Embora não tenha qualquer embasamento científico, o APOCALIPSE
MAIA previsto para amanhã vem levando milhões de pessoas a buscar
maneiras de se precaver contra chuvas de meteoros, colisão de asteroides
inversão da polaridade da Terra, tempestades solares e outras possibilidades
igualmente esdrúxulas – que fazem a felicidade de construtores de bunkers subterrâneos, vendedores de kits de sobrevivência e outros
aproveitadores de plantão. Por outro lado, a NASA informa que não há qualquer desastre cósmico iminente, e ainda
que a vida na Terra não deva durar eternamente, nada indica que amanhã será o Dia do Juízo Final.
A despeito de edições recentes de revistas como VEJA, ÉPOCA e ISTOÉ trazerem
matérias caudalosas sobre o tema em questão (cuja leitura eu recomendo), basta
a gente assistir aos documentários/simulações veiculados pelos canais pagos Discovery, National Geographic e History
para ficar com a pulga atrás da orelha. No entanto, vale lembrar que tão temerário
quanto vaticinar o final dos tempos com base em interpretações (discutíveis) de
inscrições descobertas em pedras milenares é acreditar piamente em tais
previsões.
É certo que os antigos Maias contavam com uma astrologia extremamente avançada, mas
nenhum de seus textos faz menção direta ao apocalipse ou menciona 21.12.2012 como
sendo o último dia do ser humano na face da Terra. Aliás, alguns de seus murais
representam cálculos matemáticos que avançam milhares de anos no futuro –
ultrapassando com folga, portanto, a suposta data apocalíptica.
Observação: Para
muitos, toda essa falácia se deve em grande parte aos livros José Argülles, Erich von Däniken, Carlos Castaneda e
ao movimento Hippie dos anos 1960/70,
famoso por encorajar o uso de alucinógenos. Meses atrás, líderes religiosos
maias reunidos na Guatemala se mostraram ultrajados com o que vem sendo veiculado
sobre as supostas previsões do seu povo – transformadas, segundo eles, em folclore
com propósitos eminentemente especulativos.
Extinções em massa já foram provocadas por atividades vulcânicas,
mudanças climáticas ou agentes cósmicos (como a queda do meteoro que fulminou
os dinossauros há cerca de 60 milhões de anos), e nada garante que eventos
dessa natureza não voltem a ocorrer. É inegável que a humanidade corre perigo,
seja devido a causas naturais, seja pelos avanços tecnológicos criados pelo
próprio homem. Alguns anos atrás, pesquisadores integrantes da Conferência de
Riscos Catastróficos Globais previram em 19% o risco de extinção humana no próximo
século – alguns deles foram ainda mais longe, afirmando que somente com a
colonização de outros planetas é que conseguiremos escapar da extinção. Durma-se
com um barulho desses!
Passando agora à matéria da vez:
Câmeras fotográficas digitais não costumam fazer ou receber chamadas telefônicas, conquanto a maioria dos celulares e todos os smartphones atuais sejam capazes de tirar fotos e gravar vídeos – ainda que nem sempre de qualidade aceitável, mas isso já é outra história. Mesmo assim, muita gente não abre mão de um dispositivo dedicado, razão pela qual o mercado está coalhado de opções com preços e recursos para todos os gostos e bolsos.
Observação: Pelo
menos a metade das fotos produzidas atualmente é tirada por smartphones, que
estão sempre à mão e são capazes de distribuir as imagens para os contatos do
usuário ou publicá-las na Web imediatamente, direto do aparelho. Ao avaliar uma câmera, não leve em conta somente a resolução, pois o resultado
das fotos depende mais da qualidade da lente
e das características do sensor (para saber mais, clique aqui
para acessar a primeira de uma trinca de postagens que eu publiquei no início
do ano passado).
Para fotógrafos amadores, câmeras compactas de bolso
(point-and-shoot) estão de bom tamanho, conquanto os mais exigentes
prefiram modelos com lentes mais poderosas (superzoom) e/ou intercambiáveis,
sem mencionar as famosas DSLR (mais indicadas ao uso profissional). O preço varia de acordo com a quantidade de recursos disponibilizado, naturalmente, mas se alguns incrementos ajudam a obter fotos melhores, outros são difíceis de usar e acabam subutilizados ou solenemente ignorados. Uma boa opção é a SAMSUNG DV300F, cujo preço varia de pouco mais de R$ 400 a pouco menos de R$ 600 (uma diferença bastante representativa, convenhamos, o que justifica uma pesquisa cuidadosa).
Para descobrir qual o tipo de câmera ideal para você e comparar preços dos modelos que lhe interessarem, clique aqui (vale também escarafunchar os websites da Sony, Samsung, Canon, Panasonic, Nikon e Olympus).
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Observação: Como meu gosto pela fotografia vem diminuindo ano após ano – embora ainda tenha uma Olympus dormitando no fundo de uma gaveta, nas raras vezes que resolvo bater uma foto eu acabo usando mesmo é a câmera do celular –, não estou antenado com os lançamentos mais rebuscados, de modo que sugiro obter mais informações em http://www.bancodaimagem.com.br/ (ou clicar aqui para acessar a página onde são detalhados os cinco modelos mais adequados a fotógrafos amadores).
Boas compras e até mais ler.