O tema em pauta prece irrelevante diante de assuntos mais
palpitantes, como a reforma da Previdência — aprovada aos trancos e barrancos
na CCJ da Câmara, a despeito da obstrução
desbragada feita pela oposição desavergonhada, que vai muito além dos limites do decoro parlamentar e visa pura e simplesmente desestabilizar
ainda mais o país.
Observação: A esquerda nem precisaria se empenhar tanto em obstruir a votação da reforma da Previdência. O próprio Bolsonaro, que, em tese, depois do Brasil como um todo, é o maior interessado na aprovação dessa PEC, parece ser incapaz de manter a imensa boca fechada. Useiro e vezeiro em dizer o que não deve nos momentos mais impróprios, o capitão parlapatão voltou à carga na última quinta-feira, quando, durante um café da manhã com jornalistas, verbalizou que o "o governo se daria por satisfeito com um alívio fiscal de R$ 800 milhões em 10 anos". Na descrição de um dos auxiliares do ministro Paulo Guedes, a reação dos técnicos oscilou entre a decepção e a irritação. "O presidente atirou contra a reforma", resumiu um deles. "Sentimos esse tiro como se ele tivesse perfurado o nosso próprio pé."
Observação: A esquerda nem precisaria se empenhar tanto em obstruir a votação da reforma da Previdência. O próprio Bolsonaro, que, em tese, depois do Brasil como um todo, é o maior interessado na aprovação dessa PEC, parece ser incapaz de manter a imensa boca fechada. Useiro e vezeiro em dizer o que não deve nos momentos mais impróprios, o capitão parlapatão voltou à carga na última quinta-feira, quando, durante um café da manhã com jornalistas, verbalizou que o "o governo se daria por satisfeito com um alívio fiscal de R$ 800 milhões em 10 anos". Na descrição de um dos auxiliares do ministro Paulo Guedes, a reação dos técnicos oscilou entre a decepção e a irritação. "O presidente atirou contra a reforma", resumiu um deles. "Sentimos esse tiro como se ele tivesse perfurado o nosso próprio pé."
Também ocuparam espaço significativo nos meios de
comunicação o julgamento do REsp de Lula no STJ — que alguns comemoraram como uma vitória do petista — e os
desdobramentos da censura ressuscitada por membros da nossa corte maior,
mas essas questões já foram abordadas aqui no Blog e minha paciência para
escrever sobre eles há muito se esgotou (são situações como essas que me
levam não a ter vergonha de ser brasileiro, mas a ter nojo).
Observação: Sobre as possíveis consequências da decisão da 8ª Turma do STJ sobre a condenação do criminoso
mais famoso desta banânia, clique aqui para assistir a um vídeo
que sintetiza de forma didática toda e essa merdeira.
Mudando de pato pra ganso, muitos ficarão felizes com a
notícia, outros, nem tanto, mas o fato é que, depois de aventar, no início de
abril, a possibilidade de acabar com o horário de verão, Bolsonaro finalmente assinou o decreto,
sepultando um anacronismo que nos persegue desde 1931, mas que, devido a
mudanças no comportamento da população, há muito que não enseja uma economia de
energia elétrica suficiente para justificar sua adoção.
Nosso relógio biológico ajusta os horários em que sentimos
fome, em que vamos ao banheiro e em que nos deitamos para dormir. Ao adiantar o
relógio, mesmo que em apenas uma hora, algumas pessoas podem sentir dificuldade
para pegar no sono, ficar mais cansadas, irritadas e apresentar alterações do
humor — sobretudo aquelas designadas como matutinas ou vespertinas.
Os especialistas também não são unânimes acerca da questão,
mas a maioria reconhece que parte da pressão por reduzir o consumo energético entre
o final da tarde e o início da noite foi reduzida com a substituição das
lâmpadas incandescentes por modelos fluorescentes. Aliás, o ex-presidente Temer chegou a cogitar de descontinuar
o horário de verão, mas, em meio à tensão de um momento em que tentava barrar
denúncias contra si por atos, digamos, pouco republicanos, achou por bem
reordenar suas prioridades.
Desde 2014 o Brasil oscila entre estagnação, recessão e
lentíssima retomada, ou seja, a demanda por energia extra ficou extremamente
reduzida, mas isso pode mudar se e quando a economia voltar a crescer. A ver.