Lula não
quer ir para Pinhais. Quer voltar para o Palácio do Planalto, mesmo
estando cumprindo pena, e, portanto, inelegível — o demiurgo de Garanhuns, ressalte-se,
é réu em mais 6 ações penais e está prestes receber sua segunda condenação.
Mesmo assim, o bufão foi sagrado pelo PT candidato à presidência desta Banânia
(só mesmo numa republiqueta de bananas como a nossa que se leva a sério um
presidiário que posa de candidato ao mais alto cargo do serviço público federal).
Claro que isso é mais uma empulhação, uma pantomima que teve
início quando o deus-pai dos corruptos e seu abjeto partido foram ceifados pela
Lava-Jato. De acordo com o não menos
abjeto Lindbergh Farias, líder do
bando no Senado, “é preciso esticar a permanência de Lula ao máximo”. A intenção, naturalmente, é fazer do falastrão cabo
eleitoral para potencializar campanhas de deputados, senadores e governadores
petistas, de modo a evitar uma reprise do que ocorreu nas eleições de 2016. Essa
agonia deve se prolongar até setembro; quando a Justiça Eleitoral finalmente
vetar a candidatura do sevandija, o partido recorrerá ao tal “plano B”.
Nem todo mundo no PT
concorda com essa estratégia. De acordo com a revista ISTOÉ, a insatisfação vem crescendo nos bastidores, havendo até
quem a classifique o plano de “suicida”. Segundo um parlamentar petista, se há
um candidato que aparece competitivo e se metade dos eleitores ainda não têm
candidato à Presidência, manter a quimera de “Lula presidente” é incompreensível.
Ainda de acordo com esse mesmo
parlamentar, o PT parece agir
somente como o “Partido do Lula”,
atendendo a seus interesses, movendo-se unicamente para ele e se esquecendo do
resto. Fora do jogo, atrapalha a formação dos palanques estaduais, e ainda pode
ajudar a eleger Jair Bolsonaro, cuja
posição à frente da disputa vem se consolidando.
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