quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

FIM DO MUNDO / APOCALIPSE MAIA e DICAS DE NATAL - CÂMERAS DIGITAIS


Embora não tenha qualquer embasamento científico, o APOCALIPSE MAIA previsto para amanhã vem levando milhões de pessoas a buscar maneiras de se precaver contra chuvas de meteoros, colisão de asteroides  inversão da polaridade da Terra, tempestades solares e outras possibilidades igualmente esdrúxulas – que fazem a felicidade de construtores de bunkers subterrâneos, vendedores de kits de sobrevivência e outros aproveitadores de plantão. Por outro lado, a NASA informa que não há qualquer desastre cósmico iminente, e ainda que a vida na Terra não deva durar eternamente, nada indica que amanhã será o Dia do Juízo Final.
A despeito de edições recentes de revistas como VEJA, ÉPOCA e ISTOÉ trazerem matérias caudalosas sobre o tema em questão (cuja leitura eu recomendo), basta a gente assistir aos documentários/simulações veiculados pelos canais pagos Discovery, National Geographic e History para ficar com a pulga atrás da orelha. No entanto, vale lembrar que tão temerário quanto vaticinar o final dos tempos com base em interpretações (discutíveis) de inscrições descobertas em pedras milenares é acreditar piamente em tais previsões.
É certo que os antigos Maias contavam com uma astrologia extremamente avançada, mas nenhum de seus textos faz menção direta ao apocalipse ou menciona 21.12.2012 como sendo o último dia do ser humano na face da Terra. Aliás, alguns de seus murais representam cálculos matemáticos que avançam milhares de anos no futuro – ultrapassando com folga, portanto, a suposta data apocalíptica.

Observação: Para muitos, toda essa falácia se deve em grande parte aos livros José Argülles, Erich von Däniken, Carlos Castaneda e ao movimento Hippie dos anos 1960/70, famoso por encorajar o uso de alucinógenos. Meses atrás, líderes religiosos maias reunidos na Guatemala se mostraram ultrajados com o que vem sendo veiculado sobre as supostas previsões do seu povo – transformadas, segundo eles, em folclore com propósitos eminentemente especulativos.

Extinções em massa já foram provocadas por atividades vulcânicas, mudanças climáticas ou agentes cósmicos (como a queda do meteoro que fulminou os dinossauros há cerca de 60 milhões de anos), e nada garante que eventos dessa natureza não voltem a ocorrer. É inegável que a humanidade corre perigo, seja devido a causas naturais, seja pelos avanços tecnológicos criados pelo próprio homem. Alguns anos atrás, pesquisadores integrantes da Conferência de Riscos Catastróficos Globais previram em 19% o risco de extinção humana no próximo século – alguns deles foram ainda mais longe, afirmando que somente com a colonização de outros planetas é que conseguiremos escapar da extinção. Durma-se com um barulho desses!


Passando agora à matéria da vez:

Câmeras fotográficas digitais não costumam fazer ou receber chamadas telefônicas, conquanto a maioria dos celulares e todos os smartphones atuais sejam capazes de tirar fotos e gravar vídeos – ainda que nem sempre de qualidade aceitável, mas isso já é outra história. Mesmo assim, muita gente não abre mão de um dispositivo dedicado, razão pela qual o mercado está coalhado de opções com preços e recursos para todos os gostos e bolsos.

Observação: Pelo menos a metade das fotos produzidas atualmente é tirada por smartphones, que estão sempre à mão e são capazes de distribuir as imagens para os contatos do usuário ou publicá-las na Web imediatamente, direto do aparelho. Ao avaliar uma câmera, não leve em conta somente a resolução, pois o resultado das fotos depende mais da qualidade da lente e das características do sensor (para saber mais, clique aqui para acessar a primeira de uma trinca de postagens que eu publiquei no início do ano passado).

Para fotógrafos amadores, câmeras compactas de bolso (point-and-shoot) estão de bom tamanho, conquanto os mais exigentes prefiram modelos com lentes mais poderosas (superzoom) e/ou intercambiáveis, sem mencionar as famosas DSLR (mais indicadas ao uso profissional). O preço varia de acordo com a quantidade de recursos disponibilizado, naturalmente, mas se alguns incrementos ajudam a obter fotos melhores, outros são difíceis de usar e acabam subutilizados ou solenemente ignorados.  Uma boa opção é a SAMSUNG DV300F, cujo preço varia de pouco mais de R$ 400 a pouco menos de R$ 600 (uma diferença bastante representativa, convenhamos, o que justifica uma pesquisa cuidadosa).
Para descobrir qual o tipo de câmera ideal para você e comparar preços dos modelos que lhe interessarem, clique aqui (vale também escarafunchar os websites da Sony, Samsung, Canon, Panasonic, Nikon e Olympus).

Observação: Como meu gosto pela fotografia vem diminuindo ano após ano – embora ainda tenha uma Olympus dormitando no fundo de uma gaveta, nas raras vezes que resolvo bater uma foto eu acabo usando mesmo é a câmera do celular –, não estou antenado com os lançamentos mais rebuscados,  de modo que sugiro obter mais informações em http://www.bancodaimagem.com.br/ (ou clicar aqui para acessar a página onde são detalhados os cinco modelos mais adequados a fotógrafos amadores).

Boas compras e até mais ler.