sexta-feira, 19 de março de 2010

O ESTADISTA GLOBAL, O CHEFE e humor de sexta-feira

Dias atrás, recebi um e-mail com um link para o livro O CHEFE , do jornalista Ivo Patarra (que, segundo a mensagem, teria sido publicado na Web porque o autor não conseguiu encontrar uma editora disposta a fazê-lo nos moldes convencionais). A obra pode ser lida online ou baixada, capítulo por capítulo, para seu computador, e se você ainda acha que os desmandos e escândalos do lulo-petismo são meramente intrigas da oposição, esse livro talvez o leve a rever seus conceitos. Enfim, a despeito da importância da sucessão presidencial, a Copa do Mundo de 2010 deve manter o caldeirão político em fogo baixo por mais alguns meses, até porque seria uma heresia, no País do Futebol, tratar de “assuntos menores” quando o “caneco” está em jogo. Ainda assim, para um observador atento, o contexto atual se apresenta bastante interessante. Em que pese o mar de lama que conspurcou o PT e seus ícones mais expressivos, a popularidade do presidente (leia mais em ESTADISTA GLOBAL) continua nas alturas: é consenso entre os analistas políticos que, não fosse pelo fato de a Constituição proibir sua candidatura a um terceiro mandato consecutivo, Lula certamente continuaria aboletado no poder até 2014. Todavia, em virtude desse impedimento legal e das suspeitas gravíssimas que derrubaram os principais nomes cogitados para sucedê-lo, só lhe restou aclamar a ministra Dilma Rousseff como candidata oficial do PT, e ao partido, curvar-se diante de sua vontade presidencial. No campo adversário, José Serra continua sem formalizar sua candidatura. Por questões estratégicas (sejam lá quais forem), ele vem evitando admitir publicamente o que todo mundo já sabe, preferindo lançar-se candidato somente no final deste mês, quando terá de renunciar ao cargo de governador de São Paulo para disputar as eleições de outubro. Para piorar, o governador mineiro Aécio Neves, que também tem pretensões ao Palácio do Planalto, mostra-se relutante em descer do muro e aceitar ser vice na chapa de Serra. Dizem as “más línguas” que eles já chegaram a um acordo (orquestrado pelo ex-presidente FHC), mas isso só deverá ser anunciado publicamente em agosto ou setembro. Se nosso "observador atento" tiver um cérebro atrás dos olhos, ele certamente concluirá que o Brasil continua “crescendo” APESAR do governo que tem, e não graças a ele. É impossível não se escandalizar ao ver o presidente prestar vassalagem a tiranos como Hugo Chávez, conceder asilo a terroristas como Cesare Battisti e posar sorridente ao lado dos irmãos Castro. É no mínimo intrigante que o chefe de um governo pretensamente democrático e eleito sob a bandeira da “fome zero” ignore a greve de fome dos dissidentes políticos cubanos – e, pior ainda, compare-os a bandidos comuns: “A greve de fome não pode ser utilizada para libertar pessoas em nome dos direitos humanos. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade”. (Pensando bem, isso talvez fosse uma benção, desde que todos os grevistas persistissem até o final e... Bom, deixa pra lá). Isso sem mencionar o apoio de Lula às insanidades atômicas do Irã – país vice-campeão mundial na aplicação da pena de morte e que se nega a submeter seu programa nuclear a qualquer inspeção internacional séria. Aliás, nosso presidente-viajante deve retribuir em breve a visita de seu colega iraniano Mahmoud Ahmadinejad, e com a arrogância que lhe concede, talvez, uma idéia destorcida de "soberania", ele vem esbravejando aos quatro ventos que viaja para onde quiser sem precisar submeter seus planos de vôo à aprovação prévia dos Estados Unidos. É por essas e outras que certos “políticos” pugnam por estabelecer maior controle dos meios de comunicação – ou seja, ressuscitar a velha censura dos tempos do autoritarismo. Alguém deveria lembrá-los de que a liberdade é o sustentáculo da democracia. E depois tem gente que cai de pau quando eu digo: “VIVA O POVO BRASILEIRO”. Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira: Em visita a uma escola e convidado pela professora a conduzir a discussão sobre o significado das palavras, Lula pede à classe que lhe dê um exemplo de "fatalidade". Diz um garoto: - Se meu melhor amigo estivesse brincando na rua e um carro o atropelasse, isso seria uma fatalidade. E o presidente: - Não, companheiro, isso seria um ACIDENTE. Uma garotinha levanta a mão e é autorizada a falar: - Se um ônibus escolar levando cinqüenta crianças caísse na ribanceira, matando todo mundo, isto seria uma tragédia. E o presidente a corrige: - Não, companheira, isso seria uma GRANDE PERDA. A sala fica em silêncio e Lula insiste: - Ninguém aqui é capaz de me dar um exemplo de tragédia? Do fundo da sala, Joãozinho levanta a mão e diz: - Se Brasília fosse atingida por uma bomba que matasse o presidente, os ministros, os parlamentares e demais integrandes do alto escalão, isso seria uma tragédia? - Perfeito! – aplaude o presidente. - E você pode me dizer como chegou a esse exemplo? - Por exclusão - diz o garoto. - Já que a bomba não cairia por ACIDENTE e a morte dessa cambada não seria uma GRANDE PERDA...

De brinde, segue mais essa: .


Bom final de semana a todos e até segunda, se Deus quiser.