O subsistema de vídeo, formado pelo monitor e pela placa gráfica, representa o principal meio de comunicação do PC com o usuário. De uma década para cá, os anacrônicos, volumosos e desajeitados monitores "de tubo" (CRT) deram lugar às telas de cristal líquido (LCD), que são mais finas e elegantes, gastam menos energia, geram menos calor, acumulam menos poeira e não estão sujeitas ao famigerado efeito flicker (cintilação).
Observação: Houve quem apostasse nas telas de plasma como substitutas do velho
tubo, mas por diversas razões (dentre as quais vale citar o custo de produção
elevado e, consequentemente, o preço final nas alturas), essa tecnologia acabou
sendo aproveitada na construção de monitores de TV de telas imensas.
As caixas
acústicas foram incorporadas aos PCs quando os drives de CD se popularizaram. Até
o final dos anos 90, era preciso comprar esse componente em separado, o que não
fazia muito sentido, pois os aparelhos nem sequer dispunham de uma placa de som
― contavam apenas com um pequeno alto-falante, no interior do gabinete, que era
mais do que suficiente para reproduzir os "bips" produzidos pelo BIOS durante o boot e os sons rudimentares
de alguns games. Todavia, quem gosta de ouvir música no PC (ou assistir a
clipes de vídeo e filmes em streaming) não ficará satisfeito com o som
reproduzido pelas caixinhas chinfrim que acompanham os desktops ― ou os falantes
embutidos nos notebooks. Nesse caso, vale a pena adquirir um conjunto de melhor
qualidade, amplificado e com sub-woofer integrado, ou, alternativamente,
recorrer a bons fones de ouvido.
O modem analógico também não acompanhava
os PCs de primeiras safras, mas passou a ser integrado quando o acesso à
Internet via rede dial-up (conexão discada, lembrar?) começou a se tornar
popular entre usuários domésticos. Anos mais tarde, a disseminação da banda
larga levou os fabricantes a não mais fornecer o dispositivo (e o mesmo
aconteceu com o floppy drive e o drive de mídia óptica, primeiro nos notebooks,
depois nos modelos all-in-one). Já a placa
de rede (LAN), utilizada na conexão em banda larga cabeada, também vem
sumindo das prateleiras, notadamente depois que os smartphones e, mais adiante,
os tablets popularizaram o uso dos ― hoje onipresentes ― roteadores wireless.
Por último,
mas não menos importante, o teclado e o mouse, que são os principais
dispositivos de entrada de dados. Existem modelos para todos os gostos e
bolsos, mas um conjunto básico wireless (sem fio) das marcas Microsoft ou Logitech, por exemplo, oferece
funcionalidade bastante aceitáveis e são comercializados a preços acessíveis.
Quanto à conexão com o PC, a interface utilizada atualmente é a USB, que
apresenta vantagens indiscutíveis em relação aos obsoletos conectores
DIN/Mini-DIN, que desapareceram das prateleiras.
Se você usa
um notebook como substituto do desktop, saiba que pode “substituir” o touchpad (aquele "tapetinho"
que faz o papel do mouse) e o próprio teclado do aparelho por modelos
convencionais, com interfaces USB.
Na maioria dos casos, basta plugar os periféricos e reiniciar o computador para
que o Windows os reconheça
automaticamente.
Já os joysticks são úteis para gamers de carteirinha, já que alguns jogos são tão complexos que é quase impossível executá-los via teclado/mouse. Alguns modelos são até melhores do que os consoles dedicados, mas só vale investir nisso se você realmente é fã de games; do contrário, esses dispositivos são tão inúteis quanto pente em bolso de careca.
Isso encerra esta sequência, pessoal. Abraços e até o próximo post.
IMPRESTÁVEIS DO PRIMEIRO AO QUINTO!
PT, sindicatos e
movimentos sociais ligados à quadrilha ficaram de realizar atos em defesa de Lula e pelo “Fora Temer”, pelas “diretas
já” e outras bobagens que tais. Aqui em Sampa, a corja de desocupados e os vândalos que tradicionalmente
vêm no pacote prometeram se reunir defronte o vão livre do MASP, como já se acostumaram a fazer. Parece que a festinha de
embalo, marcada para o final da tarde desta quinta-feira, vai contar com a
presença da bandida/chefa da quadrilha e ré na Lava-Jato Gleisi Hoffmann, do comandante máximo da ORCRIM e de uma certa anta vermelha com cérebro de ameba. Para quem
gosta de merda, é um prato cheio.
Observação: Estou escrevendo este texto no meio da tarde
da quinta-feira, de modo que a avaliação dos movimentos ficará para a manhã de sexta.
Além da capital e do estado de São Paulo, Rio, Bahia, Minas,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Brasília também devem ser brindados
com atos similares. E no próximo dia 27 será a vez do Vem Pra Rua, com sua “Marcha
Contra a Impunidade e Pela Renovação”, que pede a saída de Temer, a prisão de Lula, e o andamento célere das condenações e a prisão dos facínoras
que tomaram de assalto o país.
Está mais que na hora de acabar com essa palhaçada, jogar
uma pá de cal nesse revanchismo idiota e formar uma frente coesa contra a
impunidade, em prol de uma reforma cabal na política, com a imediata deposição
de TODOS os parlamentares enrolados na Justiça e substituição do purgativo Michel Miguel Elias Temer Lulia pelo
próximo na linha sucessória QUE NÃO SEJA
RÉU NEM ALVO DE INVESTIGAÇÃO NA LAVA-JATO.
Esse enredo falacioso de “ruim com Temer, pior sem ele” é tão convincente quanto a inocência
de Lula. Pior sem Temer? Só se for para ele e seus
confluentes, como já se viu no plano internacional ― onde o presidente já não
encontra abrigo ―, na economia ― onde o mercado já “precificou” a troca de
comando ―, e na política ― onde é a presença de Temer, e não seu possível afastamento, o maior fator de
instabilidade. Essa história de que a deposição (mais uma) do chefe do
Executivo agravaria a crise só reverbera entre a reduzidíssima confraria de
apaniguados que apoia Michel Temer por interesses pessoais. Fora do
círculo de ministros e assessores do presidente, contam-se nos dedos (da mão
esquerda de Lula) os poucos
gatos-pingados que defendem sua permanência no cargo ― e apesar do esforço que
o Planalto tem feito para demonstrar o contrário, Rodrigo Maia não é um deles, como ficou claro, na última terça-feira.
É certo que tudo isso não passa de um jogo de interesses, no qual as peças mudam no tabuleiro como as
imagens num caleidoscópio. Temer,
ministros e dirigentes do DEM minimizaram os fatos e agora dizem
que a questão está superada. Pode até estar, mas não se sabe até quando.
Claro que não é hora para construir muros, mas sim pontes na
relação com aliados. Todavia, como cada deputado irá votar no próximo dia 2 ―
caso se consiga quórum de 342 parlamentares, sem o que a votação não pode ser
iniciada ― vai depender do que acontecer até lá. Faltam 11 dias, mas no
contexto político atual, onde tudo muda o tempo todo... Enfim, vamos acompanhar
e ver o que vai dar.
Para encerrar, a versão condensada de um texto de Ricardo Noblat:
Nada mais natural e ao
mesmo tempo moralmente indefensável do que distribuir cargos e verbas em troca
de votos de parlamentares. É o que Michel
Temer vem fazendo desde o primeiro dia como presidente (interino), o que
fizeram todos os governos que o antecederam e o que farão os que o sucederem,
infelizmente. Até porque um presidente que se cercasse de adversários e
desprezasse os aliados não resistiria no cargo durante muito tempo. Mas aqui os
cargos e verbas públicas são usadas para que parlamentares abiquem de suas
convicções e traiam seus eleitores.
Os presidentes não loteiam os cargos com o
propósito de que eles sejam usados para roubar, mas sabem isso ocorrerá,
discreta ou explicitamente, e é por isso que o sistema político brasileiro
apodreceu. Raros são os candidatos que bancam do próprio bolso a sua campanha.
A maioria paga as contas e forram seus bolsos com o dinheiro do fundo do
partidário e com o que arrecadam através de apaniguados bem colocados no
serviço público.
É à base do
toma-lá-me-dá-cá que são produzidas as mais tenebrosas transações e, ao final,
quem paga a conta são os contribuintes. É por isso que governos impopulares
como o atual conseguem sobreviver às mais precárias situações. Podem ser fracos
da porta da rua para fora, mas são fortes da porta do Congresso para dentro.
E como hoje é sexta-feira:
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