segunda-feira, 11 de maio de 2020

NAVEGADORES DE INTERNET — FAVORITOS, BOOKMARKS E OUTRAS CONSIDERAÇÕES (PARTE III)


A VERDADE NÃO RESULTA DO NÚMERO DOS QUE NELA CREEM.

Dizia eu que em 2007, quando a Apple lançou o iPhone, nem o próprio Steve Jobs poderia prever que dali a dez anos haveria mais celulares do que habitantes no planeta, mesmo em países terceiro-mundistas como o Brasil

A exemplo do computador tradicional, o smartphone (que também é um computador, só que ultraportátil, com dimensões reduzidas que nos permitem levá-lo a toda parte o tempo todo) é provido de um sistema operacional, que serve de base para a execução de um sem-número de aplicativos. Por outro lado, diferentemente do que se verifica nos desktops e notebooks, no smartphone os aplicativos são o mais vetor de infecções virais, ataques virtuais e assemelhados.

Observação: Se você acessar a loja oficial do sistema do seu aparelho (Google Play no caso do Android e App Store no do iOS) verá uma miríade de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos, que servem para os mais diversos fins. (muitos não servem para absolutamente nada, mas isso é outra história).

Considerando que prevenir acidentes é dever de todos, seja prudente na hora de instalar aplicativos no seu celular. Baixe apenas o que for realmente necessário e faça o download a partir das fontes oficiais (o que não garante 100% de segurança, mas minimiza substancialmente os riscos de levar gato por lebre). Para saber mais sobre malware, leia a sequência iniciada nesta postagem; para saber mais sobre apps maliciosos específicos para smartphones, leia a sequência que começa aqui).

O Windows é o sistema operacional para PCs mais popular do planeta (com 77,1% da preferência dos usuários, contra 18,34% do macOS — que é como o OS X passou a se chamar a partir da versão Mojave, lançada em 2018.

Observação: As distribuições Linux carregam a lanterninha, com apenas 1,71% de participação no mercado de sistemas operacionais para microcomputadores. Elas sempre foram muito populares entre usuários avançados devido a seu código aberto, que, ao contrário dos softwares proprietários, não impõe restrições a modificações e adaptações. De uns tempos a esta parte, distribuições como a Kurumin, entre outras, tornaram-se palatáveis também a leigos e iniciantes, ainda que imponham um período de adaptação a usuários cativos do velho e bom Windows.

A Microsoft nunca foi bem sucedida na criação de softwares de segurança, e tampouco logrou êxito com seu sistema operacional voltado a dispositivos móveis. No total, foram lançados 21 smartphones com a versão mobile do Windows, com hardware da HP, Acer Lenovo — e da Nokia, que a Microsoft adquiriu visando popularizar seu software, mas foi um furo n'água.

Além da pífia participação no mercado, o sistema amargava a falta de interesse de empresas parceiras no desenvolvimento de aplicativos compatíveis. Somente uns poucos celulares com Windows Phone 8.1 (todos da Microsoft/Nokia) podiam ser atualizados para o Windows 10 Mobile, o que frustrou seus usuários. Finalmente, em 2017 a ficha caiu, e a empresa deixou de desenvolver hardware ou software para a plataforma.

Por essas e outras, se você estiver pensando em comprar um smartphone e encontrar uma raridade equipada com sistema Windows, fuja, não importa quão convidativo seja o preço do aparelho.

Continua.