COM PÓ E MISTÉRIO, A MULHER AO ESPELHO RETOCA O ADULTÉRIO.
O Windows usa a memória virtual
para emular memória quando a quantidade de RAM não é suficiente para a execução de tarefas “pesadas” (como jogar games radicais) ou para manter vários programas
abertos ao mesmo tempo.
O computador
utiliza memórias de diversas tecnologias e com diferentes finalidades, daí ser
comum os usuários confundirem alhos
com bugalhos, ou seja, a capacidade do HDD (memória de massa)
com a quantidade de RAM (memória física), já que a unidade de medida
usada em ambos os casos é um múltiplo do byte (Megabyte, Gigabyte,
Terabyte).
No jargão da informática, o termo “memória” designa qualquer meio destinado ao armazenamento de dados — drives de disco rígido e de memória sólida (SSD), pendrives, SD Cards), mídias ópticas e, claro, as memórias cache, RAM e ROM. Quando falamos “genericamente” em memória, subentende-se que estamos nos referindo à RAM, que é a memória física do computador e a principal ferramenta de trabalho do processador.
Quando “abrimos” um programa, seus executáveis são copiados do HDD para a RAM, juntamente com algumas DLLs e os arquivos de dados com os quais vamos trabalhar. A RAM é uma memória de acesso aleatório, o que a torna milhares de vezes mais rápida que o disco rígido (e muito mais cara). O "problema" é que ela só retém os dados enquanto está energizada, daí a necessidade da memória de massa (HDD ou SSD).
Na pré-história da computação pessoal, o Windows era uma
interface gráfica que rodava no MS-DOS, que era um sistema operacional monotarefa. Isso significa que a gente mandava um arquivo para a impressora,
p. ex., e ia tomar um café, já que o sistema ficava “ocupado” até a impressão
ser concluída. O Win95 já oferecia suporte à multitarefa,
mas, como dito linhas acima, o megabyte de RAM custava os olhos da cara.
A Microsoft, modesta quando lhe convém, dizia que 8MB (isso
mesmo, megabytes) de RAM eram suficientes para o sistema rodar,
mas bastava abrir dois
ou mais apps “gulosos” ao mesmo tempo para uma mensagem de “memória
insuficiente” se exibida ou, pior, para o Windows travar.
A “memória virtual” foi uma mão na roda — e
continua sendo, embora não passe de um paliativo (de
novo: falta de memória, física ou de massa, se resolve mediante um upgrade
de RAM ou de HDD; o resto é conversa mole para boi dormir).
Continua...