segunda-feira, 18 de setembro de 2017

O QUE ACONTECE QUANDO SE ENGATA A RÉ COM O CARRO EM MOVIMENTO?

PAÍSES CUJAS CONSTITUIÇÕES PERMITEM QUE POLÍTICOS TENHAM FORO PRIVILEGIADO E QUE ESSES MESMOS POLÍTICOS NOMEIEM OS JUÍZES DESSA MESMA CORTE SÃO POCILGAS LEGALIZADAS, HOSPÍCIOS TRAVESTIDOS DE NAÇÕES.

Se você já teve a oportunidade de engrenar a marcha à ré antes de o carro estar totalmente imobilizado, deve ter ouvido ― e sentido ― uma espetacular “arranhada”. Isso acontece porque a rotação do motor é transferida para a engrenagem da ré por uma “árvore” (ou eixo) diferente da que atua sobre as demais engrenagens (1ª, 2ª etc., conforme você pode conferir neste vídeo). Quando a ré é engrenada, dá-se um “acoplamento” entre as duas “árvores” e o sentido de movimento do veículo é invertido (saiba mais sobre o funcionamento da transmissão de veículos automotores nesta, nesta e nesta postagens).

Se a ré for engatada quando o veículo não está totalmente parado, as engrenagens “arranham” e o motorista senta uma forte vibração na alavanca ― que serve de alerta para ele recolocá-la no “ponto morto”. No caso de a ré “entrar”, a possibilidade de danos aumenta conforme a velocidade; em casos extremos, os anéis, engrenagens e outros componentes da caixa de mudanças chegam a ser moídos (literalmente).

Nas transmissões automáticas, o risco é tão grande quanto nas mecânicas. Todavia, para evitar que a inversão da direção do movimento do veículo danifique a transmissão, os fabricantes implementaram um sistema que evita o acionamento da marcha à ré, mesmo que o motorista faça a mudança pela alavanca ― a não ser em baixas velocidades, como durante uma baliza, por exemplo ―, a único efeito obtido quando se muda a alavanca da posição D para R sem parar o veículo é o acionamento da câmera de ré (caso o modelo conte com esse recurso).

Vale lembrar que, na maioria das transmissões automáticas, uma trava impede a mudança acidental da alavanca da posição D para R ou P. Então, se o amigo leitor quiser testar, primeiro terá de colocar a alavanca na posição N e em seguida mudá-la para R. No entanto, mesmo acreditando no teste feito pelo pessoal da AutoVlog, eu não me arrisquei a experimentar. E sigo fielmente as instruções do manual, no sentido de imobilizar totalmente o veículo antes de mudar a alavanca de D para R e vice-versa.

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