Depois alguns leitores perguntam por que eu não edito o Blog nos finais de semanas e feriados... Diante da escassez de comentários e visualizações de páginas que mal se aproximam das de uma quarta-feira de bom movimento, publicar novas postagens é gastar boa vela com mau defunto, se me permitem usar uma expressão adequada ao feriado de finados. Enfim, passemos ao que interessa:
Reza a história que o computador nasceu do ábaco – criado há milhares de anos no antigo Egito – cuja desenvoltura na execução de operações aritméticas seria superada somente pela Pascalina, no século XVII. Já o “processamento de dados” só viria a tomar impulso dois séculos depois, com o Tear de Jacquard – primeira máquina mecânica programável –, que serviu de base para Herman Hollerith construir um tabulador estatístico com cartões perfurados.
Reza a história que o computador nasceu do ábaco – criado há milhares de anos no antigo Egito – cuja desenvoltura na execução de operações aritméticas seria superada somente pela Pascalina, no século XVII. Já o “processamento de dados” só viria a tomar impulso dois séculos depois, com o Tear de Jacquard – primeira máquina mecânica programável –, que serviu de base para Herman Hollerith construir um tabulador estatístico com cartões perfurados.
Mais adiante surgiram o Analisador
Diferencial de Claude Shannon, o Z1 de Konrad Zuze – tido e havido como o primeiro
computador binário digital –, o Mark 1, o Z3, o Colossus,
o ENIAC – portento de 18 mil válvulas e 30 toneladas, que produziu
um enorme blecaute ao ser ligado, em 1946. Em seguida, vieram o EDVAC –
já com memória, processador e dispositivos de entrada e saída de dados – e o UNIVAC –
que utilizava fita magnética em vez de cartões perfurados –, mas foi o transistor que
revolucionou a indústria dos computadores, notadamente a partir de 1954, quando
seu custo de produção foi barateado pela utilização do silício como matéria
prima.
No final dos anos 1950, a IBM lançou os
primeiros computadores totalmente transistorizados (IBM 1401 e 7094),
mas foi a TEXAS INSTRUMENTS que
deu à luz os circuitos integrados (compostos por
conjuntos de transistores, resistores e capacitores), usados com total sucesso
no IBM 360 (lançado em 1964).
No início dos anos 1970, a INTEL desenvolveu
uma tecnologia capaz de agrupar vários CIs
numa única peça, dando origem aos microprocessadores, e daí à
criação de equipamentos de pequeno porte foi um passo. Em poucos anos, surgiriam
o ALTAIR 8800 (vendido sob a forma de kit), o PET 2001 (considerado
o primeiro microcomputador pessoal) e os Apple I e II.
O sucesso estrondoso da Apple
despertou o interesse da IBM nos
microcomputadores, levando-a a lançar seu PERSONAL
COMPUTER, cuja arquitetura aberta e a adoção do MS-DOS estabeleceram
um padrão de mercado. Em resposta, a Empresa
da Maçã incorporou a interface gráfica com sistema de janelas, caixas de
seleção, fontes e suporte ao uso do mouse – tecnologia de que a XEROX dispunha
desde a década de 70 – num microcomputador revolucionário, que estava anos-luz
à frente da IBM/Microsoft quando o Windows 2.0 chegou ao
mercado.
Muita água rolou por baixa da ponte desde então. Em vez de aperfeiçoar o PC de maneira a utilizar o novo processador 80386 da INTEL, a IBM preferiu lançar o PS/2, com arquitetura fechada e proprietária. Mas a Compaq – que já vinha ameaçando destronar a rival – convenceu os fabricantes a continuar utilizando a arquitetura aberta, e o estrondoso sucesso do Windows 3.1 contribuiu para liquidar de vez a parceria Microsoft/IBM, conquanto ambas as empresas continuassem buscando desenvolver, cada qual à sua maneira, um sistema que rompesse as limitações do DOS. Depois de uma disputa tumultuada entre o OS/2 WARP e o Windows 95 (já um sistema operacional autônomo), a estrela de Bill Gates brilhou mais forte, e o lançamento do Win 98 consagrou sua empresa como a “Gigante do Software”.
Muita água rolou por baixa da ponte desde então. Em vez de aperfeiçoar o PC de maneira a utilizar o novo processador 80386 da INTEL, a IBM preferiu lançar o PS/2, com arquitetura fechada e proprietária. Mas a Compaq – que já vinha ameaçando destronar a rival – convenceu os fabricantes a continuar utilizando a arquitetura aberta, e o estrondoso sucesso do Windows 3.1 contribuiu para liquidar de vez a parceria Microsoft/IBM, conquanto ambas as empresas continuassem buscando desenvolver, cada qual à sua maneira, um sistema que rompesse as limitações do DOS. Depois de uma disputa tumultuada entre o OS/2 WARP e o Windows 95 (já um sistema operacional autônomo), a estrela de Bill Gates brilhou mais forte, e o lançamento do Win 98 consagrou sua empresa como a “Gigante do Software”.
O resto é história recente: a arquitetura aberta se tornou
padrão de mercado, o Windows se firmou como o SO mais utilizado em
todo o mundo: hoje, de acordo com a NETMARKETSHARE, as edições XP, Vista e Seven, somadas,
açambarcam 92% do mercado de sistema operacionais (veja mais
detalhes no gráfico ao lado).
Segundo a Microsoft,
a demanda pelo Eight já superou a verificada na época de
lançamento do seu predecessor, e tudo indica que seu futuro seja alvissareiro,
considerando que, desde seu lançamento, em 2009, o Seven já vendeu quase 700
milhões de cópias. É mole ou quer mais?
Um ótimo dia a todos.