ENQUANTO O PAU VAI E VEM, FOLGAM AS COSTAS.
Vai longe o tempo em que os HDs disponibilizavam algumas centenas de megabytes ― e, por que não dizer, que os arquivos de instalação do Windows cabiam em pouco mais de 10 disquetes de 1,44MB. Hoje, qualquer PC de entrada de linha traz drives com 500GB (ou mais), o que reduz significativamente nossa preocupação com economia de espaço.
Por outro lado, sistemas e programas vêm se agigantando mais
e mais a cada dia. Para se ter uma ideia, a instalação do malsinado Windows 8 exigia nada menos que 20GB de espaço livre no disco. O Ten é menos guloso, já que a Microsoft retomou uma técnica antiga de
compressão, da época em que os drives eram bem menores, mas, que, em
contrapartida, exigiam bem mais trabalho da CPU. Essa solução se deveu em parte à popularização dos SSD, que são mais rápidos e seguros e
rápidos, é verdade, mas ainda caros demais para que modelos de grandes
capacidades sejam oferecidos em computadores voltados ao uso doméstico. Mas
isso é uma conversa que fica para outra vez.
Para os propósitos desta matéria, importa dizer que você
pode (e deve) avaliar regularmente a
quantidade de espaço ocupada pelos aplicativos e desinstalar tudo que não
tem serventia.
Observação: Boa parta dos programas que vêm
pré-instalados de fábrica é de pouca ou nenhuma utilidade. Além disso, é comum
a gente baixar uma penca de freewares e usá-los uma única vez ― e olhe lá. Além
do desperdício de espaço, muitos desses inutilitários são configurados por
padrão para “pegar carona” na inicialização do sistema, e seus processos ficam
rodando desnecessariamente em segundo plano, consumindo memória e ciclos de
processamento preciosos.
Para fazer a avaliação em questão, devemos clicar em Iniciar > Configurações > Sistema, selecionar Aplicativos
e recursos, no menu lateral, e aguardar o carregamento de todos os
programas na tela. No topo, podemos filtrar os resultados pelo nome do
programa, classificá-los por tamanho ou data de instalação e incluir na
pesquisa as demais unidades que porventura existam. Em seguida, basta
identificar os softwares mais gulosos, excluí-los e depois conferir a economia
de espaço resultante dessa faxina.
Vale lembrar, por oportuno, que é sempre melhor evitar a
instalação de programas inúteis do que removê-los mais adiante, pois esse
processo sempre deixa resíduos que vão
se acumulando com o passar do tempo e acabam prejudicando a estabilidade do
sistema. Para tarefas eventuais, procure sempre que possível recorrer a serviços online, que rodam a partir do
navegador, dispensando instalação e, consequentemente, posterior remoção.
Abraços e até a próxima.