Devido a suas dimensões e peso reduzidos, os sempartphones vêm conquistando cada vez
mais usuários que priorizam portabilidade, mobilidade e conectividade. No
entanto, na hora de comprar uma belezinha dessas – seja para uso próprio, seja
para presentear um ente querido –, convém atentar para as sugestões a seguir:
- Se você é fã da Apple e pode desembolsar entre 2 e 3 mil reais num iPhone 5 (o valor varia conforme o modelo), faça-o e seja feliz.
- Orçamento apertado? Sem aqui desmerecer sistemas de participação minoritária no mercado, vale optar por um modelo com o Android (líder nesse segmento, com quase 70% de market share), de preferência das versões 4.1 ou 4.0.
Observação: Fuja das versões mais antigas, que os fabricantes
costumam oferecer por preços palatáveis devido ao hardware ultrapassado. Elas
não só limitam a adição de APPs com
novas funcionalidades, mas também inviabilizam upgrades capazes de corrigir
bugs e brechas de segurança.
- Consulte a documentação do aparelho ou o site do fabricante para saber a quantidade de memória física disponível. Atualmente, 1 GB de RAM é o mínimo aceitável, ainda que produtos mais caros dobrem ou tripliquem essa quantidade.
- No que concerne à memória interna do telefone – onde ficam armazenados o sistema operacional, aplicativos e arquivos pessoais do usuário (fotos, vídeos, músicas, etc.), quanto mais, melhor. No entanto, a quantidade nominal declarada já está parcialmente ocupada pelo software que vem com o aparelho: num modelo com 8 GB, por exemplo, menos de 6 GB são utilizáveis.
Observação: Claro que você pode contornar esse problema
adquirindo um cartão micro SD (caso
o telefone que você tenciona adquirir ofereça esse recurso), mas dificilmente
conseguirá mover os APPs para esse espaço, de modo que ele será usado apenas
para armazenar suas fotos, vídeos, músicas e documentos pessoais.
- Smartphones mais baratos integram câmeras com resolução de 2 MP, mas se fotografar for prioridade para você, invista num modelo com sensor de, no mínimo, 8 MP, além de flash e câmera frontal. Mesmo que a qualidade da imagem não dependa somente da resolução, smartphones não são câmeras digitais, mas telefones com câmeras digitais, onde a resolução mínima aceitável é de 5 MP.
- Como dizia minha avó (e talvez a sua também), quando a esmola é demais, até o santo desconfia. Então, passe ao largo de ofertas mirabolantes, onde o camelô oferece por R$ 300 reais um aparelho que custa quase R$ 1.000 numa loja idônea. Que o imposto praticado no Brasil é escorchante, disso todos sabemos, mas tudo tem limite. No mais das vezes, esses produtos não passam de meras réplicas de modelos populares, sem controle de qualidade, garantia ou suporte técnico autorizado. Muito cuidado, portanto.