terça-feira, 19 de maio de 2020

AINDA SOBRE ATUALIZAÇÕES PROBLEMÁTICAS NO WINDOWS 10 (PARTE 2)

NEM SEMPRE O MEDO É SINAL DE COVARDIA OU O DESTEMOR ANDA DE MÃOS DADAS COM A PRUDÊNCIA. 

Se você não leu as postagens do dia 30/04, do último dia 4 e de ontem, sugiro que o faça antes de seguir adiante. Dito isso, volto a dizer que formatar a partição reservada ao sistema e reinstalar o Windows “do zero” é uma providência no mínimo recomendável, porque, dentre outras coisas, vai preservar seus arquivos pessoais quando uma reinstalação do sistema se impuser de maneira imprevista (para mais detalhes sobre particionamento do disco, seja com as ferramentas nativas do Windows, seja com um programinha dedicado que eu acho “da hora”, acesse esta postagem).

Vale reforçar também — sem querer aqui menosprezar a inteligência do leitor — que soluções de software não têm o condão de resolver problemas decorrentes de hardware (físico). Nesse caso, quem não tiver um Computer Guy de confiança deve encaminhar o aparelho a uma assistência técnica (credenciada pelo fabricante, se a máquina estiver na garantia), porque descobrir o componente responsável pelo problema e proceder a sua substituição exige expertise e, por vezes, ferramental adequado (sobretudo nos notebooks).

Voltando à reinstalação do Windows, trata-se de uma medida “extrema” e, como tal, deve ser aplicada somente quando e se alternativas menos invasivas não resolverem o problema. É certo que o processo não é mais o bicho-de-sete-cabeças que povoava os piores pesadelos de leigos e iniciantes nos tempos de antanho; hoje em dia, bastam uns poucos cliques mouse e cerca de meia hora para que o Windows 10 ressurja do jeitinho como era quando você tirou o computador da caixa e o ligou pela primeira vez.

Por outro lado, depois de a reinstalação ser concluída, será preciso atualizar do sistema (via Windows Update), personalizá-lo (para que tudo volte a ser como era antes), baixar e reinstalar os aplicativos, configurar as contas de email no programa cliente (nativo ou de terceiros), resgatar os backup de arquivos pessoais que você salvou na nuvem, num HDD externo ou num pendrive (ou em CDs/DVDs, na improvável hipótese de seu computador dispor de uma drive de mídia óptica), e por aí afora. E isso dá um trabalho e consome um bocado de tempo.

Voltando ao mote desta postagem, há casos em que um patch "bichado" mina a estabilidade do computador ou provoca outros problemas bastante incomodativos, mas não impede a reinicializado do sistema nem o carregamento do Windows, o que facilita bastante as coisas. Veja o que fazer nesse caso:

1- Clique em Iniciar e no ícone da engrenagem (ou pressione as teclas “Win + i").

2 - Na tela das Configurações do Windows 10, clique em “Atualização e segurança”;

3 - Na janela seguinte, clique em “Exibir histórico de atualização”;

4 - Na próxima, localize o patch problemático na lista das atualizações instaladas (que são exibidas em ordem cronológica), clique em “Desinstalar atualizações”, aguarde a conclusão do processo e reinicie o computador.

Se o Windows não carregar... Bem, aí a porta torce o rabo. Mal comparando, seria como precisar trocar um pneu furado e o porta-malas carro não abrir, impedindo o acesso ao macaco, à chave de roda e ao estepe. E agora, José

É o que veremos no próximo capítulo.