Às vésperas do Natal, o juiz Sérgio Moro barrou uma nova investida da defesa de Lula, ao rejeitar a segunda exceção
de suspeição criminal ajuizada contra
si na ação sobre supostas propinas da Odebrecht ― um terreno de R$ 12
milhões, onde seria sediado o Instituto
Lula, e um apartamento vizinho à residência do ex-presidente em São
Bernardo do Campo.
Em suas recorrentes tentativas de tirar processos das mãos
de Moro, o molusco tem colecionado
derrotas na primeira instância e nos tribunais superiores. Até 26 de novembro
do ano passado, sua equipe de rábulas havia apresentado nada menos que 10
pedidos para afastar o magistrado ou tirar os processos da 13ª Vara Federal
em Curitiba.
Na última exceção de suspeição, Zanin e companhia alegaram que Moro teria se tornado suspeito por ter participado, como palestrante,
do “4º Evento Anual Petrobras em
Compliance”, em dezembro de 2017. Na ocasião, diz a ação, o juiz da Lava-Jato
aconselhou “o assistente de acusação, no caso a Petrobras, sobre medidas de
prevenção e combate à corrupção e a respeito de matérias pendentes de
julgamento”.
Esperemos que a 8ª Turma do TRF-4 confirme a sentença de Moro
e, mesmo que não determine a imediata prisão do crápula vermelho, ao menos
ponha termo em sua espúria e criminosa candidatura. O Brasil precisa de
estabilidade, e só a terá quando o molusco abjeto e seus apoiadores rastejaram
de volta para buraco imundo de onde jamais deveriam ter saído.