Ao anunciar a assinatura dos acordos de leniência da Odebrecht e da Braskem nos EUA na última quarta-feira, 21, o Departamento de Justiça americano afirmou que as empresas brasileiras concordaram em pagar US$ 3,5 bilhões para “resolver o maior caso de suborno internacional da história”.
Assinados no âmbito da Operação
Lava-Jato, os acordos suspendem ações judiciais contra as duas empresas nos
EUA, após ambas terem admitido culpa nos casos de corrupção envolvendo a
Petrobras.
Para explicar o caso ao público americano, o Departamento de
Justiça citou o “setor de propina” da Odebrecht
― ou, oficialmente, a Área de Operações
Estruturadas ―, que “sistematicamente pagou centenas de milhões de dólares
para funcionários corruptos de governos em países de três continentes”.
O anúncio também afirma que, numa tentativa de esconder seus
crimes, os acusados usaram o sistema financeiro global ― incluindo o sistema
bancário nos EUA ― para disfarçar a fonte e o desembolso dos pagamentos do
suborno.
O acerto está relacionado à assinatura de três acordos, nos
quais as duas empresas se comprometeram a pagar cerca de R$ 6,9 bilhões a
Brasil, Estados Unidos e Suíça. Com este último, a Odebrecht e Braskem
também assinaram o acordo de leniência.
E, claro: nada disso seria possível sem o PT, sem o próprio Lula. Foi ele, com seu amigo Marcelo Odebrecht, que arquitetou os planos para que o “jeitinho
brasileiro” fosse institucionalizado e aperfeiçoado num mega esquema de
corrupção planetária. O Brasil ficou pequeno para tanta ambição.
Não era um partido político; era uma máfia. Não era uma
empreiteira; era uma máfia. E ambos, juntos, desviaram rios, oceanos de
recursos públicos, não só do Brasil, como de vários outros países. O “capitalismo
de compadres” é o melhor amigo dos bandidos, como fica claro.
É verdade que até em países mais liberais o esquema logrou
êxito. Onde há governo decidindo o destino de bilhões de dólares, lá estarão os
abutres, os lobistas, os corruptos, tentando molhar a mão dos poderosos
políticos e burocratas. É da vida, da natureza humana, não do “sistema
capitalista”. A corrupção é ainda maior nos países mais socialistas, como
percebemos.
Não há solução definitiva. Há medidas que podem mitigar os
estragos. Entre elas, as duas principais são: 1) reduzir o prêmio dos
corruptos, ou seja, o tamanho e o poder do estado, que cuidaria somente de
funções básicas; 2) reduzir a impunidade, ou seja, colocar em cana os safados,
corruptos e corruptores, e cobrar multas gigantescas, como tem ocorrido. Uma
terceira coisa importante seria resgatar valores morais, muitas vezes ligados
às religiões, mas essa parte é mais complicada.
O Brasil da era lulopetista não conseguiu manter uma boa
fama internacional, como o arrogante metalúrgico esperava. Seu legado será
marcado por essa notícia: foi quando as maiores empresas brasileiras, com
ligação umbilical com seu governo, cometeram os maiores crimes da história
fiscal, distribuindo bilhões em propinas no mundo todo. Parabéns, Marcelo Odebrecht! Parabéns, Lula! Vocês ajudaram a envergonhar de
vez os brasileiros em todo canto do planeta…
Rodrigo Constantino
FELIZ NATAL A TODOS.
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