Uma pesquisa encomendada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo dá conta de que cerca de 60% dos entrevistados têm receio de fraudes em compras online, 76% usam algum tipo de antivírus e 14% foram vítimas de operações fraudulentas realizadas pela rede.
Entre os que enfrentaram problemas nas operações virtuais 37% sofreram desvio de dinheiro de suas contas bancárias; 24% foram alvo de compras indevidas com uso de cartão de crédito; 19% tiveram seus dados pessoais utilizados de forma não autorizada; 10% foram vítimas de clonagem de página pessoal/site de relacionamento; 5% pagaram e não receberam algum produto; 3% foram vítimas de roubos de senhas e 1%, de propagandas enganosas.
Segundo levantamento realizado pelo Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br), somente no primeiro semestre do ano passado foram detectados 300 mil incidentes virtuais – cerca de 75 mil ocorrências a mais do que em todo o ano de 2008. Desses crimes, 75% foram de fraudes, 16,5% foram de scans e 4,37% foram de envio de vírus.
De um lado, os correntistas levantam dúvidas sobre os mecanismos de autenticação e detecção de fraudes das instituições financeiras; do outro, os Bancos alegam que os furtos ocorrem porque as vítimas não protegem adequadamente suas credenciais bancárias. Então, como diz um velho ditado, “em casa onde falta pão, todo mundo grita, mas ninguém tem razão”.
Barbas de molho, minha gente!