Como diz um velho ditado, "a curiosidade matou o gato".
Já a Microsoft promete disponibilizar no Patch Tuesday deste mês a correção para uma falha de segurança do Windows revelada pelo Google, que denunciou o problema na última segunda-feira, 31, embora afirme ter notificado a empresa de Redmond no dia 21 de outubro. Seja lá como for, fique atento e não deixe de atualizar seu PC na próxima terça-feira.
(Com conteúdo do portal de tecnologia IDG Now!)
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De acordo com alguns autointitulados “intelectuais petistas”, é preciso velar pela
reputação de Lula. Antes de prosseguir, abro um parêntese: é estranho falar em intelectuais, pois, à luz da cachoeira de denúncias contra
essa facção criminosa disfarçada de partido, defender o lulopetismo não
combina com a conotação de “lente”
associada ao termo em questão. Enfim, fechemos o parêntese e sigamos adiante: Que mané reputação, cara-pálida? Só se for
“má-reputação”, cumpanhêros, que o
cara está mais sujo que poleiro de papagaio, e essa falácia de complô da mídia,
das elites e sei lá mais quem para “desconstruir a importância do autodeclarado "vivente mais honesto do Brasil" e
comprometer sua volta ao Planalto nas eleições presidenciais de 2018” não
passa de cantiga para dormitar bovinos.
Na visão desses “luminares”
― e da militância apedeuta que bebe suas palavras como se fossem o mais puro
néctar dos deuses ―, as ações movidas contra Lula não passam de perseguição política capitaneada pelo “juiz fascista” Sergio Moro, e a prisão e eventual condenação do lalau teria cunho
eminentemente político e, portanto, seria tão injusta quanto eles alegam que foram
a condenação do guerrilheiro de araque José
Dirceu (e do valoroso mochileiro João
Vaccari), o impeachment da nefelibata da mandioca, a prisão de Mantega e de Palocci (que ontem se tornou oficialmente réu na Lava-Jato) e por aí segue a
interminável procissão de desvarios.
Observação: Nesta quinta-feira, o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia do
Ministério Público contra Antonio
Palocci ― que foi ministro nos governos de Lula e de Dilma ― e mais
14 indiciados (dentre os quais Marcelo
Odebrecht e Renato Duque) por
crimes como corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.
Falando no Babalorixá
da Banânia ― termo cunhado por Reinaldo
Azevedo, que às vezes chuta fora, mas quase sempre marca gol ―, o dito-cujo
[Lula, não Reinaldo] rompeu o silêncio depois de seu partido ser castigado nas
urnas, e achou de culpar São Paulo
pela desdita da ORCRIM (já que no
Estado mais rico e populoso da Federação o PT
caiu do terceiro para o décimo lugar em número de prefeituras, sendo derrotado
até mesmo no mítico ABCD,
tradicional reduto da legenda e berço político de seu desprezível criador.
Segundo o jornalista,
em discurso proferido durante a inauguração de um laboratório da Universidade
Federal de São Carlos, o molusco abjeto perorou o apanhado de bobagens que lhe
sopram os “luminares” petistas:
“Aqui em São Paulo nós
temos um problema que é o conservadorismo. Desde a Revolução de 32, quando foi
construída a USP, que eles não queriam universidade federal aqui para não ter
pensamento federal no Estado de São Paulo. Uma ideia, uma concepção retrógrada,
que não tem noção de país, não tem noção de que o país tem 8,5 milhões de
quilômetros quadrados, que nós somos uma mega nação, que tivemos as mais
diferentes culturas desse mundo, e tem gente que não gosta disso. Tem gente que
não gosta da ascensão de outros Estados”.
O petralha parece se esquecer de que a capital paulista é
a segunda maior cidade nordestina do Brasil (atrás apenas de Salvador, que reelegeu um prefeito do DEM, o segundo mais votado do país em
números proporcionais), e mesmo assim o petralha Fernando Haddad foi fragorosamente derrotado pelo tucano João Doria (e logo no primeiro turno,
fato inédito em Sampa, onde a escolha dos alcaides sempre se definiu no segundo
turno das eleições). Tampouco
mencionou sua insolência que o PT
não ganhou em nenhuma capital do Sul, do Sudeste, do Nordeste ou do Centro-Oeste
― com a isolada exceção de Rio Branco,
no Acre ―, nem que o petista João Paulo, que disputou o segundo
turno em Recife (capital do Estado
em que Lula nasceu) implorou para o
deus pai da petralhada não aparecer por lá ― e nem assim deu certo, pois foi
derrotado por Geraldo Júlio, do PSB por 61% a 38% dos votos válidos.
Resumo da ópera: talvez o resto do Brasil não repudie o PT com a força de São Paulo ― não por acaso,
o Estado mais rico e populoso do país ―, mas também não fica muito atrás.
Enfim, após disparar boçalidades contra São Paulo, Lula resolveu investir em teorias conspiratórias
dignas de Marilena Chauí ― aquela
que acha que Sergio Moro é um agente
dos EUA incumbido nos tirar o
pré-sal. Sobre a deposição de Dilma,
o molusco fez elucubrações absurdas, como se vê a seguir, na transcrição de um
trecho do discurso:
“Será que é porque nós
destinamos 75% dos royalties para resolver o problema da educação, para
recuperar o tempo perdido do século 21? Será que essa coisa que aconteceu no
Brasil tem alguma ligação com o Brasil ter virado um protagonista
internacional, ter criado o Brics, ter criado um banco fora do FMI e do Banco
Mundial? Será que o que está acontecendo no Brasil tem a ver com a relação do
Brasil com a África, da criação da Unasul, do Mercosul? Então é importante que
a gente discuta que não é por acaso o que está acontecendo nesse país, não é
por acaso. Tem algo maior do que a gente imagina acontecendo nesse país”.
Ora, o petismo nos deu crescimento de 0,1% em 2014, recessão
de 3,8% em 2015 e de estimados 3,2% a 3,5% em 2016. O petismo nos legou
inflação de dois dígitos, juros de 14,25%, desemprego de 12%, déficit fiscal de
R$ 170,5 bilhões, colapso na infraestrutura, saúde em pandarecos, uma das
piores escolas do mundo, a Petrobras quebrada e um dos regimes mais corruptos
do planeta. Aí os imperialistas se juntaram com a direita e decidiram: Precisamos dar um jeito de parar essa
potência, antes que o eixo Maduro-PT
transformem a América Latina num paraíso.
Daí já se vê como será a campanha eleitoral de Lula em 2018 ― caso ele esteja vivo e
continue solto até lá (coisa de que eu duvido; afinal, a delação da Odebrecht
promete, e deve ser homologada nos próximos dias).
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