Como vimos, a função dos desfragmentadores é localizar, reunir e regravar os fragmentos dos arquivos em clusters contíguos, de modo a facilitar sua releitura pelas cabeças magnéticas. Isso funciona bem com HDs tradicionais - especialmente se você rodar o Defrag depois de remover programas obsoletos, executar a limpeza de disco e a correção de erros (mais detalhes na sequência de postagens LIMPEZA E MANUTENÇÃO, que eu publiquei na semana anterior ao Carnaval). No entanto, o mesmo não vale para dispositivos de memória flash, que não têm cabeças cabeças magnéticas, Neles, os dados são lidos como na RAM, de forma aleatória, quase que instantaneamente, pouco importando a posição em que se encontram ou o fato de os clusters serem contíguos ou não).
Então, a conclusão é óbvia: além de não trazer qualquer benefício de ordem prática, a desfragmentação consumirá valiosos ciclos de escrita e reduzirá a vida útil dos chips desses dispositivos.
Note que desfragmentação é uma coisa e formatação é outra (assunto que fica para outra hora), e que o fato de o Defrag do Vista e do Seven se recusar a incluir pendrives, cartões de memória e assemelhados no seu agendamento não torna sua desfragmentação impossível, pois você pode forçar a execução manual, via prompt de comando, através de desfragmentadores de e até recorrendo a outras versões do Windows.
Para mais detalhes sobre esse assunto, recomendo ler O último gargalo (parte 3) e as matérias anteriores que minha colega blogueira Andy publicou recentemente.
Passando agora ao humor desse final de semana, vou dar uma colher de chá para a mulherada, já que seu dia foi comemorado no começo do mês e eu não fiz qualquer alusão ao fato:
A moça vai com o
namorado a um Bar. Quando chega sua vez de pedir uma rodada, ela diz que ouviu
falar de um drinque excelente que ele deveria experimentar. Ato contínuo, ela
pede um copo de Baileys, outro com suco de limão, e diz ao namorado:
- Saboreie o Baileys
durante pelo menos 10 segundos, depois beba o suco de limão e tente ficar com a
mistura na boca o maior tempo possível.
O rapaz faz o que a
namorada diz e passa de uma agradável sensação de calor, de doçura, provocada
pelo Baileys para o gosto horrível deixado pela mistura com o suco de limão. Com
receio de vomitar, ele engole a bebida e quando sua respiração volta ao normal,
pergunta à namorada como se chama aquele maldito drinque. E ela diz, com um
sorriso cândido:
- Vingança do
boquete!
Um ótimo F.D.S a todos.