quarta-feira, 14 de março de 2018

AINDA SOBRE O SPYWARE


INVEJO A BURRICE. AFINAL, ELA É ETERNA.

Assim como o Windows, o sistema operacional do seu smartphone ou tablet pode ter brechas passíveis de serem exploradas por bisbilhoteiros ou criminosos. Então, assim como você mantém seu PC protegido com as atualizações críticas e de segurança fornecidas pela Microsoft (saiba mais nesta postagem), deve proteger também seus dispositivos móveis aplicando as correções/atualizações disponibilizadas pelo Google (para o Android) ou pela Apple (para iPhone e iPad).
   
É fato que, no caso dos smartphones e tablets, o grande vilão costuma ser os aplicativos, daí ser importante baixá-los somente de fontes oficiais (como a loja do próprio fabricante do sistema ou do aparelho) e ficar de olho nas permissões exigidas durante a instalação.

Qualquer que seja a plataforma, a ação do spyware se dá de maneira dissimulada, praticamente invisível por quem não é tecnicamente habilidoso para saber exatamente onde procurar. Diante da suspeita de infecção, varra o sistema com um antimalware responsável; se não resolver (pode não ser possível neutralizar a ameaça), faça um backup dos seus arquivos mais importantes, reinstale o sistema no seu PC (ou resete seu dispositivo móvel) e mude suas senhas (de email, netbanking, Facebook etc.).

ObservaçãoNo caso de tablets e smartphones baseados no Android, acesse Configurações, selecione Backup e reset e escolha redefinir dados de fábrica. No iOS, selecione Configurações > Geral > Redefinir > apagar todo conteúdo e configurações.

A melhor defesa contra o spyware ― e também contra os demais malwares ― é manter um arsenal de defesa responsável e evitar abrir emails de remetentes desconhecidos e baixar arquivos sem antes certificar-se da idoneidade da fonte. Igualmente importante é não seguir links sem antes verificar para onde eles realmente levam (na dúvida, não clique).

Quando for instalar uma suíte de segurança (tipo Internet Security), assegure-se de que a opção que você tem em vista ofereça proteção em tempo real ― ou por outra, que seja capaz de bloquear as ameaças antes que elas se instalem, já que removê-las a posteriori nem sempre é possível ou, quando é, geralmente requer um procedimento complexo e trabalhoso. Sem mencionar que entre o momento da infecção e a identificação da praga pela ferramenta de segurança um cibercriminoso pode bisbilhotar seus dados e capturaar suas senhas e outras informações confidenciais/pessoais. 

Antivírus que se baseiam somente na assinatura das pragas não provem proteção adequada, já que são capazes de identificar ameaças que ainda não estão nos seus bancos de dados. A versão premium do Malwarebytes é bem-conceituada entre os especialistas, de modo que fica aqui a sugestão.

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