As pragas eletrônicas, que de início se disseminavam através
de disquetes contaminados, ganharam impulso com a popularização da Internet, e
se a princípio eram “inocentes” (a maioria apenas pregava peças ou sustos no
usuário do sistema infectado, reproduzindo sons estranhos ou exibindo mensagens
divertidas ou pornográficas), logo se tornaram destrutivas e passaram a ser
usadas pelos cibercriminosos em suas maracutaias. Um bom exemplo disso é o phishing (saiba mais digitando phishing
no campo de buscas do Blog e clicando em “Pesquisar”), onde os golpistas
exploram a curiosidade ou ingenuidade dos incautos para levá-los a clicar em links maliciosos e/ou abrir anexos idem.
Ao clicar no link, o internauta é levado a um site malicioso e concitado a
baixar e executar um programinha nocivo que irá monitorar sua navegação
(inclusive senhas bancárias e números de cartões de crédito que ela teclar) ou
redirecioná-lo para uma página clonada sempre que ele digitar o URL do seu
Banco, por exemplo. E aí está feita a caca.
Observação: Dentre outros estratagemas comuns, a
bandidagem costuma enviar e-mails alertando para o suposto cancelamento do
CPF/Título Eleitoral da vítima, ou para pendências ou notificações judiciais – embora
as tradicionais fotos “reveladoras” de artistas ou comprobatórias da
infidelidade do(a) parceiro(a) também continuem sendo largamente utilizadas.
O número de incidentes de segurança vem crescendo assustadoramente. Segundo o CERT.br, as notificações de tentativas de fraude em 2011 aumentaram 30% em relação ao ano anterior, e as páginas falsas de bancos e sites de comércio eletrônico (phishing clássico), 62% e 78%, respectivamente. Para evitar dissabores, mantenha seu sistema e programas atualizados, instale um arsenal de defesa responsável (antivírus, firewall, antispyware, etc.), evite acessar sites de pornografia, crackers e distinta companhia e só faça downloads a partir de páginas confiáveis – saiba mais pesquisando o Blog com o termo-chave segurança.
Abraços a todos e até mais ler.