tivesse ouvido seus
conselhos. “Eu vi as coisas acontecendo”, confessou. “Sabia que ia dar
problemas. Cansei de avisar pro Lula,
mas ele não quis ouvir porque o poder por muito tempo também tira a pessoa do
normal”.
Quer dizer: Ciro sabia de
tudo. Como não denunciou o que viu, virou — na melhor das hipóteses — cúmplice
por omissão da maior roubalheira da história. Isso sim é menosprezar a
inteligência alheia. Isso sim é tratar o povo brasileiro como um bando de
idiotas.
Com Augusto Nunes.
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