domingo, 6 de janeiro de 2019

HADDAD ALFINETA BOLSONARO — QUEM FALA O QUE QUER OUVE O QUE NÃO QUER



A imagem que ilustra este post é autoexplicativa, mas vamos lá:

Na noite da última sexta-feira, 4, Fernando Haddad, candidato à presidência derrotado e inconformado, postou no Twitter uma referência ao artigo "Brasil, um país do passado", publicado em novembro no Deutsche Welle pelo colunista Philipp Lichterbeck. O presidente Bolsonaro deu o troco ontem à tarde, chamando o petista de "fantoche do presidiário corrupto" e de "marmita":

"A verdade é que o marmita, como todo petista, fica inventando motivos para a derrota vergonhosa que sofreram nas eleições, mesmo com campanha mais de 30 milhões mais cara". E completou: "O PT quebrou o Brasil de tanto roubar, deixou a violência tomar proporções de guerra, é uma verdadeira quadrilha e ninguém aguenta mais isso!".

Até aí, nenhuma inverdade, mas é bom lembrar que a esta altura os palanques já deveriam ter sido desmontados. 

Mas não foi só: Haddad voltou a desafiar o Presidente para um debate, como se ainda estivéssemos em plena campanha. Mas sua atitude, ainda que esdruxula e serôdia, não chega a surpreender. Dias antes dessa troca de farpas, a marionete lulista postou a seguinte pérola: “Povo começou a se libertar do socialismo: salário mínimo previsto de R$ 1006,00 foi fixado em R$ 998,00. Sem coitadismo. Selva!.

Detalhe: no afã de atacar o governo, Haddad parece esquecer que a lei n° 13152/2015, que regulamenta o reajuste do salário mínimo, foi aprovada durante o governo petista e sancionada pela própria Dilmanta, a intragável.  E se não foi falha de memória, tanto pior, pois então deve ser ignorância ou má-fé. Vade retro, Satanás!